sábado, 5 de setembro de 2015

Demore o tempo que for para decidir o que você quer da vida, e depois que decidir não recue ante nenhum pretexto, porque o mundo tentará te dissuadir..” 
Friedrich Nietzsche

CORPORATIVISMO ECLESIÁSTICO

Definição de Corporativiismo: É uma atitude que se toma objetivando a defesa dos interesses ou privilégios de um determinado segmento da sociedade, em prejuízo do interesse da coletividade.
Distanciando-se do seu sentido original, o corporativismo recebeu um sentido pejorativo ao ser empregado pelas instituições associativas com o objetivo de proteger mais os privilégios do que os direitos de seus componentes ou associados.
Trocando em miúdos, é quando se espera um posicionamento ético da instituição, e nada é feito para revelar a realidade dos fatos, pelo contrário, tudo é feito para acobertar e esconder os desvios de conduta de seus pares. Esta atitude sempre poe a instituição em descrédito.
E o Corporativismo Eclesiástico?
É a mesma "pizza", só que dentro das instituições religiosas.
Infelizmente, muitas dessas instituições (falo aqui das evangélicas) exercem o corporativismo de forma descarada e imoral, negligenciando o fato de que Deus ama a justiça e o direito (Sl 33:5; 1Jo 3:7).
Isto acontece com frequência quando a reclamação é contra um pastor, principalmente quando é o pastor presidente da entidade.
Quando os membros tomam conhecimento de indícios de irregularidades na forma que o presidente administra a instituição, sem ética e em muitos casos até ilegalmente; e que esse tem atitudes incompatíveis com a de um líder eclesiástico, tais como: infidelidade conjugal, engano, desvio de conduta moral, desvio de recursos, utilização abusiva de benefícios, os transformando em regalias e mordomias, caixa 2, envolvimento em negócios ilícitos, coação de testemunhas, ameaças, e tantas outras irregularidades, esses deveriam exigir todos os esclarecimentos necessários, mas tem sobre si a mão que opera a centralização de toda decisão relacionada à instituição, que despreza a voz e o direito de opinião dos demais membros.
O pior é quando esses membros se acomodam com a situação, por conivência, por medo , coação ou covardia, passando a compactuar com o erro.
Deixam, assim, de exercer a justiça exigida por Deus. E esses muitos, contagiam outros tantos.
Quando um dos membros decide, legítima e ordeiramente, pedir explicações e ou apresentar propostas que visam acrescentar lisura nos processos, esse tal é visto como rebelde, mundano e agitador, e então, é empurrado e ou expulso da instituição, sem que haja um posicionamento correto e isento, daqueles que deveriam ser os guardiões dos princípios ético-cristãos, mas preferem se calar por causa de um cargo ou de um salário.
É vergonhoso! Muitas instituições eclesiásticas estão igualando-se às instituições seculares, deixando prevalecer em seu meio, em seu relacionamento, a corrupção, o engodo, a injustiça, a mentira e a hipocrisia.
E nós de que lado estamos?
Amados irmãos em Cristo, vamos praticar a justiça, falar a verdade doa a quem doer!
"Seja, porém, a tua palavra: Sim, sim; não, não. O que disto passar vem do malígno" (Mt 5:37).

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Quando Jesus nasceu? Comemoração do aniversário de Jesus.

Natal: paganismo na igreja?
O que significa o Natal? Esta festa tão popular, que já atingiu países tão distantes e fechados como o Japão e a China, e que é comemorada em todo o mundo sempre foi sinônimo de alegria! Mas, qual seria o seu real fundamento? Seria o Natal uma festa genuinamente cristã? Precisamos conhecer suas origens para percebermos o que tem sido feito durante séculos e história, a fim de que entendamos o real significado do Natal e também possamos nos posicionar e escolher entre celebrarmos as "Festas do Senhor" ou continuarmos a celebrar festas pagãs na Igreja!




  • O engano histórico - sempre foi assim...
    Noite Feliz, noite feliz.... O Natal deveria ser uma época de sonho, de alegria, de auto-doação, de caridade, de amor, enfim, de felicidade. Deveria ser uma época em que todas as pessoas pensassem apenas em ser boas, em ajudarem aos outros, em sorrirem, em falarem palavras doces, em serem amáveis. A ocupação principal dos cristãos deveria ser cantar hinos de louvor a Deus pelo nascimento de Jesus, lerem a história desse maravilhoso acontecimento que mudou o curso da história da humanidade, e agradecerem a Deus pelo Maior Presente de Natal que a humanidade já recebeu - a própria pessoa de JESUS, o Deus Menino. Houve tempos em que o Natal era assim, todos se preparavam, durante o mês de dezembro, para comemorar o Natal da maneira mais pura possível.

    Todos se esmeravam em ser bons, amáveis, cordatos... todos deixavam as desavenças para outra época, e tudo eram mesuras, sorrisos, alegria, paz. Foi então que os negociantes descobriram que o costume de dar presentes durante a época do Natal podia propiciar-lhes maior fonte de renda. Os mais gananciosos começaram a dedicar todos os seus esforços para transformar o Natal em uma época de Vendas Especiais, de maiores lucros, de "records" de comercialização. E começou a procura infindável de produtos que pudessem chamar a atenção dos possíveis compradores, de técnicas de venda que apelassem para os melhores sentimentos altruísticos da época do Natal, que, enfim, levassem o maior número possível de pessoas a esvaziarem os seus bolsos e bolsas, a fim de encher o bolso dos empresários.

    E então começou a ser criado um mercado específico e característico da época natalina, com artigos supérfluos, mas que todo mundo acha importantes e necessários, cujo único objetivo é enriquecer quem os vende: bolas coloridas para enfeitar a árvore de Natal, a própria árvore que agora não é mais cortada do bosque, mas comprada nas lojas, desmontável, feita de plástico; séries de lâmpadas multicoloridas, com dispositivo pisca-pisca, para enfeitar a mesma árvore; festões de papel ou de plástico para serem estendidos dentro de casa; coroas do mesmo material para serem colocadas na porta de entrada da casa; cartões de felicitações, coloridos lindamente e com frases de efeito, cheias de carinho... Além disso, o próprio público, quando começa o mês de dezembro, já começa a preparar as listas de presentes e a relação do nome das pessoas para quem "precisa" mandar presente, um cartão de Natal, um telegrama, ou para quem precisa telefonar. Assim, o Natal tornou-se uma ocasião em que se gasta mais do que se pode; em que se sente a "obrigação" de dar um presente para alguém, porque essa pessoa nos presenteou no ano passado... porque nos fez um favor... porque é amigo íntimo.... porque... Assim, os presente não são "dados", mas existe uma "troca" de presentes.

    Os presentes tornam-se uma espécie de pagamento por benefícios re-cebidos durante o ano, de reconhecimento por favores especiais, de demonstração de gratidão ou de carinho especial. Haja vista que, dependendo da posição que a pessoas ocupa numa empresa, recebe incontável número de presentes. Onde está o espírito do Natal? Porque Deus amou o mundo de tal ma-neira que deu... deu... deu... (João 3:16) sem esperar receber nada de volta. Hoje em dia, na época de Natal, quando alguém dá um presente, é porque já recebeu algo da pessoa presenteada, ou então espera receber dela alguma coisa. Uma demonstração bem clara de que não há o mínimo espírito cristão na maneira atual de comemorar o Natal é um fato que deixou admirados alguns cristãos ocidentais que visitaram o Japão recentemente. Apesar de ser um país pagãos, em que apenas uma minoria é cristã, em dezembro as ruas se enchem de gente fazendo compras, há uma árvore de Natal em cada casa, e a figura do Papai Noel aparece em todas as lojas. E isto está acontecendo em todo o mundo. Países em que o cristianismo é perseguido e até banido, comemoram o Natal como uma festa de fraternidade humana, de congraçamento, de alegria; contudo, o verdadeiro dono da festa, nosso Senhor Jesus Cristo, está totalmente ausente dessas comemorações. Geralmente Ele não é nem mencionado, nem lembrado.

    A fé em Jesus não rende lucros, não engorda a conta bancária de ninguém; portanto, está sendo extirpada das comemorações do Natal. Outro aspecto negativo é o exagero de grande parte das pessoas em comer e beber nessa época. Parece que os cristãos usam especialmente a época do Natal para dar lugar à carne, comendo e bebendo a mais não poder. Pessoas circunspectas, que jamais bebem uma gota de álcool durante o ano, no Natal não resistem à tentação de participarem de uma ceia especial regada a bebidas alcóolicas, com muita carne e outros alimentos indigestos. Recentemente várias pessoas se manifestaram sobre o que sentem durante o Natal: algumas se sentem solitárias, outras se sentem frustadas por falta de dinheiro, outras sentem ressentimento contra alguém, muitas se sentem cansadas pelas tarefas desse dia. Comerciários trabalham até altas horas, para que seus patrões fiquem mais ricos, etc. Em resumo, a comemoração do Natal se tem revestido de características não cristãs, decididamente pagãs. Não há diferença entre a comemoração do Natal em um país chamado cristão, como Brasil ou França, e em um país chamado budista, como o Japão. Por que acontece isso?

    O Natal, da maneira e na época em que é comemorado atualmente, não passa de uma festa pagã. Isto nos leva à conclusão de que os verdadeiros cristãos precisam mudar drasticamente a maneira de comemorar o nascimento do seu Salvador. Urge uma mudança drástica nessa comemoração, para conformar-se novamente aos padrões bíblicos, e ao que a Palavra de Deus nos ensina e recomenda acerca desse dia.

  • O pinheiro de Natal
    Um dos símbolos mais marcantes do Natal é a árvore de Natal, geralmente um pinheiro, iluminada com séries de lâmpadas minúsculas e coloridas, munidas de um dispositivo que as faz se acenderem e apagarem intermitentemente. Geralmente, uma estrela brilhante coroa essa árvore, pois ela é outro símbolo do Natal, da maneira como ele é comemorado hodiernamente. Qual é a origem da árvore de Natal? Várias lendas européias tentam explicar o motivo porque ela é usada como símbolo do Natal. Na verdade essas lendas estão ligadas quase sempre ao fato de que algum povo da Europa Central ou da Escandinávia adorava árvores. Sacrifícios eram feitos na Escandinávia ao deus Thor, sempre ao pé de alguma árvore bem frondosa. A Enciclopédia Barsa diz textualmente:

    "A árvore de Natal é de origem germânica, datando do tempo de S. Bonifácio (cerca de 800 d.C.). Foi adotada para substi-tuir os sacrifícios ao carvalho sagrado de Odin (deus germânico, demônio das tempestades - observações do autor), adorando-se uma árvore, em homenagem ao Deus-menino". Os povos da Escandinávia (região que compreende a Suécia e a Noruega) outrora adoravam árvores. Quando se tornaram cristãos, fizeram das árvores de folhas duras (pinheiros, ciprestes, etc.) uma parte importante dos seus festivais cris-tãos. Em outras palavras, um exemplo flagrante de simples transposição de costumes pagãos para a igreja cristã - evidência de que não houve conversão total e genuína, mas de que aquelas pessoas simplesmente "viraram cristãs" sem uma profunda experiência com Jesus. O costume de decorar casa e igrejas com festões e guirlandas de cipreste (ou imitações manufaturadas dele) começou nos tempos antigos.

    Os romanos trocavam entre si ramos de árvores verdes como sinal de que desejavam boa sorte, nas calendas (primeiro dia) de janeiro. Os ingleses tomaram este costume emprestado para usá-lo durante as comemorações do Natal. Os alemães provavelmente foram os primeiros a enfeitarem as árvores de Natal. Eles decoravam as suas árvores com estrelas, anjos, brinquedos, castanhas douradas e bolas envolvidas em papéis brilhantes. Mais tarde eles acrescentaram lantejoulas e velas acesas. Esses costumes foram copiados por outros povos europeus com pequenas modificações, daí passaram para os Estados Unidos, e daí chegaram até o Brasil e todo o resto do mundo. Em outras palavras, não há nenhuma base genuinamente cristã para se ter introduzido a árvore ou o pinheiro de Natal nas comemorações do nascimento de Jesus. Pelo contrário, é costume emprestado das religiões pagãs da Europa Medieval, e da Roma primitiva. Além disso, existe uma indicação bem clara de que já na época de Jeremias os pagãos costumavam cortar árvores, trazê-las para sua casa, enfeitá-las, e dessa forma exercerem uma espécie de culto pagão à natureza, mais especificamente à árvore (ver Jeremias 10:2-4).

    Podemos então constatar que um dos símbolos mais característicos do Natal, da forma como é comemorado em nossos dias, é de origem pagã, e está umbilicalmente ligado com a idolatria. O mesmo poderíamos dizer de outros costumes natalinos, como o presépio. Segundo a tradição, ele foi introduzido no século XIII, por São Francisco de Assis. Na Irlanda as pessoas deixam uma vela acesa na janela, para iluminar o caminho do Menino Jesus na Véspera de Natal, como se não fosse Ele próprio a Luz do Mundo. A nossa conclamação é para que todos os genuínos cristãos deixem de lado os costumes pa-gãos, a fim de comemorar o nascimento de Jesus como Ele gostaria que fosse comemorado.

  • Papai Noel
    A palavra Noel significa Natal em francês. Portanto, a expressão Papai Noel significa literalmente Papai Natal. Quem é esse "bom velhinho" que entrou sorrateiramente nas comemorações do Natal, sem ser convidado ou benvindo? Essa figura e o costume de ligá-lo com o Natal, não tem nenhuma base bíblica, e - pior do que isto - não tem origem cristã, mas é uma figura decididamente pagã, transplantada para o cristianismo pelos povos que não experimentaram uma conversão genuína a Jesus, mediante uma experiência verdadeira de salvação, mas simplesmente "viraram cristãos" por conveniência, injunções políticas ou econômicas, ou então por ignorância e falta de ensino verdadeiramente bíblico, misturaram práticas pagãs com a mensagem do Evangelho, trazendo costumes estranhos ao cristianismo para o seio da igreja cristã. Qual é a origem do Papai Noel? Quase certamente a sua origem é pagã. Há, contudo, quem ligue o mito de Papai Noel com a lenda de São Nicolau.

    São Nicolau foi bispo de Mira, na Ásia Menor, no século IV. Tornou-se famoso por sua generosidade; muita gente passou a crer que qualquer dádiva feita de surpresa vinha dele. O povo da Holanda escolheu São Nicolau como patrono das crianças, e a sua fama pouco a pouco se espalhou. Em vários países europeus as crianças crêem que São Nicolau é quem lhes traz os presentes que recebem do Natal. Contudo, muito mais disseminada é a figura do velho gordo, barbudo, bigodudo e sorridente, de cabelos completamente brancos, que vem voando pelo céu guiando um trenó puxado por duas ou mais juntas de renas, que o identifica como proveniente do polo norte, pois é onde se usa trenó, e onde vivem as renas.

    Em outros países:
    - na França ele é chamado de Pére Noel;
    - na Itália, La Befena;
    - na Suíça, Christkindli numa visível tentativa de confundí-lo com Jesus Cristo.

    Ainda na Europa, onde as lareiras estão sempre acesas durante essa época do ano, por se comemorar o Natal bem no meio do inverno, difundiu-se a crença de que Papai Noel entra nas casas pela chaminé da lareira. Por isso as crianças são instadas a deixarem sua meia ou sapato no lugar bem visível, para que Papai Noel, ao chegar, os encha de doces, balas ou bombons, além de presentes vários, como brinquedos e outros objetos. Essa idéia desenvolveu-se de uma antiga lenda norueguesa. Os noruegueses criam que a deusa Hertha aparecia na lareira e trazia boa sorte para o lar. Esse costume chegou no Brasil e não são poucas as crianças que acreditam piamente que os presentes que receberam foram trazidos por Papai Noel. Mais tarde, ao crescerem, descobrem que isso não passava de mentira, o que as leva a relacionar a festa do nascimento de Jesus como uma das maiores mentiras que lhes foi impingida em sua infância.

    Subliminarmente, isso as inibe de acreditarem em Jesus, pois se um fato central do Natal como a figura de Papai Noel provou-se ser pura lenda, porque não é lenda o resto dos fatos relacionados com o Natal? Outra coisa que deixa tristes os cristãos que desejam ver a igreja de Cristo em toda a sua pureza e resplendor é o fato de homens sérios, cristãos devotos, que jamais teriam a coragem de vertir uma fantasia de CARNAVAL, NÃO SE ACANHEM DE FANTASIAR-SE DE PAPAI NOEL, e "fingir" que distribuem às crianças da igreja os presentes que seus próprios pais já haviam comprado de antemão... E esse velho mitológico está, pouco a pouco, tomando o lugar do personagem que deveria ser o dono da festa, ao ponto de o Natal, ao invés de ser chamado FESTA DE JESUS, estar recebendo o título de "FESTA DE PAPAI NOEL".

  • Quando Jesus nasceu?
    A conclusão surpreendente a que chegamos é de que Jesus não nasceu nem poderia ter nascido em dezembro, pois não poderia usar para nascer uma data de festividade pagã, como a Saturnália romana ou o natalis invicti solis, mas usou uma festa judaica, a Festa de Tabernáculos, que no calendário judaico corresponde ao sétimo mês (que cai entre o fim de setembro e o fim de outubro do nosso calendário), como ocasião para vir ao mundo. Essa conclusão é possível graças a uma análise mais acurada das Escrituras nos textos que nos falam sobre o nascimento de Jesus.

    A evidência encontra-se no texto de Lucas, no capítulo 2, onde nos é dito: "Ora, havia naquela mesma região pastores que estavam no campo, e guardavam durante as vigílias da noite o seu rebanho" (Lc 2:8). Os pastores guardavam seus rebanhos nos apriscos descobertos, pois não havia ainda chegado o inverno. No hemisfério sul, o mês de dezembro situa-se no verão, ou seja, as temperaturas são sempre elevadas, com chuvas ocasionais. Mas não é assim no hemisfério norte! Ali é inverno! Pensemos então: se Jesus nasceu em dezembro, como poderiam os rebanhos estarem no campo sem nenhuma proteção, visto ser frio naquela região nesta época? Ainda hoje, em Jerusalém, chega a nevar nos últimos dias de dezembro! Outra coisa que nos informa a escritura é: "E isto vos será por sinal: Achareis um menino envolto em faixas, e deitado em uma manjedoura" (Lc 2:12). Poderia um recém-nascido suportar o frio do inverno (inclusive com neve) deitado numa manjedoura (em um estábulo sem proteção) e somente envolto em panos? Creio que não! Não podemos deixar de notar que os pais de Jesus tiveram de ficar "hospedados" numa estrebaria, pois os HOTÉIS e quartos da cidade já estavam lotados! Isso significa que havia algum evento na cidade que fez com que muita gente viesse para Jerusalém. Segundo o calendário judaico, em dezembro não ocorreria nenhuma das três grandes festas bíblicas e a cidade, portanto, não estaria cheia de gente nessa época! Porém, no mês de setembro / outubro ocorreria a festa dos Tabernáculos e esse evento traria muitas pessoas à Jerusalém! Também nessa época o clima ainda não estaria frio, mas seria ameno e o menino poderia nascer ali tranqüilamente! Quero chamar a sua atenção para um fato: Jesus nasceu justamente na época que deveria nascer, pois João nos diz: "E o Verbo se fez carne, e habitou (tabernaculou - no original) entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai" (Jo 1:14)! Isso não é lindo? Ele nasceu (tabernaculou) justamente numa festa dos Tebernáculos! As coisas de Deus sempre fazem sentido! Nada é feito por Ele de forma a trazer confusão ao seu povo!

  • Natal é igual à vínculos com demônios!
    Agora podemos dizer o seguinte: o Natal é uma festa totalmente pagã e quem participa deste tipo de festividades atrai sobre si muito males. Satanás é muito sagaz, e usa de vários artifícios para "prender" o homem. Nós sabemos que quando participamos de qualquer celebração, evento, ou festividade voltada para o mal, os demônios tem direito legal a criar vínculos para amarrarem e amaldiçoarem as vidas que assim agem! Isso tem sido assim desde há muito tempo e a igreja dita cristã recebeu o Natal como uma herança nefasta do catolicismo romano e temos até hoje "celebrado" o Natal como se a festa fosse uma "celebração ao Senhor!" Nós podemos até não gostar disso, mas teremos de admitir: esta e outras festas nos foram dadas por Satanás para nos prender e para que ele e seus demônios evitem que o povo de Deus recebe do Eterno a plenitude de suas bênçãos! Você poderá escolher entre obedecer à Deus e à sua Palavra ou caminhar de acordo com tradições humanas, mundanas e demoníacas, que aprendemos ser cristãs, mas em sua essência (e também na aparência) nada tem a ver com o Deus Eterno!



  • Conclusão:
    O natal é sem dúvida a maior celebração conjunta, e que "une" os povos de todo o mundo nesta época do ano. Negar tudo isso seria estupidez. Porém, devemos admitir que tudo isso nada tem a ver com Deus e com Sua Palavra, e por isso somos chamados a escolher entre o certo e o errado: "Mas a palavra está mui perto de ti, na tua boca, e no teu coração, para a cumprires. Vê que hoje te pus diante de ti a vida e o bem, a morte e o mal. Se guardares o mandamento que eu hoje te ordeno de amar ao Senhor teu Deus, de andar nos seus caminhos, e de guardar os seus mandamentos, os seus estatutos e os seus preceitos, então viverás, e te multiplicarás, e o Senhor teu Deus te abençoará na terra em que estás entrando para a possuíres. Mas se o teu coração se desviar, e não quiseres ouvir, e fores seduzido para adorares outros deuses, e os servires, declaro-te hoje que certamente perecerás; não prolongarás os dias na terra para entrar na qual estás passando o Jordão, a fim de a possuíres. O céu e a terra tomo hoje por testemunhas contra ti de que te pus diante de ti a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência, amando ao Senhor teu Deus, obedecendo à sua voz, e te apegando a ele; pois ele é a tua vida, e o prolongamento dos teus dias; e para que habites na terra que o Senhor prometeu com juramento a teus pais, a Abraão, a Isaque, e a Jacó, que lhes havia de dar" (Dt 30:14-20). Agora só depende de nós! Podemos optar pela obediência e pela vida, mas também nos é dada a liberdade para optarmos pela desobediência e pela morte! Faça sua escolha!


    Baruch Há Shem!
    Bendito seja o Nome!
  • sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

    10 Atitudes que podem ser mal interpretradas em outros paises

    Cada cultura tem seus hábitos e sinais. Eles podem não fazer muito sentido em outras partes do mundo, ou pior, podem ter um significado diferente daquilo que se imagina. Nessas situações, é comum ser mal-interpretado ou se ofender com o que um estrangeiro pode estar tentando comunicar.

    Para evitar qualquer tipo de embaraço que pode acabar surgindo nesses momentos, confira uma lista com 10 atitudes que podem ser malvistas em outras partes do mundo. E nos conte: além dos costumes listados abaixo, você conhece mais alguma atitude que pode vir a ser constrangedora em outro país? Compartilhe conosco nos comentários.
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    1) Ásia

    Se você tem uma risada descontraída, talvez precise prestar mais atenção na maneira como expressa sua alegria na Ásia. Em países como a China, o Japão e outros, é considerado rude mostrar os dentes ao rir ou sorrir. As mulheres que não cobrem a boca com as mãos enquanto riem estão agindo de maneira inadequada.

    2) Bálcãs

    Se você pretende visitar a região dos Bálcãs, precisa estar esperto sempre que for responder a uma pergunta. Na Bulgária, na Albânia e na Macedônia, por exemplo, nosso sinal afirmativo (balançar a cabeça para cima e para baixo) significa “não”. E o contrário também é válido: o sinal negativo (balançar a cabeça da direita para a esquerda e vice-versa) quer dizer “sim”. Confuso, não é mesmo?!
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    3) Coreia

    Se você não quiser ser visto como um assassino em potencial, evite usar canetas vermelhas na Coreia. Essa cor tem muitos significados no país, mas eles evitam escrever os nomes das pessoas em vermelho, a não ser que elas já tenham morrido...

    4) Coreia do Norte

    Se algum dia você passar pela Coreia do Norte, verá que as casas são sempre decoradas com os retratos de Kim Il-sung e Kim Jong-il, ex-líderes do país. A tradição manda que uma pessoa nunca dê as costas para os líderes, então é melhor ficar atento.
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    5) Egito

    Se para algumas pessoas derrubar sal pode significar má sorte, no Egito o sal pode ser um grande insulto. Aqueles que gostam de temperar um pouco mais o prato antes de saboreá-lo precisam saber que, se fizerem isso na casa de um egípcio, ele vai pensar que seu convidado achou a comida ruim e pode ficar ofendido.

    6) Hungria

    Se você tem vontade de conhecer a Hungria, precisa saber que fazer um brinde não é uma tradição muito bem-vista por lá. Isso porque em 1848, durante a Revolução Húngara, os austríacos ordenaram a execução de 13 generais húngaros e celebraram o feito com um brinde. Logicamente, isso serviu como insulto aos húngaros, que até hoje encaram o brinde como um ato ofensivo.
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    7) Rússia

    Se você entrar em um metrô na Rússia e encontrar bancos vazios, certifique-se de que não estão reservados para deficientes, idosos e pessoas com crianças. Quando um passageiro que não se encaixa em nenhuma dessas condições ocupa um assento especial, ele certamente recebe alguns olhares acusadores e pode até mesmo ser expulso do banco.

    8) Turquia

    Se você está na Turquia e deseja se proteger de qualquer má influência, escolha qualquer outro fonyrsinal, mas não faça figas! Para os turcos, colocar o dedão entre o indicador e o dedo médio significa o mesmo que o mostrar o dedo do meio.
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    9) Venezuela

    Se você for convidado para um almoço ou jantar na Venezuela, preste bastante atenção no horário, já que você pode ser mal-interpretado se chegar na hora marcada ou até mesmo mais cedo. Lá, um convidado que se adianta costuma ser visto como ansioso ou ganancioso.

    10) Vietnã

    Se você estiver no Vietnã, pode cruzar os braços à vontade. Agora, não é aconselhável que você cruze os dedos. Mostrar os dedos (indicador e médio) cruzados para outra pessoa é equivalente a um xingamento ou uma ofensa.
    Fonte: Mega Curioso

    terça-feira, 21 de agosto de 2012

    O SONHO DE DEUS É MAIOR





    Estudo Textual: 1 Tessalonicenses 4:13 - 5:11Consolai-vos com Estas Palavras
    Consolai-vos com Estas Palavras
    Acerca dos que "dormem" (4:13-18). A morte é um assunto que assusta quase todos. Mas a Bíblia afirma que Cristo veio para destruir "aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo" e livrar "todos que, pelo pavor da morte, estavam sujeitos à escravidão por toda a vida" (Hebreus 2:14-15). A palavra do Senhor foi revelada para que pessoas não fossem desconhecedoras dos planos de Deus (4:13; veja 1 Coríntios 12:1). Os irmãos tessalonicenses conheceram e aceitaram a palavra, e não faria sentido eles encararem a morte com o desespero daqueles que não conhecem a Deus (veja 4:5). Por isso, Paulo, assim como fazia Jesus, trata os mortos como "os que dormem" (4:13-15; veja Marcos 5:39; João 11:11-14). Essa descrição é bastante consoladora, pois realça que a morte é um estado temporário. Assim como quem dorme acordará, também quem está morto ressuscitará (veja João 5:24-29; 1 Coríntios 15:21-22). A morte e a ressurreição de Jesus são a garantia disso (4:14). Posto que no último dia todos serão ressuscitados, Paulo fala aqui apenas dos "mortos em Cristo", ou seja, daqueles que morrem obedientes a Jesus (4:16). O verdadeiro consolo é que a morte física dos fiéis não tira deles o galardão. De fato, quando Cristo voltar, eles ressuscitarão primeiro e virão em sua companhia para buscar os fiéis que ainda vivem (4:14-18).
    "Vigiemos e sejamos sóbrios" (5:1-11). Muitos perdem seu tempo "estudando" os "sinais dos tempos" para determinar exatamente quando o Senhor voltará. Estes trabalhos são geralmente espetaculares e assustadores para quem não conhece a Bíblia. Porém, a palavra de Deus deixa claro que o Senhor virá "como ladrão de noite", quando as pessoas menos esperam (5:1-3; veja Mateus 24:42-44). Assim como o ladrão não avisa quando vai chegar, é certo que também não haverá avisos sobre quando Cristo voltará.
    Portanto, Paulo aconselha os irmãos a viverem sempre preparados como "filhos da luz e filhos do dia" (5:4-7; veja João 12:35-36). Quem obedece a palavra anda na luz, como Cristo andou (veja 1 João 1:5-7), sempre vigilante e sóbrio (5:6-8). A vida do cristão é uma vida de passos deliberados e não apenas uma vida à deriva. O cristão, pelo estudo honesto da palavra de Deus, vai se revestir de fé, amor e esperança, a fim de "alcançar a salvação mediante nosso Senhor Jesus Cristo" (5:8-9). Assim, quem anda na luz terá a esperança de estar com Jesus seja na vida, seja na morte (5:10-11).
    Perguntas para mais estudo:
    • Por que Paulo disse que os mortos "dormem"? (4:13-16). Como temos certeza que eles "acordarão"? (4:14,16).
    • De acordo com o texto, quais serão os sinais da vinda do Senhor? (5:1-3).
    • Já que ninguém sabe quando o Senhor vai voltar, qual a responsabilidade dos "filhos da luz"? (5:4-11).
    Autor Carl Ballard

    segunda-feira, 30 de julho de 2012

    UMA VISÃO CRISTÃ DOS QUATRO PILARES DA EDUCAÇÃO



    No final do século passado, pesquisadores de diversas partes do mundo reuniram-se a fim de traçar um eixo condutor para a educação do século XXI. Após muitas pesquisas concluíram o trabalho sintetizando-o num famoso relatório intitulado “Os Quatro Pilares da Educação”. Em síntese, aqueles especialistas concluíram que para agir eficazmente o aluno do nosso tempo deve exibir certas competências imprescindíveis ao desenvolvimento do ser humano: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser.
    Qual a importância dessas aprendizagens para os alunos da escola dominical? Quais dessas competências podem ser observadas na prática de ensino de nossos professores? Como adaptá-las à realidade do ensino bíblico ministrado em nossas classes? Os resultados são práticos e realistas? Esses quatro pilares podem ser trabalhados com todas as faixas de idade? Vejamos:

    APRENDER A CONHECER

    O aluno aprende a conhecer quando adquire as competências necessárias à compreensão. Aprender a conhecer é o mesmo que aprender a aprender: o aluno não apenas recebe passivamente o conhecimento do professor, mas, com o auxílio deste, adquire o domínio dos instrumentos de recepção do conhecimento. Isto é, o aluno constrói o conhecimento enquanto o professor libera a capacidade de auto-aprendizagem do aluno. Isso confirma o que ensinou o teólogo e educador Kierkegaard, o educando, com a ajuda do educador, “adquire a consciência real do que ele sabe, do que ele não sabe e do que ele pode ou não pode saber”.
    Nesse contexto, a aprendizagem acontece por meio da conduta ativa do aluno, que aprende quando faz alguma coisa e não simplesmente por ver o professor fazendo.
    Aprender a conhecer é uma expressão de ordem que dá um basta à aprendizagem de saberes de pouca ou nenhuma utilidade. O aluno somente aprende quando o conteúdo de ensino faz parte do seu foco de interesse, necessidade e expectativas. Em vez da simples transmissão de conteúdos, o que passa a imperar são as habilidades para se construir conhecimentos. Valoriza-se o exercício do pensamento e a seleção das informações que possam ser, efetivamente, contextualizadas com a realidade. Conforme ensina o educador César Romão, “Mais vale o que se aprende do que aquilo que se ensina”.

    APRENDER A FAZER

    Embora quem aprenda a conhecer já esteja aprendendo a fazer, esta segunda competência enfatiza a questão do preparo para as coisas práticas da vida. A educação, em termos gerais, é um “processo de vida” e não uma “preparação para o futuro”. Os alunos desejam que seus problemas sejam solucionados aqui, e agora. Por isso, precisam ser estimulados à criatividade a fim de descobrirem o valor construtivo do trabalho realizado em sala de aula. Na esfera da educação cristã, é preciso ressaltar a importância de se praticar os conhecimentos bíblicos aprendidos na escola dominical. Os ensinos da Bíblia têm de sair do campo teórico, visto que está carregado de realidade e senso prático. Conforme asseverou-nos o apóstolo Paulo, “Ponham em prática o que vocês receberam e aprenderam de mim, tanto as minhas palavras como as minhas ações” (Fp 4.9).

    APRENDER A CONVIVER

    “O gráfico da competência tem duas diretrizes: a pessoa que sabe fazer e a que sabe se relacionar”.

    Clarice Leal
    Faz parte da educação, aprender a lidar com pessoas diferentes, tratar de assuntos relevantes, não falar mal dos outros, não usar a força para resolver conflitos, demonstrar gentileza e sinceridade no tratamento com os colegas e professores. É justamente na escola que os alunos aprendem as regras básicas de convivência em sociedade. O que cada professor precisa fazer é abrir espaço a fim de que eles aprendam a conviver, se conheçam e se respeitem.

    Há alunos que possuem sérias carências sociais e afetivas, dificuldade de relacionamento e uma necessidade enorme de cultivar amizades sinceras. Os mestres precisam propiciar-lhes, urgentemente, um clima de amor e amizade.
    No âmbito da educação cristã é essencial que os professores tenham coragem de desvestir a escola dominical de sua fisionomia de “lugar para ocupar as manhãs de domingo” para transformá-la em verdadeiro centro de convivência e comunhão cristã. Precisamos de um espaço estimulador de projetos participativos, cooperativos, identificados pela busca de objetivos comuns. A Bíblia nos informa que nos primórdios da Igreja cristã “Todos os que criam estavam juntos” (At 2.44). Toda a comunidade crescia em graça e conhecimento em função de permanecerem reunidos em torno das Escrituras Sagradas.
    Não é suficiente o contato que os professores têm com seus alunos durante a aula na Escola Dominical. O educador cristão precisa oferecer um meio-ambiente favorável para um inter-relacionamento onde haja plena compreensão e possam compartilhar idéias, aspirações e verdades aprendidas na Palavra de Deus.

    APRENDER A SER

    A educação secular ensina que todo ser humano deve ser preparado inteiramente – espírito, alma, corpo, inteligência, sensibilidade, sentido estético e responsabilidade moral, ética e espiritual. Os jovens precisam aprender a elaborar pensamentos autônomos, críticos, e formular os próprios juízos de valores, para decidirem por si mesmos, como agir em diferentes circunstâncias da vida.
    A educação cristã vai além das raias da simples valorização do ente. A Palavra de Deus nos instrui que não devemos pensar apenas em nós mesmos, no que somos, julgamos ou podemos ser. Temos de pensar na valorização do outro – no ser do outro. Não há como ser sem o outro. Todavia, para valorizarmos o outro é necessário nos valorizarmos a nós mesmos. “Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Mt 22.39).
    Outra coisa importante é que o cristão nunca deixa de aprender a ser. Ele está sempre crescendo nesse sentido, porque a aprendizagem da fé está no fato de o crente ser e saber ser uma pessoa em constante busca de seu aperfeiçoamento moral, ético e espiritual.

    CONCLUSÃO

    Com base nos quatro pilares da educação, compreendemos que profundas mudanças precisam ocorrer, tanto no sistema de ensino secular quanto no cristão.
    Pode levar algum tempo para aceitarmos que só se aprende participando, vivenciando, tomando atitudes diante dos fatos, escolhendo procedimentos para atingir determinados objetivos. Não se ensina só pelas respostas dadas, mas principalmente pelas experiências proporcionadas, pelos problemas criados, pela ação desencadeada. Não foi por esse mesmo princípio que Jesus ensinou o caminho da salvação à mulher samaritana?


    Marcos Tuler é ministro do Evangelho, pedagogo, escritor, conferencista e chefe do Setor de Educação Cristã da CPAD. Acesse o blog do autor:http://www.prmarcostuler.blogspot.com/

    Via: Pastor João Nogueira De Lima

    sábado, 14 de julho de 2012

    O HOMEM PODE DETERMINAR O SEU CAMINHO?


    O Mito do Livre-Arbítrio
    por
    Walter J. Chantry

    Eu sei, ó SENHOR, que não é do homem o seu caminho; nem do homem que caminha o dirigir os seus passos. (Jr. 10:23)
    A maioria das pessoas diz que acredita no “livre arbítrio”. Você tem alguma idéia do que isso significa? Creio que existe uma boa dose de superstição sobre este assunto. A vontade é exaltada como a grandiosa capacidade da alma humana que é completamente livre para dirigir nossas vidas. Mas, do que ela é livre? E de que ela é capaz?
    O MITO DA LIBERDADE CIRCUNSTANCIAL
    Ninguém pode negar que o homem tem vontade - que é a faculdade de escolher o que deseja dizer, fazer e pensar. Mas, já refletiu sobre a lastimável fraqueza da sua vontade? Embora tenha a capacidade de tomar uma decisão, você não tem o poder de realizar o seu propósito. A vontade pode projetar um curso de ação, mas não tem em si mesma a capacidade de realizar o que intenta.
    Os irmãos de José o odiavam e venderam-no como escravo. Mas Deus utilizou o que eles fizeram para torná-lo um governante sobre eles mesmos. Eles escolheram, com o seu curso de ação, prejudicar a José, mas Deus, em Seu poder, dirigiu os acontecimentos para o bem de José, que disse: “Vós bem intentastes mal contra mim, porém Deus o tornou em bem” (Gn 50.2).
    Quantas das suas decisões são miseravelmente frustradas? Você pode desejar ser um milionário, mas é possível que a providência de Deus impeça isso. Você pode desejar ser um erudito, mas uma saúde comprometida, um lar instável, ou insuficiência financeira pode frustrar a sua vontade. Você pode querer sair de férias, mas um acidente de automóvel pode mandá-lo para o hospital.
    Ao dizer que a verdade é livre, certamente não queremos dizer que ela determina o curso da sua vida. Você não escolheu a doença, a dor, a guerra e a pobreza que espoliaram a sua felicidade. Você não optou por ter inimigos. Se a vontade do homem é tão potente, por que não desejar vivendo sempre e sempre? Mas você certamente vai morrer. Os principais fatores que moldam sua vida não se devem à sua vontade. Você não escolheu a sua inteligência, cor da pele, pais, cor dos olhos, lugar de nascimento...
    Uma sóbria reflexão sobre sua própria experiência levará à conclusão que: “O coração do homem propõe o seu caminho, mas o Senhor lhe DIRIGE os passos” (Pv 16.9). Em vez de exaltarmos a vontade humana, deveríamos humildemente louvar ao Senhor, cujos propósitos formam as nossas vidas. Assim como confessou Jeremias: “Eu sei, ó Senhor, que não é do homem o seu caminho, nem do homem que caminha o dirigir os seus passos” (Jr 10.23).
    Sim, você pode escolher e planejar o que tiver vontade. mas sua vontade não é livre para realizar nada contrário à vontade de Deus. Nem tem você a capacidade de alcançar qualquer meta que não seja aquela que Deus permitiu. Da próxima vez que estiver tão fascinado com a sua vontade, lembre-se da parábola de Jesus sobre o homem rico que disse: “Farei isto: derribarei os meus celeiros, e edificarei outros maiores, e ali recolherei todas as minhas novidades e os meus bens; e direi à minha alma: Alma, tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe, e folga; mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?” (Lc 12.18-21). Ele era livre para planejar, mas não para realizar; desse mesmo modo é você.

    O MITO DA LIBERDADE ÉTICA

    Mas o livre arbítrio é citado como um importante fator na tomada de decisões MORAIS. Diz-se que a vontade do homem é livre para escolher entre o bem e o mal. Mas devemos perguntar novamente: Ela é livre do quê? Ela é livre para escolher o quê?
    A vontade do homem é a sua capacidade de escolher entre alternativas. A sua vontade, de fato, decide qual a sua ação entre um certo número de opções. Você tem a faculdade de dirigir seus próprios pensamentos, palavras e feitos. Suas decisões não são formadas por uma força externa, mas internas, em você mesmo. Nenhum homem é compelido a agir contrário à sua vontade, nem forçado a dizer aquilo que não quer. Sua vontade guia suas ações.
    Isso, entretanto, não significa que sua capacidade de decidir está livre de qualquer influência. Você escolhe com base no seu entendimento, sentimentos, gestos e desgostos, e seus anseios. Em outras palavras: sua vontade não é livre de você mesmo! Suas escolhas são determinadas pelo seu próprio caráter básico. Sua vontade não é independente da sua natureza, mas escrava dela. Sua escolha não forma o seu caráter, mas o seu caráter guia a sua escolha. A vontade é inclinada àquilo que você conhece, sente, ama e deseja. Você sempre escolhe com base em sua disposição, de acordo com a condição do seu coração.
    É apenas por esta razão que sua vontade não é livre para fazer o bem. Sua vontade é escrava do seu coração é mau. “Viu o Senhor que a maldade do homem se havia multiplicado na terra, e que era CONTINUAMENTE MAL TODO DESÍGNIO do seu coração” (Gn 6,5), “Não há quem faça o bem, não há nem um sequer” (Rm 3.12), “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto, quem o conhecerá?”(Jr 17.9). Não há força que obrigue o homem a pecar contra sua vontade, entretanto os descendentes de Adão são tão maus que sempre escolhem o mal.
    As suas decisões são moldadas pelo seu entendimento, e a Bíblia diz que todos os homens “se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-lhes o coração insensato” (Rm 3.11). Suas concupiscências desejam ardentemente o pecado; portanto, você não pode escolher a Deus. Escolher a Deus é contrário à natureza humana. Se você decidisse obedecer a Deus, seria o resultado de uma compulsão externa. Mas você é livre para escolher, e por isso sua escolha está escravizada à sua própria má natureza.
    Se carne fresca e salada fossem colocadas diante de um leão faminto, ele escolheria a carne. É a sua natureza que dita qual a sua escolha. É desse mesmo modo com o homem. A vontade do homem é livre da força exterior, mas não é livre dos pendores da natureza humana. E este pendor é contra Deus (Rm 8.7). A capacidade de escolhas do coração do homem é livre para escolher qualquer coisa que o coração do homem assim ditar; assim, não existe a possibilidade de um homem escolher agradar a Deus sem que haja a prévia operação a Sua graça divina.
    Aquilo que a maioria entende por livre arbítrio é a idéia de que o homem é neutro, e, portanto, capaz de escolher tanto o bem quanto o mal. Isto simplesmente não é verdade. O arbítrio humano, assim como toda a natureza humana, é inclinado SÓ e CONTINUAMENTE para o mal. Jeremias indagou: “pode o etíope mudar a sua pele, ou o leopardo as suas manchas? Nesse caso também vós podereis fazer o bem, sendo ensinados a fazer o mal” (Jr 13.23). É impossível. É contrário à natureza. Por isso que os homens precisam desesperadamente da transformação sobrenatural de suas naturezas, de outro modo seus desejos estão escravizados na escolha do mal.
    A despeito da grande exaltação que é dada ao “livre arbítrio”, temos visto que a vontade do homem não é livre para escolher um curso contrário aos propósitos de Deus, nem livre para agir contrária à sua própria natureza moral. Sua vontade não determina nem os acontecimentos nem as circunstâncias de sua vida. Escolhas éticas não são tomadas por uma mente neutra, mas são ditadas sempre pelas características de sua personalidade.

    O MITO DA LIBERDADE ESPIRITUAL

    Entretanto, muitos asseveram que a vontade humana faz a escolha final entre a vida e a morte espiritual. Aqui a vontade é totalmente livre para escolher ou rejeitar a vida eterna oferecida por Jesus Cristo. Dizem que Deus concederá um novo coração a todos que, pelo poder de seu próprio livre arbítrio, desejarem aceitar a Jesus Cristo.
    Não pode haver dúvida que aceitar a Jesus Cristo é um ato da vontade humana. Isto é freqüentemente denominado de “fé”. Mas como podem os homens vir de boa vontade para receber ao Senhor? É comumente respondido: “pela disposição de seu próprio livre arbítrio”. Mas como pode ser isso? Jesus é o Profeta, e recebê-lO significa acreditar em tudo o que Ele diz. Em Jo 8.41-45 Jesus deixa claro que você é nascido de Satanás. Este pai maligno odeia a verdade e transmitiu esta mesma inclinação a seu coração. Por isso disse Jesus: “Porque vos digo a verdade e não me credes” (Jo 8.45). Como pode a vontade humana brotar do homem e decidir naquilo que a mente humana odeia e nega?
    Aceitar a Jesus significa, adicionalmente, acolhê-lO como sacerdote - isto é: recorrer a Ele e Dele depender para obter a paz com Deus pelo Seu sacrifício e intercessão. Paulo nos diz que a mente com a qual nascemos é hostil a Deus (Rm 8.7). Como pode a vontade escapar da influência da natureza humana, que nasceu com uma violenta inimizade contra Deus? Seria insano para a vontade escolher a paz quando cada osso e gota de sangue clama por rebelião?
    Então, receber a Cristo significa também aclamá-lO como REI. Significa obedecer a todos os Seus mandamentos, confessar Seu direito de governar, e adorar diante do Seu trono. Mas a mente, as emoções e os desejos humanos clamam todos: “Não queremos que este reine sobre nós!” (Lc 19.14). Se todo o meu ser odeia Sua verdade, odeia Seu governo e odeia a paz com Deus, como pode a minha vontade ser responsável por receber a Jesus? Como pode tal pecador ter fé?
    Não é a vontade humana, mas a graça de Deus que deve ser exaltada por conceder ao pecador um novo coração. A menos que Deus mude o coração e crie um novo espírito de paz, em verdade e submissão, o homem não pode decidir-se por Jesus Cristo e pela vida eterna Nele. É preciso ter um novo coração antes que o homem possa crer, ou de outro modo a vontade do homem está desesperadamente escravizada à maligna natureza humana - mesmo quanto à conversão. Jesus disse: “Não te maravilhes de ter dito: NECESSÁRIO vos é nascer de novo” (Jo 3.7). Se você não o for, jamais verá o Seu Reino.
    Leia Jo 1.12 e 13. Lá é dito que aqueles que crêem em Jesus nasceram, não da “vontade do homem, mas de Deus”. Do mesmo modo que a sua vontade não é a responsável por você ter vindo ao mundo, ela não é a responsável pelo seu novo nascimento. É ao seu Criador que você deve ser agradecido por sua vida, e “se alguém está em Cristo, é nova criatura” (2 Co 5.17). Quem jamais escolheu ter sido criado? Quando Lázaro ressuscitou da morte ele decidiu responder à chamada de Cristo, mas não pôde decidir ter vida. Assim disse Paulo em Efésios 2.4,5: “Estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (Pela graça sois salvos)”. A fé é o primeiro ato de uma vontade tornada nova pelo Santo Espírito. Receber a Cristo é um ato tão humano quanto a respiração, mas é necessário primeiro que Deus tenha concedido vida.
    Não é de admirar que Martinho Lutero tenha escrito um livro intitulado Nascido Escravo, que ele considerou um de seus mais importantes tratados. A vontade está presa às cadeias da maligna natureza humana. Você, que exalta o livre arbítrio como um grande poder, está apegado a uma raiz de soberba. O homem, como um pecador perdido, está definitivamente sem socorro e esperança. A vontade do homem não oferece esperança. Foi a vontade de escolher o fruto proibido que nos atirou na miséria. Somente o poder da graça de Deus pode oferecer livramento. Lance-se à misericórdia de Deus para a salvação. Rogue ao Espírito de Graça para que Ele crie um novo espírito dentro de você.