quarta-feira, 28 de março de 2012

COMENTÁRIO DE MALAQUIAS


OS PROFETAS MENORES- Parte XIII (Final)

COMENTÁRIO DE MALAQUIAS
Malaquias 1 e 2 amaldiçoando os sacerdotes por roubo.
O contexto essencial de Malaquias 3:8-10.
Introdução:
Se vocês já leram os dois capítulos anteriores de Crônicas 31 e Neemias, estão bem mais preparados para o estudo de Malaquias. Este capítulo vai dar-lhes a evidência da Palavra de Deus de que os textos de Malaquias 3:8-10 têm sido interpretados e aplicados incorretamente pela maioria das igrejas cristãs. Ele mostrará que aqueles que são culpados de roubar a Deus, conforme Malaquias 3:8, são os sacerdotes ministradores e não o povo. Consequentemente, os que são amaldiçoados em Malaquias 3:9 são os sacerdotes, por terem quebrado a Antiga Aliança. Quando comparada com Números 18:21-24 e Neemias 10:37-b, a interpretação comum de“trazei todos os dízimos à casa do Senhor” tem se transformado numa terrível mentira, a qual, para a decência da verdade divina e para o bem da igreja cristã, deve ser imediatamente detida.
Embora o Livro de Malaquias tenha apenas 4 capítulos, muitos cristãos jamais o leram completamente de uma só vez. Por amor à clareza, suplico-lhes que leiam esses 4 capítulos com cuidado e em oração, após terem lido este parágrafo. Enquanto estiverem lendo, façam a si mesmos estas perguntas: Para quem Deus está falando nesta seção? Quando começou Ele a falar para um grupo de pessoas? Ele mudou o seu discurso de um grupo para falar ao outro? Se é assim, qual a evidência que existe de ter Ele mudado sua fala de um grupo para o outro? Agora, por favor, parem e leiam todo o Livro de Malaquias.
Este autor acredita que Malaquias deveria ser dividido em apenas 3 seções. A primeira seção, de Malaquias 1:1 a 1:5, é a introdução. Deus queria que todo o Israel, todo o Jacó escutasse esta mensagem porque todos estavam envolvidos, direta ou indiretamente, com as suas causas e conseqüências. A segunda seção vai de Malaquias 1:6 a 1:14, mostrando a principal queixa de Deus contra os sacerdotes arrogantes e desonestos. Esta seção é crucial para o entendimento e fixação do livro, porque ela provê os campos básicos para todos os demais problemas do livro. A terceira seção vai de Malaquias 2:1 a 4:6, sendo o específico discurso de Deus contra os sacerdotes. Embora o restante de Israel seja indiretamente afetado pelas ações dos sacerdotes, Deus não muda o Seu discurso, depois que este tem início em Malaquias 2:1. Este capítulo vai tentar revelar convincentemente as razões para essa conclusão. Se ela é verdadeira, então a interpretação é devastadora à lógica comum apresentada em favor do dízimo, em muitas igrejas cristãs. É especialmente importante descobrir a verdadeira significação de Malaquias 3:8-10.
Malaquias 1:1 - O peso da Palavra do SENHOR sobre Israel por Malaquias.
A primeira parte de Malaquias é dirigida diretamente a “Israel” (Malaquias 1:1), “Judá em Israel” (Malaquias 2:11) e aos “sacerdotes” de Israel (Malaquias 1:6 a 2:1). Do Êxodo até o Calvário, o dízimo foi ordenado à nação especial de Deus, Israel, e SOMENTE a Israel (Levítico 27:34; Números 18:23-24; Deuteronômio 12:5-6,11; Hebreus 7:5). Até mesmo os dízimos dos prosélitos (convertidos não israelitas) não tinham permissão de entrar no Templo.
Importante! Em Malaquias 1:6, Deus começa falando especialmente aos sacerdotes, os ministros, e não ao povo. Sigam a trilha da palavra “vós” para determinar se e quando Ele pára de falar especificamente aos sacerdotes!
Os pecados dos sacerdotes - Malaquias 1:6-14.
(ML 1:6) - O filho honra o pai, e o servo o seu senhor; se eu sou pai, onde está a minha honra? E, se eu sou senhor, onde está o meu temor? diz o SENHOR dos Exércitos a vós, ó sacerdotes, que desprezais o meu nome. E vós dizeis: Em que nós temos desprezado o teu nome?
(ML 1:7) - Ofereceis sobre o meu altar pão imundo, e dizeis: Em que te havemos profanado? Nisto que dizeis: A mesa do SENHOR é desprezível.
(ML 1:8) - Porque, quando ofereceis animal cego para o sacrifício, isso não é mau? E quando ofereceis o coxo ou enfermo, isso não é mau? Ora apresenta-o ao teu governador; porventura terá ele agrado em ti? ou aceitará ele a tua pessoa? diz o SENHOR dos Exércitos.
(ML 1:9) - Agora, pois, eu suplico, peça a Deus, que ele seja misericordioso conosco; isto veio das vossas mãos; aceitará ele a vossa pessoa? diz o SENHOR dos Exércitos.
(ML 1:10) - Quem há também entre vós que feche as portas por nada, e não acenda debalde o fogo do meu altar? Eu não tenho prazer em vós, diz o SENHOR dos Exércitos, nem aceitarei oferta da vossa mão.
(ML 1:11) - Mas desde o nascente do sol até ao poente é grande entre os gentios o meu nome; e em todo o lugar se oferecerá ao meu nome incenso, e uma oferta pura; porque o meu nome é grande entre os gentios, diz o SENHOR dos Exércitos.
(ML 1:12) - Mas vós o profanais, quando dizeis: A mesa do SENHOR é impura, e o seu produto, isto é, a sua comida é desprezível.
(ML 1:13) - E dizeis ainda: Eis aqui, que canseira! E o lançastes ao desprezo, diz o SENHOR dos Exércitos; vós ofereceis o que foi roubado, e o coxo e o enfermo; assim trazeis a oferta. Aceitaria eu isso de vossa mão? diz o SENHOR.
(ML 1:14) - Pois seja maldito o enganador que, tendo macho no seu rebanho, promete e oferece ao Senhor o que tem mácula; porque eu sou grande Rei, diz o SENHOR dos Exércitos, o meu nome é temível entre os gentios.
Malaquias 1:6 - Conforme os versos 1:6 e 2:1, Malaquias é especificamente endereçado aos ministros desonestos, isto é, aos sacerdotes da Antiga Aliança. Estes dois versos - 1:6 e 2:1 - são a chave para se entender o Livro de Malaquias. Estes dois versos realmente REVERTEM o que tem sido ensinado à maioria de nós, por toda a nossa vida. Quando vocês estudarem o restante de Malaquias, não esqueçam o contexto destes dois versos. Deus está censurando especificamente os seus ministros, os sacerdotes, e não o povo. O primeiro
“vós” em Malaquias 1:6 refere-se aos sacerdotes. Eles são culpados de desonrar Deus e desprezar o Seu nome.
Malaquias 1:7-8 - Deus está censurando os ministros por Lhe darem o que ninguém mais deseja receber. Ao fazer isso, os ministros são culpados de desprezar “a mesa do SENHOR”. Notem que Deus não diz que eles não “têm” as ofertas adequadas para presenteá-Lo. Não há razão para se concluir que os ministros eram forçados a dar alimento estragado porque eles não tinham nada mais para dar.
Malaquias 1:9 - Deus criticou os SACERDOTES (e não o povo) por Lhe trazerem OFERTAS inaceitáveis. Ele disse que o seu governador nem sequer aceitaria essas ofertas de animal coxo e enfermo para a sua mesa. Isso porque o governador sabia que esses ministros tinham uma porção de animais bons e saudáveis para ofertar no sacrifício dos primogênitos e da sua porção de animais dizimados. Por que isso é verdade? Porque Neemias havia ordenado que o povo trouxesse essas ofertas e elas vieram em tal abundância que novos silos se fizeram necessários. (Ver Neemias 10:35-38; 12:44, 47; 13:4, 5, 12, 13).
Malaquias 1:10 - Deus estava extremamente zangado com os sacerdotes. Ele lhes disse que parassem toda a adoração hipócrita. Ele não estava satisfeito com os sacerdotes e não aceitaria deles essas ofertas insignificantes.
Malaquias 1:12 - Os sacerdotes eram culpados de profanar o Nome de Deus. Seus sacrifícios desagradáveis revelavam o seu muito pecaminoso desprezo por Deus.
Malaquias 1:13 - Este é um texto muito interessante. A BKJ diz “that which was torn”; a NVI diz “injured”; a NAS, NBKJ e a TLB dizem “by robbery” ou “stolen” e a RSV diz “taken by violence”. No caso de “stolen” (roubado) então significa que os sacerdotes haviam de algum modo apanhado uma porção “maior” do que a que lhes era legalmente destinada. Visto como as primícias, os primogênitos e as ofertas iam diretamente para eles, os sacerdotes não poderiam ter roubado esses itens (Neemias 10:35-37-b). Contudo, os sacerdotes poderiam ter apanhado a porção dos levitas do dízimo da casa do tesouro (Neemias 13:10-11).
Malaquias 1:14 - Os que lêem somente a maldição de Malaquias 3:9 não verificam que a palavra maldição havia sido antes usada 4 vezes por Malaquias, amaldiçoando os sacerdotes. Esta primeira maldição de Malaquias 1:14 é muito claramente dirigida aos sacerdotes, os ministros do Velho Testamento. O sacerdote já “TEM” animais aceitáveis para o sacrifício. Deus não os desculpou porque o povo não houvesse pago apropriadamente os dízimos.
Castigo dos sacerdotes - Malaquias 2:1 a 2:16
(ML 2:1) - AGORA, ó sacerdotes, este mandamento é para vós.
(ML 2:2) - Se não ouvirdes e se não propuserdes, no vosso coração, dar honra ao meu nome, diz o SENHOR dos Exércitos, enviarei a maldição contra vós, e amaldiçoarei as vossas bênçãos; e também já as tenho amaldiçoado, porque não aplicais a isso o coração.
ML 2:3) - Eis que reprovarei a vossa semente, e espalharei esterco sobre os vossos rostos, o esterco das vossas festas solenes; e para junto deste sereis levados.
Malaquias 2:1 - Porque em razão de sua vital relação com o restante do Livro de Malaquias, este verso se torna a chave de ouro para a sua interpretação! Pela segunda vez, Deus deixa meridianamente claro que Ele está se dirigindo aos sacerdotes!
Visto não haver outro texto correspondente no Livro de Malaquias mostrando que Deus tenha mudado Sua principal audiência, então a conclusão deve ser que Deus não mudou Sua audiência pelo resto do livro. O capítulo 2 prossegue com a condenação de Deus aos SACERDOTES. Após descrever alguns pecados deles - de Malaquias 1:6 a Malaquias 1:14 - Ele agora descreve o seu castigo.
Malaquias 2:2 - Quantos pregadores ignoram este texto, quando pregam sobre a maldição de Malaquias 3:9! Será por que estas 2ª, 3ª. e 4ª menções de MALDIÇÃO neste livro, (como também a primeira) são novamente dirigidas aos próprios ministros? Nada pode ser mais claro neste texto!
Malaquias 2:3 - “Espalharei esterco sobre os vossos rostos...” Este verso mostra a extensão da ira divina contra os sacerdotes. Ele, definitivamente, não se lamenta por não terem eles dízimos, ofertas e primogênitos para Lhe ofertarem.
Os sacerdotes quebram a sua aliança especial com Levi -Malaquias 2:4-10.
(ML 2:4) - Então sabereis que eu vos enviei este mandamento, para que a minha aliança fosse com Levi, diz o SENHOR dos Exércitos.
(ML 2:5) - Minha aliança com ele foi de vida e de paz, e eu lhas dei para que temesse; então temeu-me, e assombrou-se por causa do meu nome.
(ML 2:6) - A lei da verdade esteve na sua boca, e a iniqüidade não se achou nos seus lábios; andou comigo em paz e em retidão, e da iniqüidade converteu a muitos.
(ML 2:7) - Porque os lábios do sacerdote devem guardar o conhecimento, e da sua boca devem os homens buscar a lei porque ele é o mensageiro do SENHOR dos Exércitos.
(ML 2:8) - Mas vós vos desviastes do caminho; a muitos fizestes tropeçar na lei; corrompestes a aliança de Levi, diz o SENHOR dos Exércitos.
(ML 2:9) - Por isso também eu vos fiz desprezíveis, e indignos diante de todo o povo, visto que não guardastes os meus caminhos, mas fizestes acepção de pessoas na lei.
(ML 2:10) - Não temos nós todos um mesmo Pai? Não nos criou um mesmo Deus? Por que agimos aleivosamente cada um contra seu irmão, profanando a aliança de nossos pais?
Malaquias 2:4-7 - Não deveremos esquecer estes versos, quando estivermos lendo Malaquias 3:7, o qual é o contexto imediato para os textos de dizimar em Malaquias 3:8-10. Muito embora seja verdade que a aliança de Deus com todo o Israel INCLUÍA a Sua específica aliança com os sacerdotes da Tribo de Levi, A ÚNICA ALIANÇA ESPECÍFICA mencionada no Livro de Malaquias é a aliança de Deus com os SACERDOTES. Estes versos sobre a aliança de Deus com Levi fazem-nos lembrar que, quando a nação de Israel pecava, Deus responsabilizava primeiro os sacerdotes, por não viverem vidas retas diante da nação e por não ensinarem corretamente a Sua Palavra, como haviam feito, quando a nação era jovem.
Malaquias 2:8 - O sacerdote tinha por obrigação ser o MENSAGEIRO de Deus para o Seu povo. MALAQUIAS em Hebraico significa MEU MENSAGEIRO. O vocábulo (na Strong 4397) ocorre mais de 200 vezes no Velho Testamento, sendo na maior parte das vezes traduzido como “anjo”.
Malaquias 2:9 - Os sacerdotes merecem e recebem o desprezo divino neste verso. Eles haviam decidido entre eles quais seriam as partes da Lei que iriam observar e ensinar.
Malaquias 2:10 - Notem que o pronome muda de “vós” para “nós”. O Senhor parou, temporariamente, de falar, no verso 9, sendo agora Malaquias quem fala. Tendo em vista que o nome Malaquias significa Meu Mensageiro, é bem provável que ele mesmo fosse um sacerdote. Isso quer dizer que esse “nós” significa “nós, os sacerdotes”.
Contudo, se Malaquias (como profeta) está falando para todo o Israel, então esse “nós” significa “toda a nação”.
Este texto poderia pertencer, argumentavelmente, a Malaquias 2:1-9 ou a Malaquias 2:11-12. Contudo, tendo em vista que é usada a palavra aliança em 2:5 e 2:8, para mais especificamente se referir à aliança de Deus com os sacerdotes, não existe qualquer razão para se crer que Malaquias tenha mudado abruptamente para a aliança geral com todo o Israel.
Em Malaquias 2:10 a mensagem de Malaquias aos sacerdotes é “Não temos nós o mesmo Pai?” (referindo-se aos sacerdotes e à nação de Israel). “Não nos criou o mesmo Deus?” Então, quando nós, os sacerdotes, pecamos por violar a nossa especial aliança com Levi, tratamos traiçoeiramente todo mundo na nação, porque nossa aliança é parte da aliança com Ele. Isso nos leva aos pecados de Judá.
Judá e Israel têm profanado o nome de Deus (Malaquias 2:11-12).
(ML 2:11) - Judá tem sido desleal, e abominação se cometeu em Israel e em Jerusalém; porque Judá profanou o santuário do SENHOR, o qual ele ama, e se casou com a filha de deus estranho.
(ML 2:12) - O SENHOR destruirá das tendas de Jacó o homem que fizer isto, o que vela, e o que responde, e o que apresenta uma oferta ao SENHOR dos Exércitos.
Malaquias 2:11 - Quer seja nos versos 2:10 ou 2:11, a maioria dos comentários diz que Deus mudou o Seu discurso, em que falava somente aos sacerdotes, para agora falar a todo o Judá. As razões apresentadas para tal mudança incluem a menção da condenação divina ao divórcio que todo o Judá havia cometido (Ver Esdras 9-10 e Neemias 13).
Tendo em vista que nem essas conclusões nem a minha são infalíveis, permitam-me discordar, apresentando minhas razões:
Primeira, Os versos 11 e 12 estão na terceira pessoa, isto é, Deus ainda está falando PARA os sacerdotes, porém está falando sobre Judá e Israel. Os pecados cometidos pelos sacerdotes também haviam sido cometidos pelo resto da nação. Deus faz dos sacerdotes os líderes espirituais responsáveis pelo bem estar de toda a nação. Isso se torna claro nos versos de Malaquias 2:4-9. Em Esdras 10, os sacerdotes são purificados antes que o resto da nação o seja.
Segunda, Enquanto se torna muito evidente que Deus mudou Sua audiência da nação para os sacerdotes, em Malaquias 1:6 e 2:1, não existe qualquer declaração correspondente ao pronome “vós”, tal como: “E agora, Judá, isto é para vós”, para indicar que a Sua audiência retrocedeu.
Malaquias 2:12 - A não ser que os sacerdotes e o restante de Judá se separassem de suas esposas pagãs e voltassem às esposas israelitas, eles seriam “cortados” e proibidos de entrar no ritual de adoração no Templo, passando a ser considerados como “não israelitas”.
Deus continua falando aos sacerdotes
ML 2:13 - Ainda fazeis isto outra vez, cobrindo o altar do SENHOR de lágrimas, com choro e com gemidos; de sorte que ele não olha mais para a oferta, nem a aceitará com prazer da vossa mão.
(ML 2:14) - E dizeis: Por quê? Porque o SENHOR foi testemunha entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua companheira, e a mulher da tua aliança.
(ML 2:15) - E não fez ele somente um, ainda que lhe sobrava o espírito? E por que somente um? Ele buscava uma descendência para Deus. Portanto guardai-vos em vosso espírito, e ninguém seja infiel para com a mulher da sua mocidade. (Aqui temos uma dificuldade na tradução).
(ML 2:16) - Porque o SENHOR, o Deus de Israel diz que odeia o repúdio, e aquele que encobre a violência com a sua roupa, diz o SENHOR dos Exércitos; portanto guardai-vos em vosso espírito, e não sejais desleais.
Malaquias 2:13 - A segunda pessoa “vós” significa Deus falando aos sacerdotes. Primeiro, do verso 10 ao 12, os sacerdotes eram culpados de agir traiçoeiramente, como sendo os primeiros a se divorciarem de suas esposas, deixando de censurar esse pecado. Agora, “novamente”, segundo, em Malaquias 2:13, Deus está censurando a hipocrisia dos sacerdotes, por continuarem a oferecer sacrifícios, enquanto vivem em rebelião. Este texto tem uma forte relevância contra os sacerdotes porque eles eram os que literalmente choravam sobre o altar. O povo de Judá e Israel não tinha acesso direto ao altar, portanto não poderia literalmente“cobrir o altar do Senhor de lágrimas”. Segundo Neemias, Deus estava muito mais desgostoso com os sacerdotes do que com o resto do povo, por causa dos seus casamentos mistos com mulheres pagãs. (Neemias 13:23-30).
Malaquias 2:14-16 - Deus defende as esposas israelitas.
Malaquias 3 e 4
O JULGAMENTO DIVINO DO SACERDÓCIO
(Concordando com Neemias 10:35-38; 13:4-13; 2 Crônicas 31:15-19 e Malaquias 1 e 2).
(ML 2:17) - Enfadais ao SENHOR com vossas palavras; e ainda dizeis: Em que o enfadamos? Nisto que dizeis: Qualquer que faz o mal passa por bom aos olhos do SENHOR, e desses é que ele se agrada, ou, onde está o Deus do juízo?
(ML 3:1) - EIS que eu envio o meu mensageiro, que preparará o caminho diante de mim; e de repente virá ao seu templo o Senhor, a quem vós buscais; e o mensageiro da aliança, a quem vós desejais, eis que ele vem, diz o SENHOR dos Exércitos.
(ML 3:2) - Mas quem suportará o dia da sua vinda? E quem subsistirá, quando ele aparecer? Porque ele será como o fogo do ourives e como o sabão dos lavandeiros.
(ML 3:3) - E assentar-se-á como fundidor e purificador de prata; e purificará os filhos de Levi, e os refinará como ouro e como prata; então ao SENHOR trarão oferta em justiça.
(ML 3:4) - E a oferta de Judá e de Jerusalém será agradável ao SENHOR, como nos dias antigos, e como nos primeiros anos.
Malaquias 2:17 - Este texto, junto com Malaquias 2:13, deveria ser evidência suficiente de que Deus jamais deixou de falar diretamente aos sacerdotes e ainda não está falando ao povo em geral. O texto é mera repetição da zombaria que os sacerdotes haviam feito contra Deus, através dos dois primeiros capítulos. A resposta divina à pergunta final “Onde está o Deus do juízo?” é endereçada aos SACERDOTES nos seguintes versos:
Malaquias 3:1 - O julgamento divino da purificação começará pela Sua casa, no Seu Templo, com os Seus sacerdotes que têm a principal responsabilidade de ensinar a verdade. Os pregadores que pregam o dízimo muitas vezes têm usado profeticamente de modo correto estes textos, a fim de ensinar a respeito de João Batista ou de Jesus Cristo. Conquanto tais aplicações sejam verdadeiras, em vista do princípio do cumprimento múltiplo, elas não são o foco principal do contexto. Usando o princípio do cumprimento múltiplo (no Grego apotelesmatic), estes textos têm pelo menos três possíveis cumprimentos. O primeiro é óbvio aos que estão familiarizados com o Novo Testamento. O próprio Jesus citou estes textos referindo-se a João Batista, o qual preparou o caminho para o Seu ministério e Sua ação purificadora do Templo (Malaquias 4:5; Mateus 3:3; 11:10-11; Marcos 1:2-3; Lucas 1:76; 3:4; 7:26-28; João 1:6, 7, 23; Isaías 40:3-5). O segundo cumprimento é o próprio SENHOR, porque o pronome nos textos se refere a Deus vindo em Sua ira e fogo. Foi o Messias, não João Batista, Quem apareceu como fogo refinador, para purificar e corrigir o sacerdócio levítico, em Sua primeira vinda. Também a grande esperança messiânica de Israel antecipa o Messias, o Qual estabelecerá a legítima adoração no Templo, na Sua vinda em glória, no final dos tempos: “Lembra-te deles, Deus meu, pois contaminaram o sacerdócio, como também a aliança do sacerdócio e dos levitas [pelos casamentos mistos com os pagãos]. Assim os limpei de todo o estrangeiro, e designei os cargos dos sacerdotes e dos levitas, cada um na sua obra. Como também para com as ofertas de lenha em tempos determinados, e para com as primícias; lembra-te de mim, Deus meu, para bem.” (Neemias 13:29-31).
Sem mencionar quão verdadeiros são os dois cumprimentos previamente mencionados, o imediato CONTEXTO histórico aponta para um literal sacerdócio de Malaquias, do sacerdote Esdras ou do próprio governador, usando “Malaquias” como pseudônimo. Muitas (senão todas as) profecias messiânicas, tiveram um cumprimento pré-messiânico contextual histórico, para o povo que vivia quando a profecia foi pronunciada.
Se Malaquias é, de fato, uma pessoa real, (comparar com Ageu 1:13), ele continua sendo o porta-voz de Deus e do governador. Foram o sacerdote (Esdras) e o governador (Neemias) que tiveram o literal zelo de literalmente purificar o corrupto sacerdócio e restaurar os sacerdotes à sua aliança (Esdras 9-10; Neemias 13:8-13, 29-31). Não devemos ignorar o contexto histórico do Livro de Malaquias em Neemias.
Os primeiros versos do capítulo continuam o discurso de Deus aos sacerdotes, o qual teve início em Malaquias 1:6 e continuou em Malaquias 2:1. No verso 2:17, quando os sacerdotes indagam zombeteiramente: “Onde está o Deus do juízo?” Deus responde-lhes dizendo que o julgamento vai começar pelo Templo (com eles) (verso 3:1) Os filhos de Levi e não o povo é que deveriam ser purificados (Malaquias 3:3).
(Malaquias 3:4) - Somente depois que Deus tiver “purificado os filhos de Levi e os tiver refinado como ouro e como prata é que eles poderão oferecer ao Senhor uma oferta de justiça”. E somente, então, “a oferta de Judá e de Jerusalém será agradável ao SENHOR”
Mais pecados dos sacerdotes
(Malaquias 3:5) - “E chegar-me-ei a vós para juízo; e serei uma testemunha veloz contra os feiticeiros, contra os adúlteros, contra os que juram falsamente, contra os que defraudam o diarista em seu salário, e a viúva, e o órfão, e que pervertem o direito do estrangeiro, e não me temem, diz o SENHOR dos Exércitos”.
Para serem corretamente entendidos os textos de Malaquias 3:8-10 sobre o dízimo devem ser conectados ao seu contexto. Então, para se entender o dizimar em Malaquias, a completa discussão anterior foi necessária para esclarecer o contexto do capítulo 3 e, especialmente, os versos 5-7. Novamente, de Malaquias 1:6 até 4:6, o contexto é endereçado principalmente aos sacerdotes e não a toda a nação. O pronome “vós” deste verso continua o “vós” dos versos 2:17; 3:1-2 que se refere aos “sacerdotes”.
Concorda-se, geralmente, que Malaquias e Neemias viveram no mesmo lugar e no mesmo período da história e que ambos os ministérios terminaram aproximadamente em 400 a.C. Contudo, é impossível datar Malaquias sem controvérsia. Os eruditos têm feito educadas suposições sobre várias datas, geralmente embasadas em pressuposições. Por exemplo, será que o roubo dos dízimos aconteceu enquanto Neemias esteve ausente de Jerusalém, ou, o que é estranho, após ter sido recebido aquele excesso de suprimentos? Será que os ladrões são os cidadãos comuns de Judá ou teriam sido os sacerdotes que guardaram alguns dízimos das câmaras do tesouro, ou então, não entregaram aos levitas a sua porção dos dízimos, segundo Neemias 13:10-11?
POR FAVOR, SIGAM CUIDADOSAMENTE ESTA DISCUSSÃO - Em Neemias capítulos 10-13, o povo havia sido pressionado por Neemias a trazer as primícias, os primogênitos, as ofertas, os dízimos e moedas ao Templo. O povo trouxe tanto que foi necessário construir novas câmaras do tesouro.
Pelos seguintes motivos, este autor acredita que aqueles que mereciam castigo em Malaquias 3:5 são, novamente, os sacerdotes levíticos e não a nação como um todo.
Primeiro, pode exata e facilmente argumentar-se que Malaquias poderá ter acontecido após Neemias 10-12 (possivelmente durante Neemias 13:1-11), sendo uma descrição dos pecados dos sacerdotes em reter os dízimos, não dando a Deus o melhor e não provendo alimento para os levitas, seus auxiliares, e outros necessitados listados no verso 5. Isso explicaria Neemias 13:10: “ Também entendi que os quinhões dos levitas não se lhes davam, de maneira que os levitas e os cantores, que faziam a obra, tinham fugido cada um para a sua terra.”
Segundo, alguns mestres do dízimo insistem em que Malaquias estava descrevendo a condição de Judá, antes ou muito depois de Neemias ter reforçado o dizimar, nos capítulos 10-13. Tal suposição transforma os sacerdotes em vítimas, em vez de ladrões. Contudo transformar os sacerdotes em vítimas é o oposto do que flui em todo o Livro de Malaquias. Por exemplo, não existe indicação alguma de que os sacerdotes fossem inocentes, porque eles não tinham ofertas aceitáveis para levar a Deus. O oposto é que é a verdade. Deus os acusou de terem retido as ofertas aceitáveis (Malaquias 1:14).
Terceiro, Não há razão para crer que Neemias tivesse exigido que esse dízimoobrigatório ocorresse apenas uma vez ao ano. Conhecendo Neemias, devemos concluir que ele continuou a prática em todos os anos seguintes.
Quarto, Os sacerdotes eram culpados de feitiçaria. Como lideres religiosos responsáveis, eles haviam dado mau exemplo. Eles haviam dito que “a mesa do Senhor é desprezível” (Malaquias 1:7, 12 e 2:8). Os sacerdotes eram culpados deadultério, por terem trocado suas esposas hebréias por mulheres pagãs, o que lhes mereceu uma disciplina especial da parte de Esdras e Neemias. (Esdras 10; Neemias 13:28-30. Eles também eram culpados de falso juramento (Malaquias 1:13-14).
Quinto, uma omissão da lista no verso 5 pode prover uma boa razão para se concluir que esse texto é dirigido exclusivamente aos sacerdotes levíticos. Na Lei, os levitas são sempre os primeiros na lista de pessoas merecedoras do dízimo, porque eles não recebiam terra alguma e serviam a Deus em troca do primogênito, supondo-se que eram identificados como os mais pobres em Israel.
A ordenanças do dízimo em Deuteronômio 14:27-29 e 26:12-13, alistam tanto os “os levitas, estrangeiros e órfãos como as viúvas” como recebedores elegíveis dosdízimos. Esta mesma lista é também verdadeira, quando os dízimos eram trazidos às festas (Deuteronômio 16:11-14). Contudo, muitos textos mencionam os órfãos, as viúvas, os estrangeiros e omitem os levitas (Ver Deuteronômio 10:18; 24:14, 19-21; Salmos 94:6; 146:9; Jeremias 7:6; 22:3,7 e Zacarias 7:10).
Se Malaquias 3:5 se refere a toda a nação pecando por oprimir o necessitado, por não trazer o dízimo, então, POR QUE os sacerdotes não são incluídos na lista dos que necessitavam dos dízimos? A lógica nos diz que NOVAMENTE os sacerdotes são os OPRESSORES em vez de os OPRIMIDOS.
Sexto, Desse modo, em Malaquias, os sacerdotes (e não o povo) é que realmente receberam a terrível condenação divina! Eles foram considerados culpados de uma longa lista de pecados, incluindo a maldição por roubo (Malaquias 1:6,14). “Maldito seja o ladrão que tem no seu rebanho um macho e vota e sacrifica ao Senhor uma coisa corrompida” (?) Neemias 13:11 deve referir-se principalmente aos sacerdotes liderando o Templo, como sendo os culpados de roubar os dízimos dos levitas (somente as porções destes).
“Então contendi com os magistrados, e disse: Por que se desamparou a casa de Deus? Porém eu os ajuntei, e os restaurei no seu posto”.
(ML 3:6) - Porque eu, o SENHOR, não mudo; por isso vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos.
(ML 3:7) - Desde os dias de vossos pais vos desviastes dos meus estatutos, e não os guardastes; tornai-vos para mim, e eu me tornarei para vós, diz o SENHOR dos Exércitos; mas vós dizeis: Em que havemos de tornar?
Malaquias 3:6 - Este texto sempre tem sido interpretado para significar que Deus não muda e sempre e sempre vai exigir os 10% do Seu povo, quer se trate da nação de Israel na Antiga Aliança ou da Igreja, na Nova Aliança, ou dos crentes mais pobres e necessitados.
Contudo, o texto sugere algo totalmente diferente. Visto como Deus é justo e não deseja castigar o justo com o culpado, então Ele julgará os pecados dos sacerdotes (Malaquias 3:1-4), os quais já chegavam a uma grande extensão (Malaquias 2:1-7), amaldiçoando-os 4 vezes. Deus não muda com respeito ao julgamento (2:17-3:4). Ele colocou a responsabilidade final pelos necessitados nas mãos dos sacerdotes (Malaquias 3:5) e Deus não muda nem livra os sacerdotes culpados dos seus deveres.
Por conseguinte, neste contexto, a expressão “Deus não muda” significa que Ele nunca muda sobre o julgamento do pecado. Deus guarda as promessas de Sua Aliança, tanto de bênçãos como de maldições.
Malaquias 3:7 - É totalmente desonesto ignorar o contexto dos versos 3:1-7 e começar a ensinar o dízimo a partir do verso 8. Novamente eu pergunto: “Deus está falando aos sacerdotes ou mudou de direção, para se dirigir a toda a nação de Israel neste verso?” Embora não encontremos uma indicação a partir da frase “desde os dias de vossos pais”, podemos concluir honestamente que Deus está falando aos israelitas e não à igreja.
A segunda frase “dos meus ESTATUTOS, e não os guardastes” provê uma conclusão sobre a audiência de Deus. Vocês já leram a exata significação da palavra estatuto,a qual estabelece o dizimar? Ela se encontra em Números 18, o capítulo fundamental sobre o dizimar. “Estatuto” e “Ordenança” ocorrem várias vezes nesse capítulo (Números 18:8, 11, 19, 23).
Toda a Lei de Moisés, ou Antiga Aliança, consistia de mandamentos, ordenanças [estatutos] e julgamentos. As ordenanças ou “estatutos” eram o serviço cerimonial de adoração, os quais detalhavam cada aspecto do serviço dos sacerdotes dentro do santuário. Notem que Deus não diz: “Vos desviastes dos meus ‘mandamentos’ e julgamentos”. Comparem com Neemias 10:29.
Quer esteja Deus falando somente aos sacerdotes ou a toda a nação de Israel, está meridianamente claro que Malaquias 3:8-10 deve ficar entendido e explicado no contexto das “ordenanças” ou “estatutos” da Lei de Moisés, a partir do verso 7. Ordenanças são as leis da adoração cerimonial para os sacerdotes da Antiga Aliança. Dizimar é uma dessas ordenanças e não um “mandamento moral”.
(ML 3:7) - ... Em que havemos de tornar?
(ML 3:8) - Roubará o homem a Deus? Todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas.
Nota: Se vocês COMEÇARAM a sua leitura por este capítulo e nestes versos, estarão prejudicando o seu próprio conhecimento da Palavra de Deus, sendo desonestos com o seu contexto e, provavelmente, jamais poderão entender a real significação de Malaquias 3:8-10. Por favor, parem agora, façam uma retrospectiva e, pelo menos, leiam todo o artigo até aqui (e de preferência também o 2 Crônicas 31 e Neemias).
Contudo, se não quiserem voltar a ler minha exposição de Malaquias, até aqui, nesse caso, ainda precisam conhecer o contexto de Malaquias, as cidades levíticas e as tabelas de horário de serviço, no Templo de Jerusalém, dos sacerdotes e levitas. Por que? Porque estes três tópicos é que dão o contexto oficial às práticas dodizimar, conforme a Palavra de Deus. A parte mais importante desse imediato contexto é o Livro de Neemias. Quem for totalmente honesto com a Palavra de Deus, porém não estiver familiarizado com o Livro de Neemias, então esta exposição vai mudar seriamente o que provavelmente acham que a Bíblia ensina sobre o dizimar. Neemias discute o assunto muito mais do que Malaquias o faz e nos dá o exato contexto de Malaquias 3:8-10. Apertem os cintos! A discussão seguinte vai ser uma corrida feroz para alguns de vocês!
Tenho sempre apressado o leitor no sentido de considerar uma pergunta muito importante, a partir de Malaquias 1:6: “Para quem Deus está falando?” Novamente: “Quem é ‘vós’ e quem é ‘nós’ em Malaquias 3:8?” Embora exista uma aplicação secundária ao povo em geral, Deus continua falando aos sacerdotes. O verso 7 termina com os sacerdotes - de Malaquias 2:17 a 3:6 - perguntando a Deus: “Em que havemos de tornar?” No contexto eles estão indagando: “O que nós, os sacerdotes precisamos fazer para voltar a guardar as ‘ordenanças’ da vossa adoração cerimonial?”
verso 8 não principia num vácuo. Ele começa com Deus respondendo à pergunta dos sacerdotes, feita no verso 7. A Palavra de Deus exige que não iniciemos esse estudo bíblico pelo verso 8. Deus está dizendo aos SACERDOTES que ELES O roubaram nos dízimos e nas ofertas!
Aí vocês perguntam: “Onde é que a Bíblia diz que Deus está falando somente aos sacerdotes?” Então, eu respondo:
1. - Visto como Deus claramente começou falando aos sacerdotes em Malaquias 1:6...
2. - Ele enfaticamente continuou falando aos mesmos, em Malaquias 2:1.
3. - Deve estar falando com eles sobre os Seus altares, em Malaquias 2:13.
4. - Ainda continua, é claro, falando com eles, a partir de Malaquias 2:17, até Malaquias 3:4, PORTANTO...
5. - Deus continua especificamente se dirigindo aos sacerdotes em Malaquias 3:8! Eu pergunto: “Quando foi que Deus PAROU de falar aos sacerdotes? O encargo de prová-lo recai sobrre os que dizem que Deus, repentinamente, mudou Sua audiência - dos sacerdotes para o povo.
Nesse caso, quem de fato roubou a Deus no contexto de Malaquias 3:8?
Primeiro, os estudantes da Bíblia simplesmente não podem ignorar que Malaquias 1:13-14 é claramente endereçado aos sacerdotes, a começar de Malaquias 1:6. Na versão bíblica americana (NAS), lemos: “Vós me trazeis o que foi tomado por roubo e animal manco e cego”. Outra versão (RSV) diz: “tomado pela violência” e outra diz ainda “tomado por furto”. Deus diz que os sacerdotes haviam “furtado” muito mais do que o dízimo do dízimo, mais do que sua porção nas ofertas, ou ambos. Malaquias também frisa que os sacerdotes haviam roubado a Deus por não Lhe darem o melhor, conforme haviam votado.
Segundo, Quando comparamos Neemias 10:37-38 e 12:44,47 com 13:4,5,10,11, fica claro que o sumo sacerdote havia roubado os levitas em sua porção do dízimo porque tudo o mais estava à mão para ser recolocado. Inegavelmente, os sacerdotes haviam roubado o dízimo dos levitas! “Também entendi que os quinhões dos levitas não se lhes davam, de maneira que os levitas e os cantores, que faziam a obra, tinham fugido cada um para a sua terra” (Neemias 13:10).
O contestador vai dizer: “Não, não! Você está totalmente errado! Os sacerdotes são completamente inocentes! O povo é o culpado por não trazer os dízimos aos sacerdotes! O povo é o culpado por estar roubando a Deus!”
A essa contestação eu respondo: “Onde se encontra isso em Malaquias 1:6 a 3:7?”. Através de todo o Livro de Malaquias, OS SACERDOTES TÊM SIDO OS VILÕES, os culpados, os ladrões - para agora, de repente, se dizer que eles são a parte maltratada? Como é possível ser tão inconsistente? Deus já havia AMALDIÇOADO os sacerdotes, QUATRO VEZES, por terem-NO roubado e por não Lhe trazerem o que possuíam. Os sacerdotes não são as pobres vítimas inocentes, como tantos pregadores desejam que os consideremos. Eles são os “ladrões”, os “defraudadores”, que já possuíam à mão os dízimos e as ofertas (conforme Neemias 10:38, 12:44,47), por não darem a Deus o melhor e por não dividirem com os levitas, conforme Neemias 13:10, e os necessitados, conforme Malaquias 3:5.
Malaquias 3:9 - Com maldição sois amaldiçoados, porque a mim me roubais, sim, toda esta nação.
“Finalmente”, vai dizer o professor de dízimo: “AGORA você vai admitir que Deus está falando a toda a nação e não aos sacerdotes, neste verso”.
Respondo: “Qual é o contexto? Até aqui o pronome ’vós’ vinha se referindo quase exclusivamente aos sacerdotes, para receberem as maldições que Deus lhes havia lançado em razão de sua culpa. É justo, concluir AGORA, que o pronome ‘vós’, repentinamente passa a referir-se ao povo e que era este quem havia lesado os sacerdotes?” As quatro primeiras maldições haviam sido lançadas contra os sacerdotes desonestos (Malaquias 1:14 e 2:2). Esses ministros eram culpados de roubar a Deus e por isso receberam uma extensa e acre censura, em Malaquias 1:6 a 2:9. Eles O haviam desonrado e desprezado o Seu nome (Malaquias 1:6). Eles O haviam roubado por não Lhe oferecerem o melhor (Malaquias 1:7-8). Sua adoração não era aceitável (Malaquias 1:8). Deus queria que eles parassem com a sua hipócrita adoração e dessem atenção às portas do Templo (Malaquias 1:10). Ele estava cansado da desonestidade deles (Malaquias 1:13-14) e os amaldiçoou como enganadores e defraudadores (Malaquias 1:14). Até mesmo os seus filhos seriam afetados pelos seus pecados e censurados (Malaquias 2:3). Deus ainda prometeu espalhar esterco sobe os rostos deles, durante as suas festas solenes. (Malaquias 2:3).
Mas...” Objetará o professor do dízimo, “o verso 9 diz claramente ‘toda esta nação’”
Respondo: “Olhe mais atentamente para o verso”. Por alguma razão os eruditos tradutores do Hebraico acham que este verso 9 deveria ser lido: “Toda a VOSSA nação”. Embora o “vossa” não apareça na versão King James, ela aparece nas versões NAS e RSV (e também na popularíssima NVI). O propósito de acrescentar o “vossa” não fica claro, a não ser que ele distinga toda a nação “dos sacerdotes” do restante da nação! Um possível precedente contextual bíblico é visto no roubo dos dízimos dos levitas que ministravam, por Eliabe, conforme Neemias 13:7-10, o qual teria de envolver outros sacerdotes. Novamente, o ponto principal, neste caso, é que (pelo menos até agora) Deus esteve amaldiçoando os sacerdotes como ladrões, em vez de expressar compaixão por eles.
Se Malaquias 3:9 continua a maldição de Malaquias 2:2, então ela é uma adição à mesma: “Se não ouvirdes e se não propuserdes, no vosso coração, dar honra ao meu nome, diz o SENHOR dos Exércitos, enviarei a maldição contra vós, e amaldiçoarei as vossas bênçãos; e também já as tenho amaldiçoado, porque não aplicais a isso o coração”. Até mesmo as ofertas dos sacerdotes eram amaldiçoadas: “Ainda fazeis isto outra vez, cobrindo o altar do SENHOR de lágrimas, com choro e com gemidos; de sorte que ele não olha mais para a oferta, nem a aceitará com prazer da vossa mão” (Malaquias 2:13).
Realmente, os sacerdotes careciam de uma purificação, conforme Malaquias 3:3: “E assentar-se-á como fundidor e purificador de prata; e purificará os filhos de Levi, e os refinará como ouro e como prata; então ao SENHOR trarão oferta em justiça”. Então, porque iria Ele deixar tão repentinamente de amaldiçoar os sacerdotes, para lhes ministrar alguns versos depois (conforme alguns dizem)?
Qual é exatamente a maldição de Malaquias 3:9? Em Deuteronômio 27:26, lemos: “Maldito aquele que não confirmar as palavras desta lei, não as cumprindo. E todo o povo dirá: Amém” (Citado em Gálatas 3:10). Esta era a maldição da Antiga Aliança. Repito, a maldição de Malaquias 3:9 era a maldição da Antiga Aliança. A nação havia prometido a Deus que iria obedecer cada parte de toda a Lei, ou então concordaria em receber cada um deles uma maldição. A audiência de Malaquias em Neemias 10:28-29 renovou os seus votos da Antiga Aliança, pedindo, novamente, que Deus amaldiçoasse o povo, caso este falhasse em obedecer cada parte da lei.
A Nova Aliança, nos ensina que Jesus tendo vindo como o segundo Adão (Romanos 5:17-19) e como Israel personificado em Mateus 2:15 (Do Egito chamei o meu Filho), para viver uma vida totalmente isenta de pecado e para obedecer cada parte da Lei (Hebreus 10:9). Pela fé, Sua perfeita obediência é creditada ao crente (Romanos 3:24-26; 2 Coríntios 5:21). Desse modo, os cristãos não estão sujeitos a qualquer tipo de maldição da Antiga Aliança, pois eles têm a perfeita posição impecável de Cristo, em razão da Sua obediência a Deus. Como explica, também, o meu bom amigo Jonathan Hithcart, “Por que iria Cristo morrer para nos redimir da maldição da Lei [Gálatas 3:13] e em seguida nos colocar novamente sob a mesma maldição? Isso é loucura, gente!” Amigos, é um horrendo pecado que os pregadores cristãos retirem a maldição de Malaquias do seu contexto histórico na Antiga Aliança e a usem como uma marreta ou ferro em brasa, a fim de ameaçar os membros da igreja, por não pagarem os dízimos! Somente os israelitas poderiam ser ameaçados por esse pecado, porque eles eram os únicos que haviam pedido que Deus os amaldiçoasse, caso deixassem de cumprir fielmente a Lei. Deus jamais entrou nesse tipo de aliança com a Igreja.
O Apóstolo Paulo, em Gálatas 3 discute a “maldição da lei”. Após ter ele citado Deuteronômio 27:26, no verso 10, ele diz, no verso 12, que “a lei não é de fé”. Do mesmo modo, o dízimo não é de fé. Como eleitos de Deus, os crentes da Nova Aliança não estão sob maldição ALGUMA! Como poderíamos estar? Já somos mais que vencedores e nossas vidas estão escondidas com Cristo em Deus (Romanos 8:37 e Colossenses 3:1-4). A Escritura é clara neste ponto (Ver ainda Romanos 8:1, 33; Hebreus 10:14 e Efésios 1:7). Creiam na Palavra de Deus para a Igreja! Creiam em Gálatas 3:13: “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro”.Fiquem livres das mentiras dos que os amedrontam com maldição letal!!!
Com relação aos versos de Malaquias 3:8-10, o altamente considerado J. Vernon McGee escreveu: “Sob a graça, Deus deseja que seja dado apenas o que se pode dar. Para algumas pessoas isso seria menos que o dízimo. Sou de opinião que uma quantia maior desta rica sociedade deveria estar sendo dada a Deus (página 84). “Novamente eu relembraria vocês que não estamos mais sob o sistema do dízimo hoje em dia. Existem muitos crentes humildes, de renda baixíssima, para os quais o dízimo seria demais para ser dado” (p. 85). “Já não existe essa coisa de dizimar hoje em dia, como o que era levado à casa do tesouro. Não é essa a maneira de ofertar, pois o que Israel dava era em forma de produtos” (p. 86).
(ML 3:10) - “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal até que não haja lugar suficiente para a recolherdes”.
O que significa “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro”? Por mais de 40 anos senti que algo estava errado com este verso, porém não conseguia atinar com o que era. Embora à primeira vista o pregador superficial, o estudante ou o leigo achem este verso auto-explanatório, na verdade ele está completamente longe disso. Devemos estudar os inspirados textos bíblicos, tanto de Malaquias como de Neemias, a fim de podermos entender Malaquias 3:10. Realmente, além deste simples verso, Deus JAMAIS ordenou pessoa alguma a trazer TODOS os dízimos à casa do tesouro em Jerusalém. Vamos repetir: DEUS JAMAIS ordenou pessoa alguma a trazer TODOS os dízimos à casa do tesouro em Jerusalém. De fato, o oposto é que é verdade! Consideremos cuidadosamente as seguintes instruções contidas na Palavra de Deus.
Havia realmente três tipos de dízimos coletados, conforme a exigência da Antiga Aliança, mas apenas a uma pequena parte do primeiro havia a exigência de que fosse trazida à casa do tesouro. Portanto, existe algo seriamente errado com as explanações dadas pelos professores do dízimo, de Malaquias 3:10.
O primeiro dízimo, destinado aos servos levitas dos sacerdotes, não era para ser trazido à casa do tesouro: “E eis que aos filhos de Levi tenho dado todos os dízimos em Israel por herança, pelo ministério que executam, o ministério da tenda da congregação” (Números 18:21). “E debaixo das suas ordens estavam Éden, Miniamim, Jesua, Semaías, Amarias e Secanias, nas cidades dos sacerdotes, para distribuírem com fidelidade a seus irmãos, segundo as suas turmas, tanto aos pequenos como aos grandes” (2 Crônicas 31:15). “Também dentre os filhos de Arão, os sacerdotes, que estavam nos campos dos arrabaldes das suas cidades, em cada cidade, havia homens que foram designados pelos seus nomes para distribuírem as porções a todo o homem entre os sacerdotes e a todos os que estavam contados entre os levitas” (2 Crônicas 31:19). “... e os dízimos da nossa terra [trazei] aos levitas; e que os levitas receberiam os dízimos em todas as cidades, da nossa lavoura(Neemias 10:37-b).
Deus ordenou que Israel trouxesse TODO o primeiro dízimo aos levitas (não aos sacerdotes), onde eles moravam, - nas cidades levíticas - e Jerusalém NÃO era uma cidade levítica (Ver Josué 21:9-19). Os levitas não residiam permanentemente perto do Templo em Jerusalém. Todos os quatro textos precedentes tornam absolutamente claro que os levitas é que recebiam TODO o dízimo em suas cidades, não os sacerdotes no Templo. Após terem-no recebido, tanto os sacerdotes como os levitas consumiam a maior parte do mesmo, fora de Jerusalém.
O que FAZIAM esses levitas recebedores do dízimo, na maior parte do tempo? Enquanto estavam no Templo, eles eram assistentes dos sacerdotes, guardas, cantores, construtores e artesãos de toda espécie. Os que estavam fora do Templo eram pecuaristas (Números 35:2), professores, políticos e juízes e, evidentemente, aperfeiçoavam suas habilidades de artesãos e de supervisores dos artesãos. Na 1 Crônicas 23:2-4, concluímos que num total de 38.000, 24.000 eram construtores e artesãos, 6.000 eram juízes civis e supervisores. Estes, sim, recebiam o dízimo TODO!. Nenhum deles ministrava como sacerdote! De fato, é uma revelação chocante, hem?
Também os fatos sobre as cidades levíticas e a escala de uma entre 24 semanas de trabalho (24 cursos) no Templo significava que 95% do dízimo permanecia onde os sacerdotes e levitas residiam. Por conseguinte, Números 18:21; 2 Crônicas 31:15-19 e Neemias 10:37-38 mostram claramente que Malaquias 3:10 não pode, de modo algum, referir-se a TODOS os dízimos, inclusive àquele pertencente aos levitas.
O segundo dízimo, o dízimo das festas, não era trazido para ser guardado na casa do tesouro no Templo. Deuteronômio 12:17-18 diz: “Dentro das tuas portas não poderás comer o dízimo do teu grão, nem do teu mosto, nem do teu azeite, nem os primogênitos das tuas vacas, nem das tuas ovelhas; nem nenhum dos teus votos, que houveres prometido, nem as tuas ofertas voluntárias, nem a oferta alçada da tua mão. Mas os comerás perante o SENHOR teu Deus, no lugar que escolher o SENHOR teu Deus, tu, e teu filho, e a tua filha, e o teu servo, e a tua serva, e o levita que está dentro das tuas portas; e perante o SENHOR teu Deus te alegrarás em tudo em que puseres a tua mão”. Na Nova BKJ pode-se ler sobre este dízimo em Deuteronômio 12:6-19 e em Deuteronômio 14, especialmente o verso 23. Esse dízimo das festas era trazido “ao local”, isto é, a Jerusalém, para uma das três celebrações religiosas nacionais, para ser repartido entre TODOS. Visto como o dizimo era sempre entregue em alimentos, ele era consumido por todos, nas ruas onde Israel celebrava. Assim, nada desse segundo dízimo era trazido à casa do tesouro em Jerusalém.
O terceiro dízimo, o dízimo dos pobres, também não era trazido ao Templo em Jerusalém. Deuteronômio 14:28-29 diz: “Ao fim de três anos tirarás todos os dízimos da tua colheita no mesmo ano, e os recolherás dentro das tuas portas; Então virá o levita (pois nem parte nem herança tem contigo), e o estrangeiro, e o órfão, e a viúva, que estão dentro das tuas portas, e comerão, e fartar-se-ão; para que o SENHOR teu Deus te abençoe em toda a obra que as tuas mãos fizerem”. Vocês também podem ler sobre este dízimo em Deuteronômio 26:12-13. Este dízimo era pago a cada triênio e Deus ordenava, especificamente, que ele fosse guardado “dentro das portas do pagador do dízimo”, para uso dos levitas e de todos os carentes. Portanto, o terceiro dízimo não era trazido a Jerusalém e muito menos à casa do tesouro.
Confusos? Quantas vezes vocês ouviram os pregadores do dízimo falar desses três, enquanto estavam pregando Malaquias 3:8-10? Estes versos, agora, não são tão auto-evidentes, pois não? Claramente, TODOS os dízimos JAMAIS foram trazidos à “CASA DO TESOURO”. E como isso nunca foi verdade, então, por que a igreja os usa como exemplo principal de “dízimar à casa do tesouro”???
Agora vamos tentar fazer um pouco de ordem nesta confusão. A significação real de Malaquias 3:10 é revelada pelo que Deus realmente mandou que fosse trazido à casa do tesouro em Jerusalém. Com relação aos dízimos de alimentos, vamos descobrir que a casa do tesouro em Jerusalém era apenas um lugar para se estocar e constantemente substituir o alimento usado para alimentar os sacerdotes e os levitas que entravam e saíam do serviço no Templo, cada semana, para os seus ministérios semanais.
Quem quiser saber o que realmente significa Malaquias 3:10, quando diz: “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro”, que leia e estude cuidadosamente os seguintes conjuntos de textos: Neemias 18:9-32; 10:35-38; 12:44-47 e 2 Crônicas 31:15-19.
Primeiro, Neemias 10:35 (completando Números 18:12-13) ordena ao “povo” que traga as “primícias” da colheita, anualmente, à “CASA DO SENHOR”.
Segundo, Neemias 10:36 (completando Números 18:15-18) ordena ao “povo” que traga o primogênito de todo animal limpo à CASA DO SENHOR, “para os sacerdotes”.
Terceiro, Neemias 10:37-a ordena ao “povo” que traga o primeiro e o melhor de toda a massa, o fruto de toda árvore, o mosto e o azeite às “câmaras da CASA DO SENHOR”, para os sacerdotes.
Quarto, OBSERVEM A MUDANÇA! Neemias 10:37-b (completando Números 18:21-24) ordena claramente que o “povo” traga os dízimos, não à CASA DO TESOURO, mas “aos levitas”, nas suas cidades levíticas, as terras de pasto, as comunidades familiares ou cidades rurais, onde os levitas (e os sacerdotes) residiam, quando não estavam desempenhando os seus turnos, servindo como cantores no Templo. Quanto aos dízimos (Neemias 10:37-b) - este fato revela um desvio fatal na interpretação comum de Malaquias 3:10) - visto como a maioria dos sacerdotes e levitas não ficava no Templo, o “povo”, normalmente, NÃO levava os dízimos para o Templo.
Quinto, Neemias 10:38 (completando Números 18:26) ordena que “os levitas (junto com os sacerdotes)” tragam “os 10% do dízimo”, isto é, o “dízimo dos dízimos”, das cidades levíticas “à casa do Senhor, às câmaras da CASA do nosso Deus, ou às câmaras da CASA DO TESOURO”: “E que o sacerdote, filho de Arão, estaria com os levitas quando estes recebessem os dízimos, e que os levitas trariam os dízimos dos dízimos à casa do nosso Deus, às câmaras da casa do tesouro”.Notem que o “povo” não era normalmente ordenado a “trazer”qualquer parte do dízimo diretamente ao Templo, porque os levitas e os sacerdotes eram os responsáveis por isso!
Neemias 10:35 - As primícias da terra para a casa do tesouro no Templo, para os sacerdotes.
Neemias 10:36 - Os primogênitos dos rebanhos à casa do tesouro no Templo, para os sacerdotes.
Neemias 10:37-a - O melhor da massa, do vinho e do azeite à casa do tesouro no Templo, para os sacerdotes.
Neemias 10:38 - 1/10 de todos os dízimos à casa do tesouro no Templo, para os sacerdotes.
Neemias 10:37-b - TODOS OS DÍZIMOS ÀS CIDADES LEVÍTICAS, PARA OS LEVITAS.
Fica claro, quando se comparam estes textos, que “o povo” era ordenado a trazer odízimo às cidades levíticas (não à casa do tesouro no Templo) e os levitas e os sacerdotes eram ordenados a levar aos sacerdotes e levitas em serviço no Templo - uma em cada 24 semanas - as porções do dízimo que iriam para a casa do tesouro, as quais eram realmente muito pequenas.
Neemias 12:44 e 47 acrescentam detalhes em falta (quando) a esses sacerdotes e levitas a serviço por uma semana no Templo era provido o alimento. Também no mesmo dia se nomearam homens sobre as câmaras, dos tesouros, das ofertas alçadas, das primícias, dos dízimos, para ajuntarem nelas, dos campos das cidades, as partes da lei para os sacerdotes e para os levitas; porque Judá estava alegre por causa dos sacerdotes e dos levitas que assistiam ali (verso 44).Uma vez que tanto os sacerdotes como os levitas ministravam no Templo apenas por uma em cada 24 semanas e os que não estavam ali ocupados como oficiais políticos e juízes, moravam pelas outras 23 semanas (46 semanas anuais) espalhados pelo país em suas terras não herdadas, como fazendeiros, pecuaristas ou trabalhando em suas diversas manufaturas necessárias à manutenção do Templo.
Neemias 12:44 explica que era necessário trazer o alimento (dos dízimos) àqueles sacerdote e levitas que estavam desempenhando os seus ministérios. Eles deveriam trazer “apenas as porções da lei” ao Templo, a fim de serem armazenadas. Quando Neemias 12:47 diz: “Por isso todo o Israel, já nos dias de Zorobabel e nos dias de Neemias, dava aos cantores e aos porteiros as porções de cada dia; e santificavam as porções aos levitas, e os levitas as santificavam aos filhos de Arão”, novamente está se referindo apenas à porção diária que era trazida das cidades levíticas à casa do tesouro, a fim de prover alimentos aos que ministravam (Ver também 2 Crônicas 31:16). Essa porção era correspondente a 10% de todo odízimo dos levitas para os sacerdotes. Contudo (e isso é importante), o saldo dosdízimos era guardado nas cidades levíticas, onde residia a maioria dos sacerdotes e levitas. Novamente, não faz sentido colocar os alimentos num lugar, quando o povo residia em outro (2 Crônicas 31:15-19).
Como os sacerdotes se alimentavam de 10% do dízimo, enquanto os levitas dos 90% restantes? A resposta novamente se encontra em Números 18 e Neemias 10:35-38. Pelo menos uma vez por ano cada família deveria trazer as primícias e o primogênito PARA OS SACERDOTES e não para os levitas. O senso comum poderia sugerir que cada família trazia a sua própria porção do dízimo alimento, consigo e de sua cidade natal.
“Bem”, vocês perguntam, “se tudo ia para os levitas em suas cidades e não para a casa do tesouro no Templo em Jerusalém, então o que significa Malaquias 3:10?”Visto como Malaquias 3:10 nos lembrou que Deus não muda com relação à Sua Aliança com Israel, devemos, então, concluir que Ele não mudou a ordenança dedizimar encontrada em Números 18:21-24, enquanto perdurou a Antiga Aliança.
A única conclusão lógica que permanece consistente é a evidência de que Deus ainda está falando com os sacerdotes desde Malaquias 1:6 e especialmente em 2:1,“AGORA, ó sacerdotes, este mandamento é para vós”.
Os sacerdotes haviam ajudado os levitas a coletar os dízimos, conforme Neemias 10:38, e assim continuaram a fazer (Malaquias 3:8-b), não todos, imediatamente, mas apenas “diariamente”, “conforme a necessidade”, para os que estavam entrando em seu turno de ministério ou “serviço”.
O que aconteceu aos dízimos, depois que foram “trazidos”, conforme Neemias 12:47? Eles haviam sido removidos do Templo (roubados) pelo sumo sacerdote (e pelos outros sacerdotes), conforme Neemias 13:7-10 e precisavam ser restituídos (Neemias 13:11-12) para que os levitas pudessem assistir os sacerdotes (Neemias 13:11). Se Neemias 13 é o contexto de Malaquias 3, então os sacerdotes haviam roubado a porção dos dízimos dos levitas.
Se Neemias 13 é ou não é o contexto de “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro”, isso foi ordenado, não ao “povo”, mas aos levitas e aos sacerdotes, conforme Neemias 10:38. Portanto, a ordem acima (Malaquias 3:10) é endereçada exclusivamente aos levitas e aos sacerdotes (os sacerdotes desonestos), referindo-se apenas às porções diárias dos que estavam em serviço no Templo. A vasta maioria dos dízimos DEVERIA permanecer nas cidades dos sacerdotes e levitas, onde a maioria deles residia.
Os mestres cristãos do dízimo não podem aceitar essa conclusão. Aceitá-la seria admitir que, exceto durante aquele curso de ministério ativo, 90% da porção dos levitas, TODOS os dízimos das festas e TODOS os dízimos dos pobres deveriam ficar fora da casa do tesouro, do Templo. Pior ainda para eles seria admitir que o grosso desses dízimos permanecia nas cidades levíticas, onde os levitas e sacerdotes residiam, permanentemente, com suas famílias.
Mesmo que dizimar na Nova Aliança fosse correto (o que, obviamente, não é) a verdadeira significação de Malaquias 3:10 proíbe o costume de ordenar que os membros comuns da igreja tragam TODOS os dízimos à chamada “casa do tesouro” da Igreja. Nesse caso, visto como Malaquias 3:10 não significa que Israel deveria levar TODOS os dízimos à casa do tesouro, ENTÃO os pregadores do dízimo jamais deveriam citá-lo para exigir que os cristãos tragam TODOS os dízimos à igreja.
A Igreja não é Casa do Tesouro (Armazém).
Os mestres cristãos do dízimo falam muito na “casa do tesouro” - a Igreja. Para justificá-lo, eles torcem a significação do verbo grego (thesaurizo) para o “entesourar” (2 Coríntios 16:2), a fim de manipular o texto grego. A frase é literalmente “por ele mesmo, colocar, entesourando”. O texto não chama a Igreja de “casa do tesouro”, mas simplesmente diz ao contribuinte que faça um donativo. Muitos comentaristas chegam a dizer que este verbo significa “guardar em casa”, sem dar qualquer relevância ao edifício eclesiástico (o qual, pelo visto, nem sequer existia no tempo em que Paulo escreveu a 1 Coríntios, falando sobre o sustento pastoral [capítulo 9].
Vocês jamais encontrarão qualquer mestre do dízimo citando a 2 Coríntios 12:14: “Eis aqui estou pronto para pela terceira vez ir ter convosco, e não vos serei pesado, pois que não busco o que é vosso, mas sim a vós: porque não devem os filhos entesourar para os pais, mas os pais para os filhos”, como exemplo de “casa do tesouro” da Igreja. Mesmo que Paulo tenha usado o mesmo verbo grego (thesaurizo) na passagem supracitada, ele quis dizer que, como pregador do evangelho, estaria trabalhando, a fim de prover as necessidades dos pobres da Igreja, o que ele repetiu em Atos 20:35.
O conceito cristão de Igreja como “casa do tesouro” é terrivelmente contrário à Escritura. No contexto de Malaquias, a casa do tesouro era principalmente uma responsabilidade da autoridade política do governador, a fim de assegurar a sua manutenção. Eram os reis que controlavam as riquezas do Templo. A Escritura registra sete vezes em que os reis se desfizeram da riqueza da casa do tesouro do Templo de Deus, e até mesmo de sua riqueza pessoal (1 Reis 14:25-26;15:18; 2 Reis 12:18; 14:14; 16:8; 18:14-15; 20:13-19 e 24:13). Você gostaria que o seu governador pudesse fazer o mesmo?
Pelas razões seguintes, uma apropriada explanação do contexto de Malaquias não converte a “casa do tesouro”, aí citada, na “casa do tesouro da Igreja”.
01 - Pela discussão acima, a casa do tesouro em Jerusalém não continha permanentemente todo o dízimo. Visto como a maioria dos sacerdotes e levitas recebia o dízimo nas cidades levíticas, onde eram coletados integralmente os chamados “dízimos”, onde eles e suas famílias residiam, a maior parte destes era ali guardada. Os alimentos iam para o local onde morava o povo. Conforme 2 Crônicas 31:15-19 e Neemias 12:44,47, somente as porções diárias necessárias (ou semanais de cada curso) eram levadas das cidades levíticas para os que estavam ministrando em rodízio. Esta era apenas uma pequena porção de TODO o dízimo dos levitas e dos “10% dos 10%” (O dízimo do dízimo) dos sacerdotes (Neemias 10:37-38).
02 - Enquanto as casas do tesouro do Velho Testamento eram consideradas como propriedade do Estado religioso, a maioria das igrejas da Nova Aliança não o são.
03 - Enquanto as casas do tesouro do Velho Testamento recebiam apoio político para coletar os dízimos, a maioria das igrejas da Nova Aliança não o recebe.
04 - Enquanto as casas do tesouro do Velho Testamento recebiam osdízimos em alimentos, as igrejas da Nova Aliança coletam dinheiro, o qual nunca foi incluído na definição bíblica de dízimo.
05 - Enquanto os dízimos das festas e dos pobres, no Velho Testamento, proviam alimento para os carentes, a maioria das igrejas da Nova Aliança retém a maior parte dos dízimos coletados para si mesmas e raramente se envolve em beneficência.
06 - Enquanto a casa do tesouro do Velho Testamento provia o sustento do sacerdócio nacional, a Nova Aliança ensina o sacerdócio de todos os crentes.
Sete - Enquanto as casas do tesouro do Velho Testamento promoviam os sacrifícios sacerdotais, conforme a lei, os líderes das igrejas da Nova Aliança são novos oficiais sob novos princípios.
Oito - Enquanto a maior parte das casas do tesouro do Velho Testamento era usada para armazenar as porções das primícias, dos primogênitos, os impostos do Templo e as ofertas alçadas, este exemplo já não é seguido pelas igrejas da Nova Aliança.
Nove - Enquanto o dízimo da Antiga Aliança era um fundo separado das ofertas voluntárias, para a manutenção dos edifícios, muitas igrejas da Nova Aliança colocam todas as suas necessidades num programa total e corretamente eliminam o princípio do dízimo da Antiga Aliança.
Dez - Visto como os judeus ortodoxos não manuseiam dinheiro nem coletam ofertas em seu Sábado, seria duvidoso que os antigos cristãos judeus tivessem mudado essa tradição para manusear dinheiro na Igreja, em seu dia sagrado.
Onze - Enquanto o Templo do Velho Testamento - copiando os templos pagãos - se tornou uma ilegítima casa do tesouro, a Igreja da Nova Aliança não deve ser usada como um armazém bancário, ou casa do tesouro.
Malaquias 3:10-b - “... Para que haja mantimento na minha casa”.
Mais uma vez, conforme a Palavra de Deus, os dízimos em Israel eram em alimento e somente em alimento: “Trazei todos os dízimos... para que haja mantimento”significa exatamente o que diz. Embora já existisse dinheiro, a Palavra de Deus JAMAIS incluiu dinheiro em sua principal descrição dos itens a serem dizimados! No entanto, esta é a única verdadeira definição bíblica de “dízimo”.
Malaquias 3:10-c ... e depois fazei prova de mim
“Testem-me” (NAS, NIV, RSV). O professor do dízimo diz afoitamente: “Este é o único lugar na Palavra de Deus em que Deus nos manda testá-Lo!” Como se esse teste a Israel sob os termos da Antiga Aliança pudesse provar que dizimar é uma doutrina da Nova Aliança! Se isso fosse tão importante, então por que o Espírito Santo não inspirou pelo menos um dos escritores da Nova Aliança a repetir isso claramente? Deus não precisa “testar” nem “provar” os crentes da Nova Aliança em sua obediência a qualquer parte da Antiga Lei, da qual ele já os libertou [na cruz do Calvário]. Os cristãos estão mortos para a Lei (Romanos 7:4). Quando Paulo precisou de alimento para os carentes em Jerusalém, ele disse: “Não digo isto como quem manda, mas para provar, pela diligência dos outros, a sinceridade de vosso amor (2 Coríntios 8:8). É exatamente esta a interpretação dada na Nova Aliança para dadivar.
Exatamente, o que significa “testar Deus” no contexto de Malaquias 3:5 e no resto do Velho Testamento? Vejamos:
“O que oprime o pobre insulta àquele que o criou, mas o que se compadece do necessitado o honra.” (Provérbios 14:31).
Julgou a causa do aflito e necessitado; então lhe sucedeu bem; porventura não é isto conhecer-me? diz o SENHOR” (Jeremias 22:16).
“Eis que esta foi a iniqüidade de Sodoma, tua irmã: Soberba, fartura de pão, e abundância de ociosidade teve ela e suas filhas; mas nunca fortaleceu a mão do pobre e do necessitado” (Ezequiel 16:49).
“Assim falou o SENHOR dos Exércitos, dizendo: Executai juízo verdadeiro, mostrai piedade e misericórdia cada um para com seu irmão. E não oprimais a viúva, nem o órfão, nem o estrangeiro, nem o pobre, nem intente cada um, em seu coração, o mal contra o seu irmão” (Zacarias 7:9-10).
“E chegar-me-ei a vós para juízo; e serei uma testemunha veloz contra os feiticeiros, contra os adúlteros, contra os que juram falsamente, contra os que defraudam o diarista em seu salário, e a viúva, e o órfão, e que pervertem o direito do estrangeiro, e não me temem, diz o SENHOR dos Exércitos.(Malaquias 3:5).
Deus testou o reto caráter dos Seus filhos no Velho Testamento na maneira pela qual eles tratavam os pobres. Repito: Deus testou o reto caráter dos Seus filhos no Velho Testamento na maneira pela qual eles tratavam os pobres.
Se a Igreja da Nova Aliança responde positivamente em sua maneira de testar Deus, - eu lhes pergunto - será que ela pratica a bondade usando a mesma maneira que Deus decretou que se usasse na Antiga Aliança? - ou será que ela retém a maior parte do dinheiro para os seus próprios salários? Ou será que a típica igreja diz à sua congregação para “testar Deus” ao dizimar e, em seguida, censura Deus por não ter misericórdia dos pobres? (Provérbios 14:31).
Será que a profissão da Igreja de que “realmente conhece Deus” está sendo demonstrada em sua maneira de “julgar a causa do pobre”? (Jeremias 22:16). Existem muitíssimas igrejas, exatamente como Sodoma, repletas de abundância, mas que não ajudam os pobres? (Ezequiel 16:49). Depois de testar Deus e ter recebido abundância de bondade, seria de esperar que Israel cuidasse dos seus pobres, conforme Malaquias 3:5. Como sua Igreja iria se sair nesse teste, conforme Zacarias 7:9-10?
(ML 3:10-d) - “vos abrir as janelas do céu”.
(ML 3:11) - E por causa de vós repreenderei o devorador, e ele não destruirá os frutos da vossa terra; e a vossa vide no campo não será estéril, diz o SENHOR dos Exércitos.
(ML 3:12) - E todas as nações vos chamarão bem-aventurados; porque vós sereis uma terra deleitosa, diz o SENHOR dos Exércitos.
“O SENHOR te abrirá o seu bom tesouro, o céu, para dar chuva à tua terra no seu tempo, e para abençoar toda a obra das tuas mãos; e emprestarás a muitas nações, porém tu não tomarás emprestado” (Deuteronômio 28:12). O capítulo 28 de Deuteronômio contém as bênçãos e maldições da Antiga Aliança às quais se refere Malaquias 3. Essas mesmas bênçãos e maldições foram renovadas pela audiência de Malaquias, em Neemias 10:29 e provêem o contexto de Malaquias. “as janelas do céu” se refere à chuva (Gênesis 7:9; 2 Reis 7:2, 19). Numa terra constantemente assolada pela fome e seca, as maiores bênçãos viriam das “janelas do céu”, em forma de chuva. Israel era uma nação, cuja riqueza e sucesso dependiam dos seus rebanhos e da produção agrícola. Deus prometeu que haveria bastante espaço para preservar os alimentos de uma colheita abundante. A obediência dos sacerdotes conduziria às bênçãos sobre toda a terra.
Alguém poderia indagar: “Se Deus está falando somente para os sacerdotes, os quais não podiam possuir nem herdar permanentemente a terra, então por que Ele está prometendo aos mesmos colheitas abundantes, se trouxessem todos os dízimos à casa do tesouro?”
[“Elementar, meu caro Watson!”] Se a terra e os israelitas que trabalhavam a terra não fossem abençoados, então estes não poderiam dar os dízimos aos levitas e os levitas não dariam os dízimos aos sacerdotes. Todos se regozijavam ou sofriam juntos. Exatamente como um presidente deveria dirigir-se aos seus senadores com referência a “vossos estados, vossos cidadãos, vossa indústria e vossas fazendas”, do mesmo modo Deus inclui o povo e os sacerdotes em suas bênçãos. Embora isso talvez pudesse ser difícil de ver nas exatas palavras destes textos nas exatas palavras destes textos, talvez seja mais difícil descobrir exatamente onde Deus PAROU de falar diretamente aos sacerdotes, depois de Malaquias 2:1.
Com referência a Números 35:2, 2 Crônicas 31:15-19 e Neemias 10:37 e 13:10, também é importante saber que a Bíblia não diz que os levitas também não eram fazendeiros e pecuaristas; ela diz apenas que as terras em que eles viviam, cultivavam e criavam os rebanhos, sempre pertenciam à tribo na qual eles viviam e não podiam herdá-las nem transmiti-las como herança.
(ML 3:13) - As vossas palavras foram agressivas para mim, diz o SENHOR; mas vós dizeis: Que temos falado contra ti?
(ML 3:14) - Vós tendes dito: Inútil é servir a Deus; que nos aproveita termos cuidado em guardar os seus preceitos, e em andar de luto diante do SENHOR dos Exércitos?
(ML 3:15) - Ora, pois, nós reputamos por bem-aventurados os soberbos; também os que cometem impiedade são edificados; sim, eles tentam a Deus, e escapam.
Leiam Malaquias 1:6-14, mais uma vez; Malaquias 3:13 soa como mais uma declaração de Malaquias 1:6-10; os sacerdotes haviam arrogantemente desprezado o Seu nome, ao reter os melhores animais para o sacrifício (dos dízimos ou primogênitos) para eles mesmos e por Lhe oferecerem o que era roubado, manco ou enfermo. O verso 14 é semelhante à vaidade do verso 1:12 e à censura do verso 3:7. O verso 15 imita Malaquias 2:7-8. Novamente, porque os sacerdotes não haviam cumprido os seus deveres, todo o Israel seguiu o seu mau exemplo.
(ML 3:18) - Então voltareis e vereis a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus, e o que não o serve.
“Por isso também eu vos fiz desprezíveis, e indignos diante de todo o povo, visto que não guardastes os meus caminhos, mas fizestes acepção de pessoas na lei”. (Malaquias 2:9). Embora os versos 16 e 17 possam ser comparáveis a todo o Judá em Esdras 9:4, o verso 18 é claramente endereçado aos sacerdotes. Os sacerdotes haviam claramente se tornado culpados de parcialidade e de “não temer ao SENHOR”, então o verso 3:16 seria apropriado. Eles até mesmo exclamaram em 3:14: “Inútil é servir a Deus”. É responsabilidade dos sacerdotes “discernir entre o que é certo e o que é errado”. APÓS terem sido purificados no Templo, conforme Malaquias 3:2-5, eles puderam “trazer ao Senhor oferta de justiça” (3:3).
(ML 4:1) PORQUE eis que aquele dia vem ardendo como fornalha; todos os soberbos, e todos os que cometem impiedade, serão como a palha; e o dia que está para vir os abrasará, diz o SENHOR dos Exércitos, de sorte que lhes não deixará nem raiz nem ramo.
(ML 4:4) Lembrai-vos da lei de Moisés, meu servo, que lhe mandei em Horebe para todo o Israel, a saber, estatutos e juízos.
(ML 4:5) - Eis que eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o grande e terrível dia do SENHOR;
(ML 4:6) - E ele converterá o coração dos pais aos filhos, e o coração dos filhos a seus pais; para que eu não venha, e fira a terra com maldição.
Malaquias 4:1 - Este verso se refere, retrospectivamente, ao castigo aos maus sacerdotes mencionado em Malaquias 3:2: Mas quem suportará o dia da sua vinda? E quem subsistirá, quando ele aparecer? Porque ele será como o fogo do ourives e como o sabão dos lavandeiros”.
Malaquias 4:4 - Este texto traz a última advertência de que tudo no Livro de Malaquias está no contexto da Lei da Antiga Aliança, a qual foi suplantada.
Malaquias 4:5 - O pensamento é paralelo a Malaquias 3:1, quando Deus virá ao Templo para purificar o sacerdócio. Um dos cumprimentos foi aquele de João Batista, o mensageiro de Deus, filho de um sacerdote.
Malaquias 4:6 - O Livro de Malaquias fecha sem indicação alguma de que Deus tenha parado de falar aos sacerdotes, desde Malaquias 2:1: “AGORA, ó sacerdotes, este mandamento é para vós”. Para serem honestos com a sua interpretação da Palavra de Deus, os pregadores cristãos deveriam parar de enganar os membros menos informados de suas Igrejas e deixar de levá-los a pensar que Malaquias 3:8-10 significa exatamente o oposto do que tem sido realmente ensinado.
Se alguém desejar realmente fazer uma correlação para hoje, então os pregadores são os que têm, de modo não bíblico, tomado o lugar dos sacerdotes desonestos em Malaquias. Com as suas ações, eles estão escondendo a doutrina do sacerdócio dos crentes, a fim de poderem coletar os dízimos. Eles desconsideram totalmente a definição bíblica de “dízimos”. Eles pedem que todos os dízimos sejam trazidos à Igreja, ignorando Neemias 10:37-b. Eles não usam a porcentagem maior do dízimorecebido para os pobres, conforme a Bíblia ensina. Não é de admirar que o Velho Testamento termine com a palavra “maldição”.
Nota: Este autor verifica totalmente que mudanças importantes foram feitas durante e após os 400 anos que separam Malaquias de Mateus. Talvez seja bem provável que o Império Romano estivesse nomeando sumos sacerdotes e que os sacerdotes estivessem fraudando os levitas, apossando-se dos seus dízimos e redistribuindo-os conforme a sua escolha. Tais mudanças não foram autorizadas por Deus; eles não mudaram a maneira pela qual Deus quis que os dízimos fossem manuseados, de Moisés até Neemias.



AUTOR: Russell E. Kelly



FONTE: http://www.cpr.org.br/comentario-malaquias.htm

VIA:PASTOR JOÃO NOGUEIRA DE LIMA



O dízimo não é uma doutrina cristã?

"EU FICO COM ESTE CONSELHO TEM FUNDAMENTO" 

 II Coríntios 9

Quanto à administração que se faz a favor dos santos, não necessito escrever-vos;
Porque bem sei a prontidão do vosso ânimo, da qual me glorio de vós para com os macedônios; que a Acaia está pronta desde o ano passado; e o vosso zelo tem estimulado muitos.
Mas enviei estes irmãos, para que a nossa glória, acerca de vós, não seja vã nesta parte; para que (como já disse) possais estar prontos,
A fim de, se acaso os macedônios vierem comigo, e vos acharem desapercebidos, não nos envergonharmos nós (para não dizermos vós) deste firme fundamento de glória.
Portanto, tive por coisa necessária exortar estes irmãos, para que primeiro fossem ter convosco, e preparassem de antemão a vossa bênção, já antes anunciada, para que esteja pronta como bênção, e não como avareza.
E digo isto: Que o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância, em abundância ceifará.
Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria.
E Deus é poderoso para fazer abundar em vós toda a graça, a fim de que tendo sempre, em tudo, toda a suficiência, abundeis em toda a boa obra;
Conforme está escrito: Espalhou, deu aos pobres; A sua justiça permanece para sempre.
Ora, aquele que dá a semente ao que semeia, também vos dê pão para comer, e multiplique a vossa sementeira, e aumente os frutos da vossa justiça;
Para que em tudo enriqueçais para toda a beneficência, a qual faz que por nós se dêem graças a Deus.
Porque a administração deste serviço, não só supre as necessidades dos santos, mas também é abundante em muitas graças, que se dão a Deus.
Visto como, na prova desta administração, glorificam a Deus pela submissão, que confessais quanto ao evangelho de Cristo, e pela liberalidade de vossos dons para com eles, e para com todos;
E pela sua oração por vós, tendo de vós saudades, por causa da excelente graça de Deus que em vós há.
Graças a Deus, pois, pelo seu dom inefável.

APÓSTOLO PAULO SERVO DE JESUS O CRISTO DE DEUS ...

quinta-feira, 15 de março de 2012

What Jesus Said About Hell

 Matthew 10:28 Jesus Said:  And do not fear those who kill the body but cannot kill the soul. But rather fear Him who is able to destroy both soul and body in hell.
For more than 35 years I witnessed to my father about Jesus Christ. For 35 years my Dad refused to listen to me, consistently rejecting Jesus.
In 2007 my father sent me a letter informing me that the doctors had not given him long to live and that he would not be long for this world. I sat in the stunning reality that my dad may not make it to heaven, despite my many efforts.
In the final few months of my dad’s life, his heart changed. As he began to contemplate the reality of eternity, his own sin, and the uncertainty of what was ahead for him at the moment of death, my dad wanted to talk to me. He wanted a pastor to visit him. Dad didn’t tell me exactly why, but there were indications that he wanted to confess his sins and receive eternal life. I told my father that I could help him in that area as I had been a pastor for many years and had led many people to Jesus for the forgiveness of their sins. He explained that he was too ashamed of the things he had done to tell his own son, pastor or not.
In the final week of his life, dad was taken to a hospice where he lay unable to speak or respond in a normal fashion. I sat by his bed and read the Bible to him, prayed with him as I held his hand, and recited the sinner’s prayer on several occasions. I understood that although dad could not speak or open his eyes, I knew that he could hear me and that the spirit within him was able to respond. I believe that my father did respond to Jesus Christ and received the forgiveness of his sins and eternal life.
Dad was afraid of death and hell, and rightly so. Jesus said as much about hell as He did about heaven. When Jesus spoke of hell, He referred to it as a place of torment, eternal fire, deep regret, and conscious awareness by those who were assigned there. Jesus spoke of how easy it was for any person to find themselves in this place of torment. In Matthew 5:22, Jesus said that if a person was simply angry with another person, they were in danger of hell.
Matthew 5:22 But I say to you that whoever is angry with his brother without a cause shall be in danger of the judgment. And whoever says to his brother, “Raca!” shall be in danger of the council. But whoever says, “You fool!” shall be in danger of hell fire.
The reason that a person can find themselves in hell for simply being angry is that the destination of all human beings is hell. We are born into this world as sinners, separated from God and have no hope of eternal life. The purpose of Jesus coming to the earth and taking the body of a man, was to die for the sins of all men and give us the opportunity to have eternal life.
The Bible describes the fact that there is only one way of escape from hell and eternal separation from God: The Cross of Jesus Christ. Whether a person chooses to believe that truth or not, determines whether their final destination is; heaven or hell. Like it or not, hell is for real, and unless all of us repent of our sins and turn to Jesus Christ, we will never see heaven.
The new book out by Rob Bell called “Love Wins”, paints God as so loving and merciful that He could not possibly send anyone to hell. What pastor Bell has neglected to include in his thought process and understanding of God, is the fact that God is just as much a God of Justice as He is a God of Love.
Sin is an offense to God and He promised that “The soul that sins, will die eternally”. The promise to Adam was that on the day that he sinned against God and ate from the tree of the knowledge of good and evil, he would die.
Ezekiel 18:4 “Behold, all souls are Mine; The soul of the father As well as the soul of the son is Mine; The soul who sins shall die.
Genesis 2:17 but of the tree of the knowledge of good and evil you shall not eat, for in the day that you eat of it you shall surely die.”
Some scholars have estimated that the number of angels that God created, numbers upward of 10 to the 25th power. That number comes from the reference in the Bible to the number of stars being as many as the grains of sand on the earth. A code name for the angels that is often used is “Stars”.
Genesis 22:17 blessing I will bless you, and multiplying I will multiply your descendants as the stars of the heaven and as the sand which is on the seashore
Job 38:7 When the morning stars sang together, And all the sons of God shouted for joy?
Revelation 1:20 The mystery of the seven stars which you saw in My right hand, and the seven golden lampstands: The seven stars are the angels of the seven churches
Scientists have concluded that the number of grains of sand on the earth is approximately 10 to the 25th power. If this conclusion is correct, it gives us insight into the number of angels that God originally created before He created man. This would mean that the number of fallen angels who took Lucifer’s part when he fell and became satan, would number immensely more fall angels than there has been human being created on the earth.
Did you know that when the angels fell that there was no plan of salvation offered to them by God? All of these fallen angels, along with satan, will be assigned to the fires of hell forever.
2 Peter 2:4 For if God did not spare the angels who sinned, but cast them down to hell and delivered them into chains of darkness, to be reserved for judgment
If God did not spare this great heavenly lot who number more than the number of human beings, why would anyone suppose that God would spare any human being from the fires of hell if they do not repent?
God demonstrated His love towards us by giving all men the opportunity to avoid hell and eternal separation from God. He did so by the giving of His Son Jesus Christ who bore all the sins of the whole world when He die on the Roman Cross.
Romans 5:8 But God demonstrates His own love toward us, in that while we were still sinners, Christ died for us.
1 John 2:2 And Jesus Himself is the propitiation for our sins, and not for ours only but also for the whole world.
John 3:16 For God so loved the world that He gave His only begotten Son, that whoever believes in Him should not perish but have everlasting life.
God also loves the angels, but one-third of them will spend eternity in hell. One of God’s eternal attributes is that He is a just God who will punish all sin. God punished all of man’s sin in the person of His Son Jesus Christ. When anyone takes Jesus as their Lord and Savior, their sins are done away with and there no longer remains any wrath for their sins from God, towards the person who receives Jesus Christ.
God destroyed all those who lived on the earth at the time of Noah, except Noah and his family.
2 Peter 2:5 and did not spare the ancient world, but saved Noah, one of eight people, a preacher of righteousness, bringing in the flood on the world of the ungodly;
Mathematicians have estimated that at the time of the flood, taking into account the lifespan at that time of more than 900 years, the number of children they could bear, and the generations that had lived on the earth since the creation of Adam, that there conservatively could have been more than 6 billion people living on the earth. 6 billion people who refused to repent of their sin and come to God for salvation, died and descended into hell.
A person has the choice to either believe the testimony of the Bible, or reject it. That is the privilege that God has given to every person. What we choose to believe or reject, determines our eternal destiny. God has placed the choice for that destiny squarely in our own hands. If a person misses heaven and ends up in hell, they will have no one to blame but their self.
I have read several articles and visited a few websites in which a person who openly declares their self to be a homosexual, also claims to be a Christian.
This is an impossibility.
The act of becoming a Christian is the taking of Jesus Christ as Lord and Savior. The process of receiving Jesus as Lord and Savior can only happen where there has first been repentance for the sins of that person and a turning away from those sins. The Bible clearly defines sodomy as a sin, in the same category as murder, lust, lying, stealing or any other sin. Sodomy is no less, nor greater sin than any other, but it is sin and punishable by eternal death.
The Bible has several demonstrations of the condemnation of sodomy, with graphic illustrations of entire cites that were destroyed because of the sin of sodomy.
2Peter 2:6 and turning the cities of Sodom and Gomorrah into ashes, condemned them to destruction, making them an example to those who afterward would live ungodly
Paul began the Book of Romans by making an example of those who have chosen the gay lifestyle as being the object of God’s wrath and judgment for their sin:
Romans 1:26-27 For this reason God gave them up to vile passions. For even their women exchanged the natural use for what is against nature. Likewise also the men, leaving the natural use of the woman, burned in their lust for one another, men with men committing what is shameful, and receiving in themselves the penalty of their error which was due.
This is no surprise to us for the old testament clearly defines sodomy, or lesbianism as an “Abomination to God”.
Leviticus 18:22 You shall not lie with a male as with a woman. It is an abomination.
It is a sign of the last days that certain groups of people have re-classified their sin as no longer a sin. The lifestyles of the homosexual and the lesbian has become accepted by a greater number of society. Websites have been created to inform the gay person that God loves them and will accept them in their gay lifestyle as a Christian.
No person can receive eternal life and the forgiveness of their sins, unless they turn away from those sins and then receive Jesus Christ.
When Jesus spoke of hell, He did so with graphic illustration:
Luke 16:19-31 “There was a certain rich man who was clothed in purple and fine linen and fared sumptuously every day. But there was a certain beggar named Lazarus, full of sores, who was laid at his gate, desiring to be fed with the crumbs which fell from the rich man’s table. Moreover the dogs came and licked his sores. So it was that the beggar died, and was carried by the angels to Abraham’s bosom. The rich man also died and was buried. And being in torments in Hades, he lifted up his eyes and saw Abraham afar off, and Lazarus in his bosom. Then he cried and said, ‘Father Abraham, have mercy on me, and send Lazarus that he may dip the tip of his finger in water and cool my tongue; for I am tormented in this flame.’ But Abraham said, ‘Son, remember that in your lifetime you received your good things, and likewise Lazarus evil things; but now he is comforted and you are tormented. And besides all this, between us and you there is a great gulf fixed, so that those who want to pass from here to you cannot, nor can those from there pass to us.’ Then he said, ‘I beg you therefore, father, that you would send him to my father’s house, for I have five brothers, that he may testify to them, lest they also come to this place of torment.’ Abraham said to him, ‘They have Moses and the prophets; let them hear them.’ And he said, ‘No, father Abraham; but if one goes to them from the dead, they will repent.’ But he said to him, ‘If they do not hear Moses and the prophets, neither will they be persuaded though one rise from the dead.’ 
Jesus describes those who are in hell as being alive, conscious, aware of the fact that they are in a permanent place of judgment, with no hope of ever being relieved of their suffering.
The person who finds their self in hell will feel eternal remorse, eternal regret for their decision to reject Jesus Christ. They will desire that they could go back to the earth and warn their families that hell is a real place and the consequences of rejection Jesus will place them in this horrible torment.
Jesus said that we have the words of Moses and the Prophets, the words of the Bible, that is sufficient to inform us of what God requires. Jesus goes on to point out that even if someone should return from hell and tell the world that hell is real, they will still not believe.
Jesus returned from hell and told us that it is real, yet the majority of people on the earth today refuse to believe and continue in their unbelief.
Some have asked how a God of love could assign a human being to eternal punishment.
The reward for obedience to God’s command to repent and receive Jesus Christ is Eternal life. The punishment for rejection of God’s command to repent and receive Jesus Christ, is Eternal Punishment. The results for both decisions being equal, God told us ahead of time, the choice is ours.
Since the death of Osama Bin Laden, there have been several articles published that have asked the question of whether the architect of terrorism is in hell. Of course the answer to that question can only be answered by God. No one knows what occurs in the final moment of a person’s life. If any person repents of their sin and turns to Jesus Christ, they will be saved.
The thief on the cross next to Jesus was there because he had led a life of sin and was being punished for his sins. Yet as he heard the words of Jesus who was on the cross next to him, and saw Jesus, he believed in Him and asked Jesus to simply “Remember me when you come into your kingdom”
Luke 23:42 Then he said to Jesus, “Lord, remember me when You come into Your kingdom.”
That simple statement was sufficient for Jesus to proclaim to the thief that “Today you will be with me in paradise”.
Luke 23:43 And Jesus said to him, “Assuredly, I say to you, today you will be with Me in Paradise.”
How simple God has made it for anyone to be saved and miss the fires of hell. If we will only repent of our sins in sincerity and receive Jesus Christ as our Lord and Savior, God will forgive us and grant us eternal life. What a great and merciful God we have who has demonstrated His justice in punishing our sins in His own Son, and demonstrated clearly His love by allowing us the privilege of obtaining eternal life when we believe Him and obey what He has said.
Rob Robinson
 Route: PASTOR JOÃO NOGUEIRA DE LIMA


terça-feira, 27 de dezembro de 2011

MARTIN LUTHER KING JR.

ASSIM ERA OS ESTADOS UNIDOS DA AMERICA!

Pense em um lugar onde negro e branco não se misturavam. Assim eram os Estados Unidos há apenas 50 anos atrás. O preconceito racial “era muito forte”, e alguns brancos achavam que eram mais importantes que os negros. Havia até leis que reforçavam essa ideia. Como a dos transportes públicos. Em algumas cidades, um negro tinha de se levantar da sua cadeira no ônibus para dar lugar ao branco. Ainda bem que muitas pessoas lutaram contra esse preconceito. Uma delas foi Martin Luther King, um grande pastor que graças aos ideais de igualdade étnica, ganhou o Prêmio Nobel da Paz em 1964. King nasceu no dia 15 de janeiro de 1929 em Atlanta, no sul dos Estados Unidos. Filho de um pastor e de uma professora, ele quis seguir o caminho do pai e estudou para ser pastor. Em 1957 já pastor King fundou uma organização de igrejas e sacerdotes negros, que tinham como objetivo acabar com as leis racistas por meio de manifestações pacíficas. Como resultou ele acabou incomodando muita gente, que não aceitava suas ideias. Chegou a ser preso em um protesto público e teve sua casa incendiada. Ele conseguiu convencer os deputados a aprovarem a Lei dos Direitos do Voto, que visavam impedir a população negra de votar. Infelizmente, alguns brancos tinham ódio do Pastor King. No dia 4/10/1968, ele foi baleado e morto em Memphis. Para amenizar sua morte que deve repercussão mundial os Estados Unidos, em 1983 o governo decretou que toda segunda feira seria feriado nacional, em homenagem à data de nascimento desse grande líder.
É bem verdade que a lei não pode fazer um homem me amar, mas ela pode impedi-lo de me linchar, e eu penso que isto é muito importante.

Martin Luther King Jr.    


quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

A DIFERENÇA ENTRE PASTOR E LOBO!



Pastores e lobos têm algo em comum: ambos se interessam e gostam de ovelhas, e vivem perto delas. Assim, muitas vezes, pastores e lobos nos deixam confusos para saber quem é quem. Isso porque lobos desenvolveram uma astuta técnica de se disfarçar em ovelhas interessadas no cuidado de outras ovelhas. Parecem ovelhas, mas são lobos.

No entanto, não é difícil distinguir entre pastores e lobos. Urge a cada um de nós exercitar o discernimento para descobrir quem é quem.

Pastores buscam o bem das ovelhas, lobos buscam os bens das ovelhas.
Pastores gostam de convívio, lobos gostam de reuniões.
Pastores vivem à sombra da cruz, lobos vivem à sombra de holofotes.
Pastores choram pelas suas ovelhas, lobos fazem suas ovelhas chorar.
Pastores têm autoridade espiritual, lobos são autoritários e dominadores.
Pastores têm esposas, lobos têm coadjuvantes.
Pastores têm fraquezas, lobos são poderosos.
Pastores olham nos olhos, lobos contam cabeças.
Pastores apaziguam as ovelhas, lobos intrigam as ovelhas.
Pastores têm senso de humor, lobos se levam a sério.
Pastores são ensináveis, lobos são donos da verdade.
Pastores têm amigos, lobos têm admiradores.
Pastores se extasiam com o mistério, lobos aplicam técnicas religiosas.
Pastores vivem o que pregam, lobos pregam o que não vivem.
Pastores vivem de salários, lobos enriquecem.
Pastores ensinam com a vida, lobos pretendem ensinar com discursos.
Pastores sabem orar no secreto, lobos só oram em público.
Pastores vivem para suas ovelhas, lobos se abastecem das ovelhas.
Pastores são pessoas humanas reais, lobos são personagens religiosos caricatos.
Pastores vão para o púlpito, lobos vão para o palco.
Pastores são apascentadores, lobos são marqueteiros.
Pastores são servos humildes, lobos são chefes orgulhosos.
Pastores se interessam pelo crescimento das ovelhas, lobos se interessam pelo crescimento das ofertas.
Pastores apontam para Cristo, lobos apontam para si mesmos e para a instituição.
Pastores são usados por Deus, lobos usam as ovelhas em nome de Deus.
Pastores falam da vida cotidiana, lobos discutem o sexo dos anjos.
Pastores se deixam conhecer, lobos se distanciam e ninguém chega perto.
Pastores sujam os pés nas estradas, lobos vivem em palácios e templos.
Pastores alimentam as ovelhas, lobos se alimentam das ovelhas.
Pastores buscam a discrição, lobos se autopromovem.
Pastores conhecem, vivem e pregam a graça, lobos vivem sem a lei e pregam a lei.
Pastores usam as Escrituras como texto, lobos usam as Escrituras como pretexto.
Pastores se comprometem com o projeto do Reino, lobos têm projetos pessoais.
Pastores vivem uma fé encarnada, lobos vivem uma fé espiritualizada.
Pastores ajudam as ovelhas a se tornarem adultas, lobos perpetuam a infantilização das ovelhas.
Pastores lidam com a complexidade da vida sem respostas prontas, lobos lidam com técnicas pragmáticas com jargão religioso.
Pastores confessam seus pecados, lobos expõem o pecado dos outros.
Pastores pregam o Evangelho, lobos fazem propaganda do Evangelho.
Pastores são simples e comuns, lobos são vaidosos e especiais.
Pastores tem dons e talentos, lobos tem cargos e títulos.
Pastores são transparentes, lobos têm agendas secretas.
Pastores dirigem igrejas-comunidades, lobos dirigem igrejas-empresas.
Pastores pastoreiam as ovelhas, lobos seduzem as ovelhas.
Pastores trabalham em equipe, lobos são prima-donas.
Pastores ajudam as ovelhas a seguir livremente a Cristo, lobos geram ovelhas dependentes e seguidoras deles.
Pastores constroem vínculos de interdependência, lobos aprisionam em vínculos de co-dependência.
Os lobos estão entre nós e é oportuno lembrar-nos do aviso de Jesus Cristo: “Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores” (Mateus 7:15).

FONTE: http://jesusmaioramor.blogspot.com/2008/05/acautelai-vos-pastores-ou-lobos.html
VIA: PASTOR JOÃO NOGUEIRA DE LIMA

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Conselhos de DEUS para hoje!

Êxodo
"Honra a teu pai e a tua mãe." [20:12]
"Não matarás." [20:13]
"Não adulterarás." [20:14]
"Não furtarás." [20:15]
"Não dirás falso testemunho contra o teu próximo." [20:16]
Seja amável com estranhos, viúvas e órfãos. [22:21-22]
Avalie a verdade; não minta. [23:1]
Não faça o que todo mundo faz aos outros, se isto for errado. [23:2]
Seja amável a seus inimigos. Faça o bem àqueles que o odeiam. [23:4-5]
Trate o pobre razoavelmente. [23:6]
Seja honesto. Não mate o inocente. [23:7]
Não maltrate os estranhos. [23:9]
A cada sete anos os israelitas deixavam os campos descansarem, de forma que o pobre teria algo que comer. [23:11]

Levítico
Aquilo que é roubado ou injustamente adquirido deve ser devolvido ao dono. [6:2-5]
Deixe algumas uvas na videira para os viajantes e os pobres. [19:10]
Não roube nem minta. [19:11]
"Não oprimirás o teu próximo, nem o roubarás". [19:13]
"Não amaldiçoarás ao surdo, nem porás tropeço diante do cego." [19:14]
Não fofoque. [19:16]
Não odeie as pessoas. [19:17]
"Amarás o teu próximo como a ti mesmo." [19:18]
Respeite seus anciões. [19:32]
Seja amável com estranhos. [19:33-34]
Trate os outros razoavelmente. Não engane. [19:35-36]
Para ajudar a alimentar os pobres e os estranhos, os fazendeiros não deveriam colher todos os frutos de seus campos. [23:22]
"Apregoareis liberdade na terra a todos os seus moradores." [25:10]
Não oprima o seu próximo. [25:17]

Deuteronômio
"Honra a teu pai e a tua mãe." [5:16]
"Não matarás." [5:17]
Não cometa adultério. [5:18]
Não roube. [5:19]
Não minta. [5:20]
"Amareis o estrangeiro, pois fostes estrangeiros na terra do Egito." [10:19]
Ajude o pobre. [15:7-8]
Os juízes e oficiais deveriam se esforçar para serem imparciais e nunca deveriam aceitar suborno. [16:18-19]
Cuide dos animais de seu vizinho e os proteja de qualquer dano. [22:1-4]
Assegure-se ao fazer um telhado, que não haja perigo de alguém cair. [22:8]
Não devolva escravos fugitivos aos seus senhores. Deixe-os viver com você em paz e liberdade. [23:15-16]
Não oprima o pobre, sendo eles escravos, vizinhos ou estranhos. [24:14-15]


"Aquele que desce à sepultura nunca tornará a subir." [7:9]
Jó diz que os humanos perecem como o seu próprio esterco. As palavras não foram bem escolhidas, mas a idéia é interessante. [20:7]

Salmos
"Bem-aventurado é aquele que atende ao pobre." [41:1]
"Defendei o pobre e o órfão; fazei justiça ao aflito e necessitado. Livrai o pobre e o necessitado; tirai-os das mãos dos ímpios." Embora isto pareça ser dirigido a outros deuses, é um bom conselho para todos os humanos. [82:3-4]
"Os mortos não louvam ao SENHOR, nem os que descem ao silêncio." [115:17]

Provérbios
"Filho meu, ouve a instrução de teu pai e não deixes a doutrina de tua mãe." [1:8]
Um bonito provérbio sobre clemência e verdade. [3:3]
"Bem-aventurado o homem que acha sabedoria." [3:13]
"Não detenhas dos seus donos o bem, estando na tua mão poder fazê-lo." [3:27]
Ajude seu próximo, se você puder. [3:28]
Não faça mal ao seu próximo, não lute sem causa, nem imite um opressor. [3:29-31]
Adquira conhecimento e sabedoria. [4:7]
Fale claramente e honestamente com os outros. [4:24]
"Alegra-te com a mulher da tua mocidade... saciem-te os seus seios em todo o tempo; e pelo seu amor sê atraído perpetuamente." [5:18-19]
Sabedoria é melhor que riqueza. Nada se compara a isto. [8:11]
"O ódio excita contendas, mas o amor cobre todas as transgressões." [10:12]
"Vindo a soberba, virá também a afronta." [11:2]
"O homem benigno faz bem à sua própria alma, mas o cruel perturba a sua própria carne." Eu entendo alma aqui, como estado de espírito. De modo geral, a idéia é boa. [11:17]
"O que ama a correção ama o conhecimento." [12:1]
Seja amável com os animais. [12:10]
"O caminho do tolo é reto aos seus olhos, mas o que dá ouvidos ao conselho é sábio." [12:15]
"O lábio de verdade ficará para sempre, mas a língua mentirosa dura só um momento." [12:19]
"O filho sábio ouve a correção do pai." [13:1]
Alguns bons provérbios sobre sabedoria, raiva, clemência e loucura. [14:7-8, 14:16-18, 14:21-22, 14:29, 16:21-22]
"O pobre é aborrecido até do companheiro, mas os amigos dos ricos são muitos." Isso não se discute. [14:20]
"A resposta branda desvia o furor." [15:1]
Algumas observações sobre sabedoria. [15:2, 15:7]
"A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda." [16:18]
Não fofoque. Evite difamar alguém. [16:28]
"O coração alegre serve de bom remédio." [17:22]
"Até o tolo, quando se cala, será reputado por sábio; e o que cerrar os seus lábios, por sábio." [17:28]
"Não toma prazer o tolo no entendimento." [18:2]
"A boca do tolo é a sua própria destruição." [18:7]
"Responder antes de ouvir é estultícia e vergonha." [18:13]
Tenha cuidado como você fala; as palavras podem causar um grande dano. [21:23]
"Mais digno de ser escolhido é o bom nome do que as muitas riquezas." [22:1]
"Instrui o menino no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer, não se desviará dele." [22:6]
"O que é de bons olhos será abençoado, porque deu do seu pão ao pobre." [22:9]
Não roube o pobre nem oprima o aflito. [22:22]
"Não fales aos ouvidos do tolo, porque desprezará a sabedoria das tuas palavras." [23:9]
"Aplica à disciplina o teu coração e os teus ouvidos, às palavras do conhecimento." [23:12]
"Ouve a teu pai, que te gerou, e não desprezes a tua mãe, quando vier a envelhecer." [23:22]
Ache a verdade e se agarre a isto; Avalie a sabedoria, a disciplina e a prudência. [23:23]
O pai de uma criança sábia se alegrará. [23:24]
"Quando cair o teu inimigo, não te alegres." [24:17]
"Não sejas testemunha sem causa contra o teu próximo." [24:28]
"Não digas: Como ele me fez a mim, assim lhe farei a ele." [24:29]
"Se o que te aborrece tiver fome, dá-lhe pão para comer; e, se tiver sede, dá-lhe água para beber." [25:21]
"Como a porta se revolve nos seus gonzos, assim o preguiçoso, na sua cama." [26:14]
"Não presumas do dia de amanhã, porque não sabes o que produzirá o dia." [27:1]
"Louve-te o estranho, e não a tua boca, o estrangeiro, e não os teus lábios." [27:2]
"O homem que lisonjeia a seu próximo arma uma rede aos seus passos." [29:5]
"Informa-se o justo da causa dos pobres, mas o ímpio não compreende isso." [29:7]
"A soberba do homem o abaterá, mas o humilde de espírito obterá honra." [29:23]
"Dai bebida forte aos que perecem, e o vinho, aos amargosos de espírito; para que bebam, e se esqueçam da sua pobreza, e do seu trabalho não se lembrem mais." [31:6-7]

Eclesiastes
Sabedoria é melhor que loucura, mas o mesmo destino nos espera a todos. [2:13-14]
"Não é, pois, bom para o homem que coma e beba e que faça gozar a sua alma do bem do seu trabalho?" [2:24]
"Tudo tem o seu tempo determinado... " Parece até uma poesia. [3:1-8]
Se esforce para fazer o bem nesta vida. Você só tem uma chance. [3:12]
Coma, beba e desfrute o bem de seu trabalho. [3:13]
"Porque o que sucede aos filhos dos homens, isso mesmo também sucede aos animais; a mesma coisa lhes sucede: como morre um, assim morre o outro, todos têm o mesmo fôlego; e a vantagem dos homens sobre os animais não é nenhuma, porque todos são vaidade. Todos vão para um lugar; todos são pó e todos ao pó tornarão. Quem adverte que o fôlego dos filhos dos homens sobe para cima e que o fôlego dos animais desce para baixo da terra?" [3:19-21]
"Assim que tenho visto que não há coisa melhor do que alegrar-se o homem nas suas obras, porque essa é a sua porção". [3:22]
"Melhor é serem dois do que um" - o valor da amizade. [4:9-12]
"Melhor é o jovem pobre e sábio do que o rei velho e insensato". [4:13]
"A voz do tolo, (vem) da multidão das palavras." [5:3]
Povos gananciosos nunca estão satisfeitos. [5:10]
"Como saiu do ventre de sua mãe, assim nu voltará, indo-se como veio; e nada tomará do seu trabalho, que possa levar na sua mão." [5:15]
"Uma boa e bela coisa: comer, e beber, e gozar cada um do bem de todo o seu trabalho, em que trabalhou debaixo do sol, todos os dias da sua vida". [5:18]
Ninguém sabe o que acontece depois que morremos e ninguém pode dizer ao outro como viver. [6:12]
"Melhor é a boa fama do que o melhor ungüento." [7:1]
"Melhor é ouvir a repreensão do sábio do que ouvir alguém a canção do tolo." [7:5]
"Melhor é o longânimo do que o altivo de coração." [7:8]
"Não te apresses no teu espírito a irar-te, porque a ira abriga-se no seio dos tolos." [7:9]
Não desperdice seu tempo pensando sobre "os bons dias passados." [7:10]
Não preste atenção a tudo o que as pessoas dizem. [7:21]
Sempre se esforce para saber e procurar a sabedoria e a racionalidade das coisas. [7:25]
Não há nada melhor para fazermos que comer, beber e ser alegres. [8:15]
A mesma morte vem a todos nós, o bem e o ruim. [9:2-3]
Desde que estejamos vivos há esperança, "(porque melhor é o cão vivo do que o leão morto)." [9:4]
"Os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco eles têm jamais recompensa." [9:5]
"Vai, pois, come com alegria o teu pão e bebe com bom coração o teu vinho." [9:7]
"Goza a vida com a mulher que amas". [9:9]
"Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque na sepultura, para onde tu vais, não há obra, nem indústria, nem ciência, nem sabedoria alguma." [9:10]
A vida humana está sujeita a casualidades - da mesma forma que na vida de outros animais. [9:11-12]
"Melhor é a sabedoria do que a força." [9:16-17]
"A sabedoria é excelente para dirigir." [10:10]
"Nas palavras da boca do sábio, há favor, mas os lábios do tolo o devoram." [10:12]
Um tolo também está cheio de palavras. [10:14]
"Lança o teu pão sobre as águas, porque, depois de muitos dias, o acharás." Eu não sei o que significa isto, mas não me parece nada ruim. [11:1]
"se o homem viver muitos anos e em todos eles se alegrar, também se deve lembrar dos dias das trevas, porque hão de ser muitos". [11:8]
"Alegra-te, jovem, na tua mocidade, e alegre-se o teu coração nos dias da tua mocidade, e anda pelos caminhos do teu coração e pela vista dos teus olhos". [11:9]

Isaías
"... cessai de fazer mal; Aprendei a fazer o bem... ajudai o oprimido... tratai da causa das viúvas." [1:16-17]
Alimente o faminto, recolha os desabrigados, e vista o nu. [58:7, 58:10]
"Aquele que mata um boi é como aquele que fere um homem." [66:3]

Jeremias
Defenda o desamparado e oprimido; não prejudique os estranhos, viúvas, órfãos ou outras pessoas inocentes. [22:3]
Pague um salário justo a seus empregados. [22:13]

Zacarias
"Executai juízo verdadeiro, mostrai piedade e misericórdia cada um a seu irmão;e não oprimais a viúva, nem o órfão, nem o estrangeiro, nem o pobre, nem intente o mal cada um contra o seu irmão, no seu coração." [7:9-10]
"Eis as coisas que deveis fazer: falai verdade cada um com o seu companheiro; executai juízo de verdade e de paz nas vossas portas; e nenhum de vós pense mal no seu coração contra o seu companheiro, nem ame o juramento falso." [8:16-17]

Malaquias
"Ninguém seja desleal para com a mulher da sua mocidade." [2:15]

Mateus
"Amai a vossos inimigos." [5:44]
Não se vanglorie sobre as boas coisas que você faz. [6:1-3]
"Não julgueis, para que não sejais julgados." [7:1]
Evite a hipocrisia. Considere suas próprias faltas em lugar de criticar os outros. [7:3-4]
Trate os outros como você gostaria de ser tratado. [7:12]
Jesus menciona os "dez mandamentos", mas a lista dele só tem seis, e o sexto não é nenhum dos dez. Os mandamentos dados por Jesus são seculares, não são religiosos em sua natureza. [19:18]
Jesus cita [Lv 19:18]: "Amarás o teu próximo como a ti mesmo." Este é sem dúvida o melhor verso do Levítico, e um dos melhores da Bíblia. [22:39]

Marcos
Jesus cita os "dez mandamentos", mas a lista dele só tem seis, e um deles parece ser inventado. De qualquer forma são conselhos seculares, que em sua natureza não tem nada de religioso. [10:19]
Um bom comentário de Jesus sobre uma viúva. [12:42-44]

Lucas
Não aja com violência com ninguém, nem acuse alguém falsamente. [3:14]
Ame seus inimigos; faça o bem àqueles que o odeiam. [6:27]
Trate os outros como você gostaria de ser tratado. [6:31-34]
"Amai, pois, a vossos inimigos." [6:35]
Não julgue nem condene os outros. Perdoe aqueles que o ofenderam. [6:37]
Jesus adverte contra hipocrisia. [6:41]
Ame seu próximo como a ti mesmo. [10:27]
A história do bom samaritano é uma das melhores histórias da Bíblia. [10:30-35]
Um bom comentário de Jesus sobre uma viúva. [21:1-3]

João
Jesus diz para aqueles que gostariam de apedrejar uma adúltera: "Aquele que dentre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela." Um bom conselho. [8:7]
"A verdade vos libertará." [8:32]
"Que vos ameis uns aos outros." [13:34, 15:12, 15:17]

Atos dos Apóstolos
É melhor dar do que receber. (Jesus não disse isto, mas é de qualquer maneira um bom pensamento.) [20:35]

Romanos
Embora não esteja muito claro, parece que Paulo quis dizer algo como: Os fins não justificam os meios. [3:7-8]
Deixe seu amor ser genuíno. Faça o bem; evite o mal. [12:9]
Seja amável com os outros. [12:10]
Mostre empatia para com os outros. [12:15]
Aproxime-se do humilde. Não finja ser mais sábio do que você é. [12:16]
Não devolva mal com mal. [12:17]
Tente viver pacificamente com todos. [12:18]
Seja amável com seus inimigos. Supere o mal com o bem. [12:19-21]
"Ameis uns aos outros." [13:8]
"Amarás ao teu próximo como a ti mesmo." [13:9-10]
Seja honesto; evite bebedeiras. [13:13]
"Cada um esteja inteiramente seguro em seu próprio ânimo." [14:5]
Não julgue outras pessoas ou as faça cair. [14:13]
Um bom conselho: "Sigamos, pois, as coisas que servem para a paz e para a edificação de uns para com os outros." [14:19]

I Coríntios
Os maridos e esposas deveriam ser amáveis um com outro. [7:3]
Amor é uma coisa boa. [8:1]
Alguns bons pensamentos sobre caridade. [13:4-6]
Fale claramente. [14:8-9]
"Todas as vossas coisas sejam feitas com caridade." [16:14]

Gálatas
"Servi-vos uns aos outros pela caridade." [5:13]
"Amarás o teu próximo como a ti mesmo." [5:14]
Não seja convencido ou invejoso. [5:26]

Efésios
Não minta. Fale a verdade para seu próximo. [4:25]
Não roube; trabalhe bastante de forma que você terá algo para dar aqueles que estão em necessidade. [4:28]
"Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação." [4:29]
Um bom conselho sobre ser amável aos outros. [4:31-32]
Ame sua esposa como a você. [5:33]

Filipenses
Não lute, seja humilde, e cuide das necessidades dos outros. [2:3-4]
Aqui, um bom conselho que todos nós deveríamos seguir: "Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai." [4:8]

Colossenses
Evite a raiva, a ira e a malícia. [3:8]
Não minta. [3:9]
Seja misericordioso, amável, humilde e perdoe os outros. [3:12-13]
"Maridos, amai a vossa mulher." [3:19]
"Pais, não irriteis a vossos filhos, para que não percam o ânimo." [3:21]
"A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibais como vos convém responder a cada um." Um bom conselho para crentes e céticos. [4:6]

I Tessalonicenses
Seja amável com os outros. [5:14-16]
"Examinai tudo. Retende o bem." [5:21]

I Timóteo
"Porque nada trouxemos para este mundo e manifesto é que nada podemos levar dele." [6:7]

II Timóteo
Jogue pelas regras. [2:5]
Seja manso e paciente com todos. [2:24]

Tito
Faça bons trabalhos; seja manso com os outros; evite lutar ou falar indelicadamente sobre os outros. [3:1-2]

Hebreus
"Consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos à caridade e às boas obras." [10:24]
Deixe o amor fraterno prevalecer. [13:1]
Seja hospitaleiro com estranhos. [13:2]

Tiago
Um conselho excelente para todos nós: "Todo o homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar." [1:19]
"A religião pura... visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e guardar-se da corrupção do mundo." [1:27]
"Amarás a teu próximo como a ti mesmo." [2:8]
Ajude aqueles que necessitem; Isto é um bom conselho, infelizmente Tiago restringiu esta ajuda aos "irmãos". [2:15-16]
"Não faleis mal uns dos outros." [4:11]
Os trabalhadores deveriam ser tratados razoavelmente. [5:4]

I Pedro
Evite o mal, a malícia, a hipocrisia e a inveja. Não fale mal dos outros. [2:1]
Seja compassivo e cortês. Não busque vingança. Fale amavelmente com os outros. Faça o bem e evite o mal. [3:8-11]
Seja hospitaleiro com os outros sem invejar. [4:9]
Não mate, roube ou faça coisas más, nem interfira desnecessariamente nas vidas dos outros. [4:15]

I João
"Não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade." [3:18]
"Amemo-nos uns aos outros." [4:7]

III João
Faça o bem; evite o mal. [1:11]