terça-feira, 21 de agosto de 2012

O SONHO DE DEUS É MAIOR





Estudo Textual: 1 Tessalonicenses 4:13 - 5:11Consolai-vos com Estas Palavras
Consolai-vos com Estas Palavras
Acerca dos que "dormem" (4:13-18). A morte é um assunto que assusta quase todos. Mas a Bíblia afirma que Cristo veio para destruir "aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo" e livrar "todos que, pelo pavor da morte, estavam sujeitos à escravidão por toda a vida" (Hebreus 2:14-15). A palavra do Senhor foi revelada para que pessoas não fossem desconhecedoras dos planos de Deus (4:13; veja 1 Coríntios 12:1). Os irmãos tessalonicenses conheceram e aceitaram a palavra, e não faria sentido eles encararem a morte com o desespero daqueles que não conhecem a Deus (veja 4:5). Por isso, Paulo, assim como fazia Jesus, trata os mortos como "os que dormem" (4:13-15; veja Marcos 5:39; João 11:11-14). Essa descrição é bastante consoladora, pois realça que a morte é um estado temporário. Assim como quem dorme acordará, também quem está morto ressuscitará (veja João 5:24-29; 1 Coríntios 15:21-22). A morte e a ressurreição de Jesus são a garantia disso (4:14). Posto que no último dia todos serão ressuscitados, Paulo fala aqui apenas dos "mortos em Cristo", ou seja, daqueles que morrem obedientes a Jesus (4:16). O verdadeiro consolo é que a morte física dos fiéis não tira deles o galardão. De fato, quando Cristo voltar, eles ressuscitarão primeiro e virão em sua companhia para buscar os fiéis que ainda vivem (4:14-18).
"Vigiemos e sejamos sóbrios" (5:1-11). Muitos perdem seu tempo "estudando" os "sinais dos tempos" para determinar exatamente quando o Senhor voltará. Estes trabalhos são geralmente espetaculares e assustadores para quem não conhece a Bíblia. Porém, a palavra de Deus deixa claro que o Senhor virá "como ladrão de noite", quando as pessoas menos esperam (5:1-3; veja Mateus 24:42-44). Assim como o ladrão não avisa quando vai chegar, é certo que também não haverá avisos sobre quando Cristo voltará.
Portanto, Paulo aconselha os irmãos a viverem sempre preparados como "filhos da luz e filhos do dia" (5:4-7; veja João 12:35-36). Quem obedece a palavra anda na luz, como Cristo andou (veja 1 João 1:5-7), sempre vigilante e sóbrio (5:6-8). A vida do cristão é uma vida de passos deliberados e não apenas uma vida à deriva. O cristão, pelo estudo honesto da palavra de Deus, vai se revestir de fé, amor e esperança, a fim de "alcançar a salvação mediante nosso Senhor Jesus Cristo" (5:8-9). Assim, quem anda na luz terá a esperança de estar com Jesus seja na vida, seja na morte (5:10-11).
Perguntas para mais estudo:
  • Por que Paulo disse que os mortos "dormem"? (4:13-16). Como temos certeza que eles "acordarão"? (4:14,16).
  • De acordo com o texto, quais serão os sinais da vinda do Senhor? (5:1-3).
  • Já que ninguém sabe quando o Senhor vai voltar, qual a responsabilidade dos "filhos da luz"? (5:4-11).
Autor Carl Ballard

segunda-feira, 30 de julho de 2012

UMA VISÃO CRISTÃ DOS QUATRO PILARES DA EDUCAÇÃO



No final do século passado, pesquisadores de diversas partes do mundo reuniram-se a fim de traçar um eixo condutor para a educação do século XXI. Após muitas pesquisas concluíram o trabalho sintetizando-o num famoso relatório intitulado “Os Quatro Pilares da Educação”. Em síntese, aqueles especialistas concluíram que para agir eficazmente o aluno do nosso tempo deve exibir certas competências imprescindíveis ao desenvolvimento do ser humano: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser.
Qual a importância dessas aprendizagens para os alunos da escola dominical? Quais dessas competências podem ser observadas na prática de ensino de nossos professores? Como adaptá-las à realidade do ensino bíblico ministrado em nossas classes? Os resultados são práticos e realistas? Esses quatro pilares podem ser trabalhados com todas as faixas de idade? Vejamos:

APRENDER A CONHECER

O aluno aprende a conhecer quando adquire as competências necessárias à compreensão. Aprender a conhecer é o mesmo que aprender a aprender: o aluno não apenas recebe passivamente o conhecimento do professor, mas, com o auxílio deste, adquire o domínio dos instrumentos de recepção do conhecimento. Isto é, o aluno constrói o conhecimento enquanto o professor libera a capacidade de auto-aprendizagem do aluno. Isso confirma o que ensinou o teólogo e educador Kierkegaard, o educando, com a ajuda do educador, “adquire a consciência real do que ele sabe, do que ele não sabe e do que ele pode ou não pode saber”.
Nesse contexto, a aprendizagem acontece por meio da conduta ativa do aluno, que aprende quando faz alguma coisa e não simplesmente por ver o professor fazendo.
Aprender a conhecer é uma expressão de ordem que dá um basta à aprendizagem de saberes de pouca ou nenhuma utilidade. O aluno somente aprende quando o conteúdo de ensino faz parte do seu foco de interesse, necessidade e expectativas. Em vez da simples transmissão de conteúdos, o que passa a imperar são as habilidades para se construir conhecimentos. Valoriza-se o exercício do pensamento e a seleção das informações que possam ser, efetivamente, contextualizadas com a realidade. Conforme ensina o educador César Romão, “Mais vale o que se aprende do que aquilo que se ensina”.

APRENDER A FAZER

Embora quem aprenda a conhecer já esteja aprendendo a fazer, esta segunda competência enfatiza a questão do preparo para as coisas práticas da vida. A educação, em termos gerais, é um “processo de vida” e não uma “preparação para o futuro”. Os alunos desejam que seus problemas sejam solucionados aqui, e agora. Por isso, precisam ser estimulados à criatividade a fim de descobrirem o valor construtivo do trabalho realizado em sala de aula. Na esfera da educação cristã, é preciso ressaltar a importância de se praticar os conhecimentos bíblicos aprendidos na escola dominical. Os ensinos da Bíblia têm de sair do campo teórico, visto que está carregado de realidade e senso prático. Conforme asseverou-nos o apóstolo Paulo, “Ponham em prática o que vocês receberam e aprenderam de mim, tanto as minhas palavras como as minhas ações” (Fp 4.9).

APRENDER A CONVIVER

“O gráfico da competência tem duas diretrizes: a pessoa que sabe fazer e a que sabe se relacionar”.

Clarice Leal
Faz parte da educação, aprender a lidar com pessoas diferentes, tratar de assuntos relevantes, não falar mal dos outros, não usar a força para resolver conflitos, demonstrar gentileza e sinceridade no tratamento com os colegas e professores. É justamente na escola que os alunos aprendem as regras básicas de convivência em sociedade. O que cada professor precisa fazer é abrir espaço a fim de que eles aprendam a conviver, se conheçam e se respeitem.

Há alunos que possuem sérias carências sociais e afetivas, dificuldade de relacionamento e uma necessidade enorme de cultivar amizades sinceras. Os mestres precisam propiciar-lhes, urgentemente, um clima de amor e amizade.
No âmbito da educação cristã é essencial que os professores tenham coragem de desvestir a escola dominical de sua fisionomia de “lugar para ocupar as manhãs de domingo” para transformá-la em verdadeiro centro de convivência e comunhão cristã. Precisamos de um espaço estimulador de projetos participativos, cooperativos, identificados pela busca de objetivos comuns. A Bíblia nos informa que nos primórdios da Igreja cristã “Todos os que criam estavam juntos” (At 2.44). Toda a comunidade crescia em graça e conhecimento em função de permanecerem reunidos em torno das Escrituras Sagradas.
Não é suficiente o contato que os professores têm com seus alunos durante a aula na Escola Dominical. O educador cristão precisa oferecer um meio-ambiente favorável para um inter-relacionamento onde haja plena compreensão e possam compartilhar idéias, aspirações e verdades aprendidas na Palavra de Deus.

APRENDER A SER

A educação secular ensina que todo ser humano deve ser preparado inteiramente – espírito, alma, corpo, inteligência, sensibilidade, sentido estético e responsabilidade moral, ética e espiritual. Os jovens precisam aprender a elaborar pensamentos autônomos, críticos, e formular os próprios juízos de valores, para decidirem por si mesmos, como agir em diferentes circunstâncias da vida.
A educação cristã vai além das raias da simples valorização do ente. A Palavra de Deus nos instrui que não devemos pensar apenas em nós mesmos, no que somos, julgamos ou podemos ser. Temos de pensar na valorização do outro – no ser do outro. Não há como ser sem o outro. Todavia, para valorizarmos o outro é necessário nos valorizarmos a nós mesmos. “Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Mt 22.39).
Outra coisa importante é que o cristão nunca deixa de aprender a ser. Ele está sempre crescendo nesse sentido, porque a aprendizagem da fé está no fato de o crente ser e saber ser uma pessoa em constante busca de seu aperfeiçoamento moral, ético e espiritual.

CONCLUSÃO

Com base nos quatro pilares da educação, compreendemos que profundas mudanças precisam ocorrer, tanto no sistema de ensino secular quanto no cristão.
Pode levar algum tempo para aceitarmos que só se aprende participando, vivenciando, tomando atitudes diante dos fatos, escolhendo procedimentos para atingir determinados objetivos. Não se ensina só pelas respostas dadas, mas principalmente pelas experiências proporcionadas, pelos problemas criados, pela ação desencadeada. Não foi por esse mesmo princípio que Jesus ensinou o caminho da salvação à mulher samaritana?


Marcos Tuler é ministro do Evangelho, pedagogo, escritor, conferencista e chefe do Setor de Educação Cristã da CPAD. Acesse o blog do autor:http://www.prmarcostuler.blogspot.com/

Via: Pastor João Nogueira De Lima

sábado, 14 de julho de 2012

O HOMEM PODE DETERMINAR O SEU CAMINHO?


O Mito do Livre-Arbítrio
por
Walter J. Chantry

Eu sei, ó SENHOR, que não é do homem o seu caminho; nem do homem que caminha o dirigir os seus passos. (Jr. 10:23)
A maioria das pessoas diz que acredita no “livre arbítrio”. Você tem alguma idéia do que isso significa? Creio que existe uma boa dose de superstição sobre este assunto. A vontade é exaltada como a grandiosa capacidade da alma humana que é completamente livre para dirigir nossas vidas. Mas, do que ela é livre? E de que ela é capaz?
O MITO DA LIBERDADE CIRCUNSTANCIAL
Ninguém pode negar que o homem tem vontade - que é a faculdade de escolher o que deseja dizer, fazer e pensar. Mas, já refletiu sobre a lastimável fraqueza da sua vontade? Embora tenha a capacidade de tomar uma decisão, você não tem o poder de realizar o seu propósito. A vontade pode projetar um curso de ação, mas não tem em si mesma a capacidade de realizar o que intenta.
Os irmãos de José o odiavam e venderam-no como escravo. Mas Deus utilizou o que eles fizeram para torná-lo um governante sobre eles mesmos. Eles escolheram, com o seu curso de ação, prejudicar a José, mas Deus, em Seu poder, dirigiu os acontecimentos para o bem de José, que disse: “Vós bem intentastes mal contra mim, porém Deus o tornou em bem” (Gn 50.2).
Quantas das suas decisões são miseravelmente frustradas? Você pode desejar ser um milionário, mas é possível que a providência de Deus impeça isso. Você pode desejar ser um erudito, mas uma saúde comprometida, um lar instável, ou insuficiência financeira pode frustrar a sua vontade. Você pode querer sair de férias, mas um acidente de automóvel pode mandá-lo para o hospital.
Ao dizer que a verdade é livre, certamente não queremos dizer que ela determina o curso da sua vida. Você não escolheu a doença, a dor, a guerra e a pobreza que espoliaram a sua felicidade. Você não optou por ter inimigos. Se a vontade do homem é tão potente, por que não desejar vivendo sempre e sempre? Mas você certamente vai morrer. Os principais fatores que moldam sua vida não se devem à sua vontade. Você não escolheu a sua inteligência, cor da pele, pais, cor dos olhos, lugar de nascimento...
Uma sóbria reflexão sobre sua própria experiência levará à conclusão que: “O coração do homem propõe o seu caminho, mas o Senhor lhe DIRIGE os passos” (Pv 16.9). Em vez de exaltarmos a vontade humana, deveríamos humildemente louvar ao Senhor, cujos propósitos formam as nossas vidas. Assim como confessou Jeremias: “Eu sei, ó Senhor, que não é do homem o seu caminho, nem do homem que caminha o dirigir os seus passos” (Jr 10.23).
Sim, você pode escolher e planejar o que tiver vontade. mas sua vontade não é livre para realizar nada contrário à vontade de Deus. Nem tem você a capacidade de alcançar qualquer meta que não seja aquela que Deus permitiu. Da próxima vez que estiver tão fascinado com a sua vontade, lembre-se da parábola de Jesus sobre o homem rico que disse: “Farei isto: derribarei os meus celeiros, e edificarei outros maiores, e ali recolherei todas as minhas novidades e os meus bens; e direi à minha alma: Alma, tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe, e folga; mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?” (Lc 12.18-21). Ele era livre para planejar, mas não para realizar; desse mesmo modo é você.

O MITO DA LIBERDADE ÉTICA

Mas o livre arbítrio é citado como um importante fator na tomada de decisões MORAIS. Diz-se que a vontade do homem é livre para escolher entre o bem e o mal. Mas devemos perguntar novamente: Ela é livre do quê? Ela é livre para escolher o quê?
A vontade do homem é a sua capacidade de escolher entre alternativas. A sua vontade, de fato, decide qual a sua ação entre um certo número de opções. Você tem a faculdade de dirigir seus próprios pensamentos, palavras e feitos. Suas decisões não são formadas por uma força externa, mas internas, em você mesmo. Nenhum homem é compelido a agir contrário à sua vontade, nem forçado a dizer aquilo que não quer. Sua vontade guia suas ações.
Isso, entretanto, não significa que sua capacidade de decidir está livre de qualquer influência. Você escolhe com base no seu entendimento, sentimentos, gestos e desgostos, e seus anseios. Em outras palavras: sua vontade não é livre de você mesmo! Suas escolhas são determinadas pelo seu próprio caráter básico. Sua vontade não é independente da sua natureza, mas escrava dela. Sua escolha não forma o seu caráter, mas o seu caráter guia a sua escolha. A vontade é inclinada àquilo que você conhece, sente, ama e deseja. Você sempre escolhe com base em sua disposição, de acordo com a condição do seu coração.
É apenas por esta razão que sua vontade não é livre para fazer o bem. Sua vontade é escrava do seu coração é mau. “Viu o Senhor que a maldade do homem se havia multiplicado na terra, e que era CONTINUAMENTE MAL TODO DESÍGNIO do seu coração” (Gn 6,5), “Não há quem faça o bem, não há nem um sequer” (Rm 3.12), “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto, quem o conhecerá?”(Jr 17.9). Não há força que obrigue o homem a pecar contra sua vontade, entretanto os descendentes de Adão são tão maus que sempre escolhem o mal.
As suas decisões são moldadas pelo seu entendimento, e a Bíblia diz que todos os homens “se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-lhes o coração insensato” (Rm 3.11). Suas concupiscências desejam ardentemente o pecado; portanto, você não pode escolher a Deus. Escolher a Deus é contrário à natureza humana. Se você decidisse obedecer a Deus, seria o resultado de uma compulsão externa. Mas você é livre para escolher, e por isso sua escolha está escravizada à sua própria má natureza.
Se carne fresca e salada fossem colocadas diante de um leão faminto, ele escolheria a carne. É a sua natureza que dita qual a sua escolha. É desse mesmo modo com o homem. A vontade do homem é livre da força exterior, mas não é livre dos pendores da natureza humana. E este pendor é contra Deus (Rm 8.7). A capacidade de escolhas do coração do homem é livre para escolher qualquer coisa que o coração do homem assim ditar; assim, não existe a possibilidade de um homem escolher agradar a Deus sem que haja a prévia operação a Sua graça divina.
Aquilo que a maioria entende por livre arbítrio é a idéia de que o homem é neutro, e, portanto, capaz de escolher tanto o bem quanto o mal. Isto simplesmente não é verdade. O arbítrio humano, assim como toda a natureza humana, é inclinado SÓ e CONTINUAMENTE para o mal. Jeremias indagou: “pode o etíope mudar a sua pele, ou o leopardo as suas manchas? Nesse caso também vós podereis fazer o bem, sendo ensinados a fazer o mal” (Jr 13.23). É impossível. É contrário à natureza. Por isso que os homens precisam desesperadamente da transformação sobrenatural de suas naturezas, de outro modo seus desejos estão escravizados na escolha do mal.
A despeito da grande exaltação que é dada ao “livre arbítrio”, temos visto que a vontade do homem não é livre para escolher um curso contrário aos propósitos de Deus, nem livre para agir contrária à sua própria natureza moral. Sua vontade não determina nem os acontecimentos nem as circunstâncias de sua vida. Escolhas éticas não são tomadas por uma mente neutra, mas são ditadas sempre pelas características de sua personalidade.

O MITO DA LIBERDADE ESPIRITUAL

Entretanto, muitos asseveram que a vontade humana faz a escolha final entre a vida e a morte espiritual. Aqui a vontade é totalmente livre para escolher ou rejeitar a vida eterna oferecida por Jesus Cristo. Dizem que Deus concederá um novo coração a todos que, pelo poder de seu próprio livre arbítrio, desejarem aceitar a Jesus Cristo.
Não pode haver dúvida que aceitar a Jesus Cristo é um ato da vontade humana. Isto é freqüentemente denominado de “fé”. Mas como podem os homens vir de boa vontade para receber ao Senhor? É comumente respondido: “pela disposição de seu próprio livre arbítrio”. Mas como pode ser isso? Jesus é o Profeta, e recebê-lO significa acreditar em tudo o que Ele diz. Em Jo 8.41-45 Jesus deixa claro que você é nascido de Satanás. Este pai maligno odeia a verdade e transmitiu esta mesma inclinação a seu coração. Por isso disse Jesus: “Porque vos digo a verdade e não me credes” (Jo 8.45). Como pode a vontade humana brotar do homem e decidir naquilo que a mente humana odeia e nega?
Aceitar a Jesus significa, adicionalmente, acolhê-lO como sacerdote - isto é: recorrer a Ele e Dele depender para obter a paz com Deus pelo Seu sacrifício e intercessão. Paulo nos diz que a mente com a qual nascemos é hostil a Deus (Rm 8.7). Como pode a vontade escapar da influência da natureza humana, que nasceu com uma violenta inimizade contra Deus? Seria insano para a vontade escolher a paz quando cada osso e gota de sangue clama por rebelião?
Então, receber a Cristo significa também aclamá-lO como REI. Significa obedecer a todos os Seus mandamentos, confessar Seu direito de governar, e adorar diante do Seu trono. Mas a mente, as emoções e os desejos humanos clamam todos: “Não queremos que este reine sobre nós!” (Lc 19.14). Se todo o meu ser odeia Sua verdade, odeia Seu governo e odeia a paz com Deus, como pode a minha vontade ser responsável por receber a Jesus? Como pode tal pecador ter fé?
Não é a vontade humana, mas a graça de Deus que deve ser exaltada por conceder ao pecador um novo coração. A menos que Deus mude o coração e crie um novo espírito de paz, em verdade e submissão, o homem não pode decidir-se por Jesus Cristo e pela vida eterna Nele. É preciso ter um novo coração antes que o homem possa crer, ou de outro modo a vontade do homem está desesperadamente escravizada à maligna natureza humana - mesmo quanto à conversão. Jesus disse: “Não te maravilhes de ter dito: NECESSÁRIO vos é nascer de novo” (Jo 3.7). Se você não o for, jamais verá o Seu Reino.
Leia Jo 1.12 e 13. Lá é dito que aqueles que crêem em Jesus nasceram, não da “vontade do homem, mas de Deus”. Do mesmo modo que a sua vontade não é a responsável por você ter vindo ao mundo, ela não é a responsável pelo seu novo nascimento. É ao seu Criador que você deve ser agradecido por sua vida, e “se alguém está em Cristo, é nova criatura” (2 Co 5.17). Quem jamais escolheu ter sido criado? Quando Lázaro ressuscitou da morte ele decidiu responder à chamada de Cristo, mas não pôde decidir ter vida. Assim disse Paulo em Efésios 2.4,5: “Estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (Pela graça sois salvos)”. A fé é o primeiro ato de uma vontade tornada nova pelo Santo Espírito. Receber a Cristo é um ato tão humano quanto a respiração, mas é necessário primeiro que Deus tenha concedido vida.
Não é de admirar que Martinho Lutero tenha escrito um livro intitulado Nascido Escravo, que ele considerou um de seus mais importantes tratados. A vontade está presa às cadeias da maligna natureza humana. Você, que exalta o livre arbítrio como um grande poder, está apegado a uma raiz de soberba. O homem, como um pecador perdido, está definitivamente sem socorro e esperança. A vontade do homem não oferece esperança. Foi a vontade de escolher o fruto proibido que nos atirou na miséria. Somente o poder da graça de Deus pode oferecer livramento. Lance-se à misericórdia de Deus para a salvação. Rogue ao Espírito de Graça para que Ele crie um novo espírito dentro de você.

A Historia De Sadako Sasaki


Sadako e o TSURU da Paz

Uma crença popular ficou associada a uma história que aconteceu no pós-guerra depois da explosão das bombas nucleares que atingiram milhares de civis, mulheres, idosos, e muitas crianças...
Uma dessas crianças chamava-se Sadako Sasaki, que com dois anos de idade vivia a uma distância considerável do local da explosão. Sadako sobreviveu sem aparentar efeitos nocivos e viveu uma infância feliz, a brincar.
Dez anos se passaram e Sadako cresceu forte, sensível e bonita. Aos doze anos Sadako gostava muito de correr. Um dia, muito cansada, caiu. Foi levada para o hospital onde descobriram que tinha Leucemia, denominada na altura como "Doença da Bomba", pois se tinha desenvolvido devido a exposição à radiação.
Uma vez no Hospital, todos os dias a sua melhor amiga levava bonitos papéis e a ensinou a dobrar o pássaro TSURU. Juntas dobravam, e juntas falavam da lenda dos 1000 TSURUS, quem os fizer o seu desejo se realizará, assim o dizem. Por cada TSURU dobrado, o desejo era sempre o mesmo - para ficar bem.
A menina Sadako mais tarde decidiu que, mesmo com muito esforço, terminaria os mil TSURUS pensando e pedindo para que nunca mais nenhuma criança tivesse que sofrer os males da guerra.
No dia 25 de Outubro de 1955, Sasako dobrou o seu último TSURU nº 644, não resistiu à doença e nesse dia se tornou mais um dos muitos acidentes de uma guerra que tinha terminado dez anos atrás.

Os seus colegas da escola acabaram os restantes 366 TSURUS que faltavam para homenagear a memória e pedido de Sadako e participaram do seu desejo de que bombas de destruição massiva não seriam utilizadas novamente. Os 39 colegas de turma da menina Sadako conseguiram mobilizar mais de 3000 escolas no Japão e nove de outros países e assim conseguiram juntar a quantia necessária para a construção do "Monumento das crianças à Paz"(1958), localizado no parque da Paz, em Hiroxima.
Ficou um monumento para homenagear Sadako, tal como todas as crianças que morreram devido à guerra, que mais tarde se tornou um símbolo internacional da Paz.

Todos os anos, milhares de crianças visitam o memorial trazendo cadeias de TSURUS dobrados para colocar na sua base. Cada um TSURU é uma oração e o desejo de milhares pela Paz.


A guerra tem efeitos duradouros. Muito tempo depois da agressão ter cessado os efeitos negativos continuam. O Japão é apenas um dos inúmeros países que continua a ser atormentado pelos efeitos das bombas atómicas que foram lançadas sobre Hiroshima e Nagasaki. A história de Sadako Sasaki desperta para a discussão sobre a necessidade de Paz, nomeadamente para as crianças.

Via: Pastor João nogueira de lima 

domingo, 8 de julho de 2012

The Name of God: Jehovah?


A few days ago, a reader of this blog and a former student asked me to explain the origin of the name Jehovah. I always welcome questions from readers and when a question is of general interest, I try to write a post and provide an answer that will benefit the general public.
First, let me remind readers that I have already written several posts on the divine name. The following posts deal with the name of God:
The name Jehovah is not the real name of God. Let me explain. The word Jehovah, a popular English name used by Christians to identify the God of the Old Testament, was not used until after 1278 A.D.
In the Hebrew Bible, the name of God is expressed by four consonants: YHWH. These four consonants are also known in academic circles as the Tetragrammaton. The name of God was revealed to Moses on Mount Sinai:
13 Then Moses said to God, “If I come to the people of Israel and say to them, ‘The God of your fathers has sent me to you,’ and they ask me, ‘What is his name?’ what shall I say to them?”
14 God said to Moses, “I AM WHO I AM.” And he said, “Say this to the people of Israel, ‘I AM has sent me to you.’”
15 God also said to Moses, “Say this to the people of Israel, ‘The LORD, the God of your fathers, the God of Abraham, the God of Isaac, and the God of Jacob, has sent me to you’: this is my name for ever, and thus I am to be remembered throughout all generations” (Exodus 3:13-15 RSV).
When God sent Moses back to Egypt to bring the people out of their oppression, God told Moses: “Say this to the people of Israel, ‘The LORD has sent me to you’: this is my name for ever, and thus I am to be remembered throughout all generations” (Exodus 3:15). In Hebrew the name “the LORD” is YHWH.
Over the centuries, the Jewish community has avoided using or pronouncing the divine name in public. Thus, when reading the name of God in Hebrew, the Masoretes wrote the four consonants YHWH and inserted the vowels of the Hebrew word Adonai, a word that means “the Lord.”
The name Jehovah is a hybrid name. The name was formed by the use of the Tetragrammaton YHWH with the vowels of Adonai and the result was YeHoWaH. This hybrid name became the basis for the Latinized name Jehovah.
The name Jehovah was not known until sometime after 1278 when a Dominican monk by the name of Raymundus Martini, a Spaniard, first used it in his book Pugeo Fidei. The name Jehovah appeared in English when William Tyndale translated the book of Moses in 1530. Thus, the name Jehovah is an artificial creation that was not used until the Middle Ages. It does not reflect an accurate rendering of the divine name in the Hebrew Bible and its use should be avoided.
Most Christian Bibles today follow the example of the Septuagint, the Greek translation of the Old Testament, and of the Vulgate, the Latin translation of the Bible by Jerome. The Septuagint translated the Tetragrammaton YHWH by Kurios, “Lord” and the Vulgate rendered the divine name as Dominus, “Lord.”
The name Jehovah appears in the King James Bible in four places: Exodus 6:3Psalm 83:18Isaiah 12:2; and Isaiah 26:4. The poetic form of the name, Yah (or Jah in the KJV) appears in Psalm 68:4. The divine name appears in several passages in the Bible compound with other words: “Jehovahjireh” (Genesis 22:14 KJV), “Jehovahnissi” (Exodus 17:15 KJV), and “Jehovahshalom” (Judges 6:24 KJV).
Most modern English translations follow orthodox Jewish tradition and avoid using the divine name. Instead, these translations substitute the word “the LORD” for the name Yahweh. The following are the usages of the divine name in most English Bibles:
1. The word “God” translates the Hebrew name Elohim.
2. The word “GOD” translates the divine name Yahweh.
3. The word “Lord” translates the Hebrew word Adonai.
4. The Word “LORD” translates the divine name Yahweh.
I respect my Jewish readers who refrain from using the divine name as a way of honoring God. This reluctance to use the divine name reflects their love and reverence for God and a recognition of the holiness of God’s name. Instead of using the divine name, they use “Adonai,” and “Hashem,” a Hebrew word meaning “The Name.”
As a Christian, however, I believe that this reluctance to pronounce the divine name goes contrary to God’s own wishes. God said to Moses:
“Say this to the Israelites: Yahweh, the God of your fathers, the God of Abraham, the God of Isaac, and the God of Jacob, has sent me to you. This is My name forever; this is how I am to be remembered in every generation (Exodus 3:15 HCSB).
God clearly tells Moses that he wants to be remembered forever by his name. However, if we do not call God by his name, how can people know him by his name?
The Psalmist wrote: “Sing to God! Sing praises to His name. His name is Yahweh.” (Psalm 68:4 HCSB).
The Psalmist also wrote: “Proclaim with me the greatness of Yahweh, let us acclaim his name together (Psalm 34:3 NJB).
To sing praises to God’s name and to acclaim his name requires the worshiper to know God’s name and to use it and pronounce his name aloud.
The prophet Joel wrote: “Everyone who calls on the name of Yahweh will be saved” (Joel 2:32 HCSB). However, how can people call upon the name of God when the name of God is not used?
Christians should avoid using the name Jehovah because it does not provide an accurate translation of the Hebrew name for God. And, although I am going against the majority of Biblical scholars on this issue, I believe we should take seriously God’s desire that he wants to be remembered forever by his name.
If Christians and Jews are to use the divine name, it must be done so with reverence, for we must remember God’s own admonition: “You shall not misuse the name of Yahweh your God, for Yahweh will not leave unpunished anyone who misuses his name” (Exodus 20:7 NJB).
Other Posts on the Names of God
Claude Mariottini
Professor of Old Testament
Northern Baptist Seminary
 



About Claude Mariottini

I have been Professor of Old Testament at Northern Baptist Theological Seminary since 1988. Prior to my time at Northern, I served at Southwest Baptist Seminary. Born in Brazil, I came to the US in 1963. I have a passion for the Word of God and walking alongside others as we seek to more fully understand it. I graduated from California Baptist College, Golden Gate Baptist Seminary, and The Southern Baptist Theological Seminary. Additional graduate work was completed at the Graduate Theological Union.

domingo, 1 de julho de 2012

Está pensando em divorciar? Leia esse texto antes...



Naquela noite, enquanto minha esposa servia o jantar, eu segurei sua mão e disse: “Tenho algo importante para te dizer”. Ela se sentou e jantou sem dizer uma palavra. Pude ver sofrimento em seus olhos.

De repente, eu também fiquei sem palavras. No entanto, eu tinha que dizer a ela o que estava pensando. Eu queria o divórcio. E abordei o assunto calmamente.

Ela não parecia irritada pelas minhas palavras e simplesmente perguntou em voz baixa: “Por quê?”

Eu evitei respondê-la, o que a deixou muito brava. Ela jogou os talheres longe e gritou “você não é homem!” Naquela noite, nós não conversamos mais. Pude ouvi-la chorando. Eu sabia que ela queria um motivo para o fim do nosso casamento. Mas eu não tinha uma resposta satisfatória para esta pergunta. O meu coração não pertencia a ela mais e sim a Jane. Eu simplesmente não a amava mais, sentia pena dela.

Me sentindo muito culpado, rascunhei um acordo de divórcio, deixando para ela a casa, nosso carro e 30% das ações da minha empresa.

Ela tomou o papel da minha mão e o rasgou violentamente. A mulher com quem vivi pelos últimos 10 anos se tornou uma estranha para mim. Eu fiquei com dó deste desperdício de tempo e energia, mas eu não voltaria atrás do que disse, pois amava a Jane profundamente. Finalmente ela começou a chorar alto na minha frente, o que já era esperado. Eu me senti libertado enquanto ela chorava. A minha obsessão por divórcio nas últimas semanas finalmente se materializava e o fim estava mais perto agora.

No dia seguinte, eu cheguei em casa tarde e a encontrei sentada na mesa escrevendo. Eu não jantei, fui direto para a cama e dormi imediatamente, pois estava cansado depois de ter passado o dia com a Jane.

Quando acordei no meio da noite, ela ainda estava sentada à mesa, escrevendo. Eu a ignorei e voltei a dormir.

Na manhã seguinte, ela me apresentou suas condições: ela não queria nada meu, mas pedia um mês de prazo para conceder o divórcio. Ela pediu que durante os próximos 30 dias a gente tentasse viver juntos de forma mais natural possível. As suas razões eram simples: o nosso filho faria seus exames no próximo mês e precisava de um ambiente propício para preparar-se bem, sem os problemas de ter que lidar com o rompimento de seus pais.

Isso me pareceu razoável, mas ela acrescentou algo mais. Ela me lembrou do momento em que eu a carreguei para dentro da nossa casa no dia em que nos casamos e me pediu que durante os próximos 30 dias eu a carregasse para fora da casa todas as manhãs. Eu então percebi que ela estava completamente louca, mas aceitei sua proposta para não tornar meus próximos dias ainda mais intoleráveis.

Eu contei para a Jane sobre o pedido da minha esposa e ela riu muito e achou a idéia totalmente absurda. “Ela pensa que impondo condições assim vai mudar alguma coisa; melhor ela encarar a situação e aceitar o divórcio” – disse Jane em tom de gozação.

Minha esposa e eu não tínhamos nenhum contato físico havia muito tempo, então, quando eu a carreguei para fora da casa, no primeiro dia, foi totalmente estranho. Nosso filho nos aplaudiu dizendo “O papai está carregando a mamãe no colo!” Suas palavras me causaram constrangimento. Do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa, eu devo ter caminhado uns 10 metros carregando minha esposa no colo. Ela fechou os olhos e disse baixinho “Não conte para o nosso filho sobre o divórcio” Eu balancei a cabeça mesmo discordando e então a coloquei no chão assim que atravessamos a porta de entrada da casa. Ela foi pegar o ônibus para o trabalho e eu dirigi para o escritório.

No segundo dia, foi mais fácil para nós dois. Ela se apoiou no meu peito, eu senti o cheiro do perfume que ela usava. Eu então percebi que há muito tempo não prestava atenção a essa mulher. Ela certamente tinha envelhecido nestes últimos 10 anos, havia rugas no seu rosto, seu cabelo estava ficando fino e grisalho. O nosso casamento teve muito impacto nela. Por uns segundos, cheguei a pensar no que havia feito para ela estar neste estado.

No quarto dia, quando eu a levantei, senti uma certa intimidade maior com o corpo dela. Esta mulher havia dedicado 10 anos da vida dela a mim.

No quinto dia, a mesma coisa. Eu não disse nada a Jane, mas ficava a cada dia mais fácil carregá-la do nosso quarto à porta da casa. Talvez meus músculos estejam mais firmes com o exercício, pensei.

Certa manhã, ela estava tentando escolher um vestido. Ela experimentou uma série deles, mas não conseguia achar um que servisse. Com um suspiro, ela disse “Todos os meus vestidos estão grandes para mim”. Eu então percebi que ela realmente havia emagrecido bastante, daí a facilidade em carregá-la nos últimos dias.

A realidade caiu sobre mim com uma ponta de remorso… ela carrega tanta dor e tristeza em seu coração….. Instintivamente, eu estiquei o braço e toquei seus cabelos.

Nosso filho entrou no quarto neste momento e disse “Pai, está na hora de você carregar a mamãe”. Para ele, ver seu pai carregando sua mãe todas as manhãs tornou-se parte da rotina da casa. Minha esposa abraçou nosso filho e o segurou em seus braços por alguns longos segundos. Eu tive que sair de perto, temendo mudar de idéia agora que estava tão perto do meu objetivo. Em seguida, eu a carreguei em meus braços, do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa. Sua mão repousava em meu pescoço. Eu a segurei firme contra o meu corpo. Lembrei-me do dia do nosso casamento.

Mas o seu corpo tão magro me deixou triste. No último dia, quando eu a segurei em meus braços, por algum motivo não conseguia mover minhas pernas. Nosso filho já tinha ido para a escola e eu me vi pronunciando estas palavras: “Eu não percebi o quanto perdemos a nossa intimidade com o tempo”.

Eu não consegui dirigir para o trabalho… fui até o meu novo futuro endereço, saí do carro apressadamente, com medo de mudar de idéia… Subi as escadas e bati na porta do quarto. A Jane abriu a porta e eu disse a ela “Desculpe, Jane. Eu não quero mais me divorciar”.

Ela olhou para mim sem acreditar e tocou na minha testa “Você está com febre?” Eu tirei sua mão da minha testa e repeti.” Desculpe, Jane. Eu não vou me divorciar.Meu casamento ficou chato porque nós não soubemos valorizar os pequenos detalhes da nossa vida e não por falta de amor. Agora eu percebi que desde o dia em que carreguei minha esposa no dia do nosso casamento para nossa casa, eu devo segurá-la até que a morte nos separe”.

A Jane então percebeu que era sério. Me deu um tapa no rosto, bateu a porta na minha cara e pude ouvi-la chorando compulsivamente. Eu voltei para o carro e fui trabalhar.

Na loja de flores, no caminho de volta para casa, eu comprei um buquê de rosas para minha esposa. A atendente me perguntou o que eu gostaria de escrever no cartão. Eu sorri e escrevi: “Eu te carregarei em meus braços todas as manhãs até que a morte nos separe”.

Naquela noite, quando cheguei em casa, com um buquê de flores na mão e um grande sorriso no rosto, fui direto para o nosso quarto onde encontrei minha esposa deitada na cama – morta.

Minha esposa estava com câncer e vinha se tratando a vários meses, mas eu estava muito ocupado com a Jane para perceber que havia algo errado com ela. Ela sabia que morreria em breve e quis poupar nosso filho dos efeitos de um divórcio – e prolongou a nossa vida juntos proporcionando ao nosso filho a imagem de nós dois juntos toda manhã. Pelo menos aos olhos do meu filho, eu sou um marido carinhoso.

Os pequenos detalhes de nossa vida são o que realmente contam num relacionamento. Não é a mansão, o carro, as propriedades, o dinheiro no banco. Estes bens criam um ambiente propício a felicidade, mas não proporcionam mais do que conforto. Portanto, encontre tempo para ser amigo de sua esposa, do seu marido, façam pequenas coisas um para o outro para mantê-los próximos e íntimos.

Tenham um casamento real e feliz! Um casamento centrado em Cristo é um casamento que dura uma vida toda. (Recebi o texto acima. Não sei quem escreveu. Acho, também, que pouco importa se é um relato real ou fictício. Por isso resolvi publicar aqui. Se salvar do divórcio um casamento fragilizado, terá valido a pena).


Autor: Desconhecido
Fonte:http://libertosdoopressor.blogspot.com.br
Via: Pastor João Nogueira  de Lima

sábado, 30 de junho de 2012

As quatro mensagens do profeta Ageu



Priorizando Deus e Seu Reino 
Ageu é um profeta do período pós-exílico (ano 520 a.C.) e exortou o povo de Jerusalém que retornara da Babilônia por decreto do imperador Ciro (539 a.C.) a reconstruir o Templo do Senhor (saqueado pelos babilônios setenta anos antes) e o calendário litúrgico – adoração, festas religiosas e os sacrifícios. A primeira leva a sair da Babilônia e chegar a Jerusalém foi chefiada por Sesbazar ( Esdras 1:5-11) e lançou a fundação do novo templo. No entanto esse primeiro projeto não foi em frente devido a dificuldades de sobrevivência do povo de Jerusalém cercada de estrangeiros hostis , pela seca e péssima colheita. Uma segunda leva de judeus vindo da Babilônia e sob a liderança de Zorobabel e Josué chegou e foram inspirados pelos profetas Ageu e Zacarias a um segundo projeto de reconstrução do Templo. O templo simbolizava a presença do Senhor no meio do seu povo, estimulando-o a seguir os mandamentos, inspirar a verdadeira adoração ao Senhor fazendo recordar a todos a aliança de Deus com Israel.

O problema no tempo de Ageu é que o povo naquela época estava mais focado em reerguer suas próprias casas (seu conforto) do que o próprio Templo (vida religiosa e de relação com Deus). Então, Deus envia quatro mensagens através de Ageu:

Primeira mensagem – Ageu 1:1-11

1 No primeiro dia do sexto mês do segundo ano do reinado de Dario, a palavra do SENHOR veio por meio do profeta Ageu ao governador de Judá, Zorobabel, filho de Sealtiel, e ao sumo sacerdote Josué, filho de Jeozadaque, dizendo:2 “Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Este povo afirma: ‘Ainda não chegou o tempo de reconstruir a casa do SENHOR’ ”.3 Por isso, a palavra do SENHOR veio novamente por meio do profeta Ageu:4 “Acaso é tempo de vocês morarem em casas de fino acabamento, enquanto a minha casa continua destruída?”

Eram casas de fino acabamento, provavelmente de madeiras caras talvez até as originalmente compradas para construção do templo, conforme Esdras 3:7 :7 Então eles deram dinheiro aos pedreiros e aos carpinteiros, e deram comida, bebida e azeite ao povo de Sidom e de Tiro, para que, pelo mar, trouxessem do Líbano para Jope toras de cedro. Isso tinha sido autorizado por Ciro, rei da Pérsia. Esdras 3

E Deus faz admoestação ao povo através de Ageu: 5 Agora, assim diz o SENHOR dos Exércitos: “Vejam aonde os seus caminhos os levaram. 6 Vocês têm plantado muito, e colhido pouco. Vocês comem, mas não se fartam. Bebem, mas não se satisfazem. Vestem-se, mas não se aquecem. Aquele que recebe salário, recebe-o para colocá-lo numa bolsa furada”.7 Assim diz o SENHOR dos Exércitos: “Vejam aonde os seus caminhos os levaram! O Senhor indica o que o povo deveria fazer para voltar a usufruir das bençãos de Deus:8 Subam o monte para trazer madeira. Construam o templo, para que eu me alegre e nele seja glorificado”, diz o SENHOR.

A Repreensão.

9 “Vocês esperavam muito, mas, eis que veio pouco. E o que vocês trouxeram para casa eu dissipei com um sopro. E por que o fiz?”, pergunta o SENHOR dos Exércitos. “Por causa do meu templo, que ainda está destruído, enquanto cada um de vocês se ocupa com a sua própria casa. 10 Por isso, por causa de vocês, o céu reteve o orvalho e a terra deixou de dar o seu fruto. 11 Nos campos e nos montes provoquei uma seca que atingiu o trigo, o vinho, o azeite e tudo mais que a terra produz, e também os homens e o gado. O trabalho das mãos de vocês foi prejudicado”.
A reação dos lideres e do povo - o sermão de Ageu produziu impacto forte no povo que logo iniciou a reconstrução do Templo.

12 Zorobabel, filho de Sealtiel, o sumo sacerdote Josué, filho de Jeozadaque, e todo o restante do povo obedeceram à voz do SENHOR, o seu Deus, por causa das palavras do profeta Ageu, a quem o SENHOR, o seu Deus, enviara. E o povo temeu o SENHOR.13 Então Ageu, o mensageiro do SENHOR, trouxe esta mensagem do SENHOR para o povo: “Eu estou com vocês”, declara o SENHOR. 14 Assim o SENHOR encorajou o governador de Judá, Zorobabel, filho de Sealtiel, o sumo sacerdote Josué, filho de Jeozadaque, e todo o restante do povo, e eles começaram a trabalhar no templo do SENHOR dos Exércitos, o seu Deus,15 no vigésimo quarto dia do sexto mês do segundo ano do reinado de Dario.
Segunda mensagem – ter coragem no Senhor e promessa de paz- Ageu 2:1-9

No entanto, devido à escassez ou desperdício de recursos, a reconstrução do Templo não o deixou com a mesma glória do original como no tempo de Salomão.

1 No vigésimo primeiro dia do sétimo mês, veio a palavra do SENHOR por meio do profeta Ageu:2 “Pergunte o seguinte ao governador de Judá, Zorobabel, filho de Sealtiel, ao sumo sacerdote Josué, filho de Jeozadaque, e ao restante do povo: 3 Quem de vocês viu este templo em seu primeiro esplendor? Comparado a ele, não é como nada o que vocês vêem agora?

Mas Deus vem em socorro de Zorobabel e Josué para animá-los e garantir que também encherá de gloria este segundo Templo como nos dias de Salomão

4 “Coragem, Zorobabel”, declara o SENHOR. “Coragem, sumo sacerdote Josué, filho de Jeozadaque. Coragem! Ao trabalho, ó povo da terra!”, declara o SENHOR. “Porque eu estou com vocês”, declara o SENHOR dos Exércitos. 5 “Esta é a aliança que fiz com vocês quando vocês saíram do Egito: Meu espírito está entre vocês. Não tenham medo”.6 Assim diz o SENHOR dos Exércitos: “Dentro de pouco tempo farei tremer o céu, a terra, o mar e o continente. 7 Farei tremer todas as nações, as quais trarão para cá os seus tesouros,a e encherei este templo de glória”, diz o SENHOR dos Exércitos. 8 “Tanto a prata quanto o ouro me pertencem”, declara o SENHOR dos Exércitos. 9 “A glória deste novo templo será maior do que a do antigo”, diz o SENHOR dos Exércitos. “E neste lugar estabelecerei a paz”, declara o SENHOR dos Exércitos.


Terceira mensagem – apelo à santidade, consciência pura – Ageu 2:10-19

Deus conclama para que o povo tenha uma consciência pura, que o povo se santifique antes de fazer a obra do Senhor no Templo. E faz algumas perguntas:

A primeira pergunta de Deus

10 No vigésimo quarto dia do nono mês ( época em que se esperavam as primeiras chuvas que regariam a nova safra), no segundo ano do reinado de Dario, a palavra do SENHOR veio ao profeta Ageu:11 Assim diz o SENHOR dos Exércitos: “Faça aos sacerdotes a seguinte pergunta sobre a Lei: 12 Se alguém levar carne consagrada na borda de suas vestes, e com elas tocar num pão, ou em algo cozido, ou em vinho, ou em azeite ou em qualquer comida,
isso ficará consagrado?” Os sacerdotes responderam: “Não”.

Ou seja , a santificação não é transmitida às coisas que a carne toca.

Em seguida Deus faz a segunda pergunta:

13 Em seguida perguntou Ageu: “Se alguém ficar impuro por tocar num cadáver e depois tocar em alguma dessas coisas, ela ficará impura?” “Sim”, responderam os
sacerdotes, “ficará impura.”Ageu 2

Ou seja, algo contaminado que toque algo santificado contamina o santificado.

14 Ageu transmitiu esta resposta do SENHOR: “É o que acontece com este povo e com esta nação. Tudo o que fazem e tudo o que me oferecem é impuro.15 “Agora prestem atenção; de hoje em diante reconsiderem. Em que condições vocês viviam antes que se colocasse pedra sobre pedra no templo do SENHOR? Ageu 2

Deus quer ensinar que a pureza não pode ser transferida mas a contaminação, sim. E convida o povo à santificação fazendo promessas de bênçãos.

16 Quando alguém chegava a um monte de trigo procurando vinte medidas, havia apenas dez. Quando alguém ia ao depósito de vinho para tirar cinqüenta medidas, só encontrava vinte.
17 Eu destruí todo o trabalho das mãos de vocês, com mofo, ferrugem e granizo, mas vocês não se voltaram para mim”, declara o SENHOR. 18 “A partir de hoje, vigésimo quarto dia do nono mês, atentem para o dia em que os fundamentos do templo do SENHOR foram lançados. Reconsiderem: 19 ainda há alguma semente no celeiro? Até hoje a videira, a figueira, a romeira e a oliveira não têm dado fruto. Mas, de hoje em diante, abençoarei vocês.”Ageu 2

Quarta mensagem – Zorobabel – servo davídico e anel de selar – Ageu 2:20-23

20 A palavra do SENHOR veio a Ageu pela segunda vez, no vigésimo quarto dia do nono mês:
21 “Diga a Zorobabel, governador de Judá, que eu farei tremer o céu e a terra.
22 Derrubarei tronos e destruirei o poder dos reinos estrangeiros. Virarei os carros e os seus condutores; os cavalos e os seus cavaleiros cairão, cada um pela espada do seu companheiro.
23 “Naquele dia”, declara o SENHOR dos Exércitos, “eu o tomarei, meu servo Zorobabel, filho de Sealtiel”, declara o SENHOR, “e farei de você um anel de selar, porque o tenho escolhido”, declara o SENHOR dos Exércitos. Ageu 2

A designação de Zorobabel como “anel de selar” do Senhor cancelava a maldição pronunciada por Jeremias sobre o rei Jeoaquim e seus descendentes (Jeremias 22:24-30). A família davídica tendo sua autoridade restaurada retomava a linhagem messiânica de Judá (Mateus1:11-12). Deus assim confirmava Israel com povo eleito, reacendia as expectativas messiânicas entre o povo e garantia as promessas da aliança. Deus conclamava os judeus a terem confiança no futuro.

Boa meditação!



Autor: Jorge Wilson 
fonte:http://www.ibmorumbi.com.br/intercessao/view.asp?CID=1&ID=464
via: pastor joão nogueira de lima